O Estágio Unopar
Por: Jorge Rebelo • 11/5/2022 • Trabalho acadêmico • 3.241 Palavras (13 Páginas) • 132 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 10
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 12
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 14
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 16
6 PLANOS DE AULA 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS 23
INTRODUÇÃO
O presente texto é resultado de minha pesquisa e análise do artigo intitulado “A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem” de Juares da Silva Thiensen. Com o objetivo de pautar os pontos mais relevantes para a elaboração deste relatório.
A discussão sobre a temática da interdisciplinaridade vem sendo tratada mediante dois grandes enfoques principais: o epistemológico e o pedagógico, assuntos quais irei debater no decorrer deste relatório, mostrando suas devidas importâncias para o meio educacional.
A necessidade da interdisciplinaridade do desenvolvimento na socialização da aprendizagem no campo educativo vem sendo discutida por vários autores, principalmente por aqueles que realizam pesquisas com base nas teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas. O que trará, sem dúvidas, conhecimentos diversificados para enriquecer ainda mais a bagagem teórica contida neste relatório.
De modo geral, a interdisciplinaridade busca responder à necessidade de superação da visão fragmentada nos processos de produção e socialização, o que torna ainda mais saboroso o desenvolver deste trabalho.
- LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Origem e conceitos de interdisciplinaridade
Tendo seu surgimento no final do século passado, a interdisciplinaridade tem como enfoque principal (segundo Gadotti, 2004) o setor teórico-metodológico ou gnosiológico, por conta do surgimento de uma necessidade encontrada de forma acentuada nos campos das ciências humanas e da educação.
Suas origens sofreram influencias diante das obras de grandes pensadores renascentistas como Galileu, Bacon, Descartes, Newton, Darwin entre outros. Neste período, houve uma grande fragmentação nas ciências, resultando em uma especialização das mesmas. Nos dias de hoje, no entanto, a interdisciplinaridade vem emergindo na perspectiva da dialogicidade e da integração das ciências, tentando construir um rompimento no caráter de hiperespecialização e com a separação dos saberes científico.
No que diz respeito à definição de conceitos, ou de um conceito, para a interdisciplinaridade, tudo parece ainda estar “engatinhando”. Todas as demandas que visam por uma definição mais centralizada e unívoca devem ser a principio rejeitas, por se tratar de propostas que inevitavelmente ainda estão sendo desenvolvidas a partir de culturas disciplinares já (ou pré) existentes, o que acaba pondo limites aos objetivos de sua abrangência.
Os enfoques teóricos colocados pelos vários autores que contribuem para o crescimento da interdisciplinaridade deixam claro que as ciências em geral, tanto quanto a educação não põe em xeque a dimensão disciplinar do saber em suas etapas de investigação, produção e socialização.
Nas palavras de Japiassu:
Podemos dizer que nos reconhecemos diante de um empreendimento interdisciplinar todas as vezes que ele conseguir incorporar os resultados de várias especialidades, que tomar de empréstimo a outras disciplinas certos instrumentos e técnicas metodológicos, fazendo uso dos esquemas conceituais e das análises que se encontram nos diversos ramos do saber, a fim de fazê-los integrarem e convergirem, depois de terem sido comparados e julgados. Donde podermos dizer que o papel específico da atividade interdisciplinar consiste, primordialmente, em lançar uma ponte para ligar as fronteiras que haviam sido estabelecidas anteriormente entre as disciplinas com o objetivo preciso de assegurar a cada uma seu caráter propriamente positivo, segundo modos particulares e com resultados específicos.
(1976, p. 75)
Epistemologia, ciência e interdisciplinaridade.
Certas concepções cientificas matem sua essência por se recusarem ao claustro disciplinar (Morin, 2005). A especialização do conhecimento cientifico é uma ocorrência que nada tem de acidental, é uma condição de possibilidade do próprio avanço do saber, expressões das exigências analíticas que compõem o programa de desenvolvimento da ciência.
No entanto, o avanço dos diversos campos científicos, principalmente em meados do século XX, vem precisando muito mais da relação reciproca e da fertilização heurística de umas disciplinas por outras, da mudança de conceitos, de problematizações e metodologias. Existe uma serie de inteligências interdisciplinares na ciência contemporânea.
Segundo Pombo (2004, p.10):
Trata-se de reconhecer que determinadas investigações reclamam a sua própria abertura para conhecimentos que pertencem, tradicionalmente, ao domínio de outras disciplinas e que só essa abertura permite aceder a camadas mais profundas da realidade que se quer estudar. Estamos perante transformações epistemológicas muito profundas. É como se o próprio mundo resistisse ao seu retalhamento disciplinar. A ciência começa a aparecer como um processo que exige também um olhar transversal.
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