O Estudo De Caso Construção Do Saber
Por: Marcela Kelly Fernandes • 3/6/2023 • Dissertação • 641 Palavras (3 Páginas) • 82 Visualizações
ESTUDO DE CASO IV
CONSTRUÇÃO DO SABER
Introdução
Jane tomou para si a responsabilidade de tomar conta de Alice, sua neta de 6 anos. Já aposentada, mãe de dois rapazes de 35 e 33 anos, quando foi ensinar a neta, Jane teve muitas dificuldades, pois a metodologia de ensino da alfabetização é muito diferente de quando educou seus filhos. Não havia cartilha e nem silabação.
Os seus filhos foram alfabetizados através de cantigas de roda, listas de brinquedos, contos de fadas e além de outros fatores, a professora falou que Alice é boa aluna, mesmo escrevendo com alguns erros. Intrigada, Jane foi até a escola conversar com a professora Lizandra, solicitando esclarecimento sobre seu trabalho e a melhor maneira de ajudar Alice nas tarefas de casa.
Diante dos questionamentos de Jane, a professora explica que os métodos de ensino sobre alfabetização, letramento e práticas sócias de leitura e escrita vão evoluindo e que as atividades tem referências na Base Nacional Comum Curricular.
Desenvolvimento
Dona Lizandra, entendo sua preocupação sobre as atividades de Alice, as sequencias de atividades são planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do planeta.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Valorizamos a diversidade de saberes, de cantigas de roda, listas de brinquedos e contos de fadas são propostas que as crianças vão ver e estudar futuramente segundo o plano de aula. Ainda antes de supor a escrita como representação da fala, a criança faz várias tentativas de construir um sistema que se assemelhe formalmente à escrita adulta, buscando registrar as diferenças entre as palavras por meio de diferenças na quantidade, posição e variação dos caracteres empregados para escrevê-las.
E a melhor maneira de ajudar Alice nas tarefas é ler atenciosamente o que se pede, ter paciência e deixá-la fazer sozinha. Ter uma rotina de estudos ajuda muito, pois o professor compreende a hipótese com que a criança está trabalhando, passa a ser possível problematizá-la, acirrar – por meio de informações adequadas – as contradições que vão gerar os avanços necessários para a compreensão do sistema alfabético.
Considerações Finais
Portanto, para que o aluno possa pôr em jogo o que sabe, a escola precisa autorizá-lo e incentivá-lo a acionar seus conhecimentos e experiências anteriores, fazendo uso deles nas atividades escolares. Essa autorização não pode ser apenas verbalizada pelo professor, é importante que ele prepare as atividades de maneira que isso seja de fato requisitado.
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