O Estudo de Caso
Por: Gustavo Rocha • 5/6/2021 • Seminário • 546 Palavras (3 Páginas) • 176 Visualizações
Para transitar do ato de examinar para o ato de avaliar
Mediante ao exposto, a obra sugere que para realizar a mudança do ato de examinar para o ato de avaliar nós temos que praticar a metanoia que nada mais é que uma conversão, mas NÃO do tipo religiosa, comportamental ou optativa, MAS uma mudança de pensamento, caráter, como se fosse uma catarse, algo de dentro para fora, uma transformação para melhor, porque somente assim nós podemos construir uma nova história e liquidar hábitos antigos. Os novos conceitos precisam ser fomentados sem interferências ou resquícios dos antigos. E dessa forma, nós conseguiríamos diferençar a avaliação do exame.
Diante disso, é público e notório que há uma diferença entre avaliar e examinar, mas quais são as semelhanças? Fica o questionamento: onde eles se encontram?
E com isso, esses dois atos têm sido confundidos no âmbito escolar ao ponto de parcela dos professores praticarem os exames e denominarem de avaliação. E o que há de comum entre eles é o fato de se fazer necessário a coleta de dados sobre o desempenho, ou seja, não é um processo “lúdico”, subjetivo. Tanto para praticar exames quanto para praticar avaliação necessitamos de coletar dados que descrevam o desempenho do educando em termos de aprendizagem. Nisso as duas práticas se encontram e, muitas, vezes, por isso, são confundidas. Mas, somente nisso se encontram.
Dessa forma, o ato de examinar se realiza em dois passos:
(1) descrever o desempenho do educando a partir de dados coletados e (2) classificá-lo.
O ato de avaliar se processa em três passos:
(1) descrever o desempenho do educando com base nos dados coletados, (2) qualificar esse desempenho tendo por base critérios de qualificação dos resultados – como por exemplo o pdf que a Tereza postou no sigaa com os critérios de avaliação do seminário, nos torando cientes da quantificação DESTE - e, por último, (3) proceder intervenção ou intervenções, se necessário, tendo como base a hipótese da insatisfatoriedade dos resultados.
Deste modo, para iniciarmos ou aprofundarmos nossa experiência de transitar, no cotidiano escolar, do modo dos exames para o modo da avaliação, importa observar os passos diferenciados de ambos os atos, e, ao mesmo tempo, iniciar e/ou aprofundar o exercício diário de utilizar todos os passos do ato de avaliar.
O ato de avaliar está a serviço da obtenção do desempenho qualitativamente mais satisfatório, em termos de aprendizagem, o que implica na reorientação da aprendizagem, se necessário; ao passo que o ato de examinar está a serviço exclusivamente da classificação do educando, tendo por base o seu desempenho de aprendizagem já realizada e não em realização.
E por fim, faz-se necessário fazer essa transitação discutida neste temática porque além de mudanças psicoeducativas, será praticado um ato amoroso. Mas e aí? O que seria um ato amoroso? É um ato que acolhe atos, ações, alegrias e dores como eles são, ou seja, que acolhe a situação na sua verdade, como ela é.
E eu acredito que a principal característica do ato amoroso é NÃO JULGAR. O ato amoroso é acolhedor, integrativo e inclusivo. Então, nós podemos afirmar que a avaliação da aprendizagem é um ato amoroso no sentido de acolher uma situação, uma diferença, como por exemplo fazer adaptações para incluir um aluno deficiente ou que necessite de uma atenção especial. Muito obrigado!!!
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