O PROFESSOR E O ALUNO COM DEFICIÊNCIA
Por: irispriscila • 1/6/2020 • Resenha • 923 Palavras (4 Páginas) • 254 Visualizações
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CAMPUS PETROLINA
PRISCILA IRIS DE CASTRO
FICHAMENTO DO LIVRO:
O PROFESSOR E O ALUNO COM DEFICIÊNCIA
PETROLINA
2017
PRISCILA IRIS DE CASTRO
FICHAMENTO DO LIVRO:
O PROFESSOR E O ALUNO COM DEFICIÊNCIA
Fichamento apresentado à UPE, como avaliação parcial da disciplina Educação Inclusiva, do curso de Pedagogia, ministrada pela professora Ma. Maria do Socorro Carvalho Amariz Gomes.
PETROLINA
2017
SOARES, Maria Aparecida Leite, CARVALHO, Maria de Fátima. O professor e o aluno com deficiência. São Paulo: Cortez, 2012. (Coleção educação & saúde; v.5.)
- “... O conceito “educação especial” tem sido utilizado de forma abrangente, reunindo processos de reabilitação e de escolarização ...” (p. 16).
Conforme a autora, o conceito da educação especial remonta ao século XVI, na época em que os surdos passaram a ter acesso a aulas diferenciadas. Com o passar do tempo, a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado.
- “... A escolarização de alunos com deficiência intelectual mostram a grande dificuldade que os profissionais da educação demonstram em lidar com as diferenças em sala de aula” (p. 20).
A autora aponta que, a escola atual não consegue dar conta das diferenças, isso porque os professores que atuam no ensino regular precisam de conhecimentos relativos à educação do aluno com deficiência, muitas instituições de ensino ainda não implementaram ações que favoreçam a formação de seus professores para trabalharem com a inclusão.
- “... A aprendizagem do conteúdo escolar por parte do aluno com deficiência é mais lenta e deve-se simplesmente adequar esse conteúdo ao seu ritmo de aprendizagem ...” (p. 35).
Neste contexto, surge a necessidade de se pensar num currículo que seja o agente modificador do processo educacional, deve ser dinâmico, flexível e proporcionar situações para que ocorram as aprendizagens, visando estar próximo possível da realidade do aluno, num espaço democrático, na perspectiva de uma política pública de educação inclusiva com igualdade e participação de todos.
- “.... Não basta ao professor especializado ter o domínio dos procedimentos específicos como Braille, a língua de sinais ou a comunicação alternativa, mas, também, formação pedagógica suficiente para que esses procedimentos possam ser utilizados em prol da melhoria do rendimento dos alunos...” (p. 62).
Nesta perspectiva, as escolas devem ser reestruturadas para que os professores tenham condições de atender todos os alunos de modo igualitário. A inclusão não deve acontecer somente fisicamente, mas a aprendizagem desse aluno deve ser significativa.
- “.... Somos conduzidos a refletir sobre como encontra-se na atualidade o professor diante do aluno com deficiência, como relaciona-se com esse aluno...” (p. 70).
De acordo com a autora, os alunos com necessidades especiais, constroem significados a partir do contexto sócio histórico e cultural no qual estão inseridos, e essa construção se dá, sobretudo, a partir da interação do aluno com deficiência, vai se desenvolvendo e construindo conhecimentos com os demais alunos e com o professor.
- “... A formação continuada do professor deve ser um compromisso dos sistemas de ensino...” (p. 83).
Nessa concepção, devem assegurar que esses profissionais sejam aptos a elaborar e a implantar novas propostas e práticas de ensino para responder às características de seus alunos, incluindo aquelas evidenciadas pelos alunos com necessidades educacionais especiais. Uma vez que o professor deve estar consciente que sua formação deve ser contínua para enfrentar as dificuldades com as quais se depara no dia-a-dia.
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