O Poder do bom humor na Educação Uma defesa do lúdico na educação

O Poder do bom humor na Educação

Uma defesa do lúdico na educação

   Notamos que os recém-formados saem das faculdades otimistas, felizes, ansiosos para assumir suas turmas em sala de aula. Porém, no percurso devido às dificuldades do cotidiano, esse otimismo essa vontade pode diminuir gradativamente, na maioria das vezes, devido àqueles profissionais desmotivados ou aqueles que estão no final da carreira. Mas não devemos deixar  que isso aconteça, pois somos educadores e como tal, trocamos experiências e refletimos sobre as práticas pedagógicas e seus efeitos sobre os alunos, a fim da ampliação do conhecimento e a eficaz do mesmo. Profissionais desmotivados jamais formarão cidadãos competentes.

   O professor tem a “obrigação” de ser socialmente amigável, paciente, alegre, ou seja, ele deve aprender  a ser firme com ternura, , pois a proximidade de ambos facilita a aprendizagem, além de tornar um ambiente agradável.

   O professor ilumina o saber, ele é um livro de conhecimento e deve transmiti-lo a quem precisa. Porém, o bom educador não é aquele que “domina” todo o conhecimento, muitas vezes ele apenas domina mas não sabe transmiti-lo; porém o bom educador é aquele que a cada dia aprende coisas novas e busca várias formas de transmiti-las, afim de atingir a todos o conteúdo dado em sala, acreditando que cada criança aprende de uma maneira diferente e respeitando o tempo de aprendizagem de cada uma delas.

   Antigamente a criança era vista como um adulto em miniatura, não havia cuidados especiais na aprendizagem, ate que alguns filósofos como, por exemplo, VIGOTSKY e PIAGET  começaram a perceber que a criança tinha que ser tratada como criança, com olhares diferenciados.

   Podemos citar dois vieses pedagógicos relevantes na educação, um é o de PIAGET, onde diz que o processo de aprendizagem da criança é intrínseco, ou seja, vem de dentro, e o outro é  a teoria de VIGOTSKY , com a teoria do desenvolvimento proximal, na qual, a criança aprende com o outro , desta maneira todos aprendem, o aluno por adquirir conhecimento e o professor ganha discernimento, aperfeiçoa suas habilidades etc.

   É muito importante compreender as emoções das crianças e se preocupar com as mesmas, toda pessoa pode ser assertiva sem ser amarga,  basta suavizar suas expressões para iluminar a alma. Nem todo conteúdo a criança vai absorver rapidamente, mas a maneira como é passado o conteúdo jamais sairá da memória.

   Palavras de ternura, afeto, cuidado além de ajudar a construir um clima propício a aprendizagem, acalmam as crianças. Quando se cria um vínculo entre professor e aluno a absorção do conhecimento é mais eficaz.

   Devemos nos atendar pois, além do modo de ser temos que agir diferentes, como por exemplo, em relação á ludicidade, todos os lugares são propícios para colocar a ludicidade em ação, e esta deve estar presente quase que em todos os momentos, na sala de aula, na brinquedoteca, no pátio, pois o lúdico da criança está na imaginação, através da brincadeira muitos diagnósticos são detectados, por isso, o professor a todo momento deve observar seus alunos e assim ajuda-los da melhor maneira.

    A alfabetização é um processo lento e minucioso, onde acontece a todo o momento a construção e a reconstrução cognitiva, a criança imita muito as atitudes do adulto, como por exemplo, na construção da sua identidade,  por isso devemos sempre devemos nos policiar em relação as nossas atitudes do ser e do agir  com os pequenos e pensar em qual imagem estamos transmitindo a eles. Nesse contexto entra o bom humor, a solidariedade, a empatia em sala de aula, procurar sempre amenizar o coração, afinal, como dizia HAIM GINOTT “ crianças são como cimento molhado: tudo o que cai nelas deixa uma marca”. E qual vai ser a sua?