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O SEMINÁRIO DE DOCÊNCIA: APRENDIZAGENS DE SI, DO OUTRO E DO MUNDO - 0 A 3 ANOS

Por:   •  31/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  6.886 Palavras (28 Páginas)  •  155 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE DOCÊNCIA: APRENDIZAGENS DE SI, DO OUTRO E DO MUNDO - 0 A 3 ANOS

ÂNDRIA COELHO MACHADO

GABRIEL DO NASCIMENTO DORNELLES

LIBRETOS DE CRIAÇÃO: CONSTRUINDO A DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA COMO FORMA DE REFLEXÃO COTIDIANA

JAN/2018

SUMÁRIO

1. NOTAS DE ESCUTA: VISITA AO COLÉGIO MARISTA CHAMPAGNAT        3

1.1. PROJETO        3

1.2. PARTICIPAÇÃO        3

1.3. MÚLTIPLAS LINGUAGENS        4

1.4. FORMAÇÃO        4

1.5. AFETIVIDADE        4

1.6. ORGANIZAÇÃO        5

1.7. PROTAGONISMOS        5

2. OBSERVAÇÃO À EMEI VILA ELIZABETH: EXPERIÊNCIAS QUE NOS PASSAM E NOS TOCAM        6

3. PROJETO DE INTERVENÇÃO        10

4. RELATO DA INTERVENÇÃO: NOTAS DE ESCUTA SONORAS, GESTUAIS E POÉTICAS                12

4.1. PLANEJAMENTO DA PRÁTICA        12

4.2. RELATO DA SEMANA DE PRÁTICA        12

4.2.1.        Primeiro dia:        13

4.2.2.        Segundo dia:        15

4.2.3.        Terceiro dia:        17

4.2.4.        Quarto dia:        18

4.2. MINI HISTÓRIAS        20

4.2.2.        Ândria        20

4.2.3.        Gabriel        21

4.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ACERCA DA PRÁTICA        22

4.4. OBSERVAÇÕES        22

4.5. LETRAS DAS MÚSICAS        23

5. REFERÊNCIAS        24

  1. NOTAS DE ESCUTA: VISITA AO COLÉGIO MARISTA CHAMPAGNAT

Um contraste de realidade foi nos apresentada a partir de uma visita ao Colégio Marista Champagnat, situado em Porto Alegre. Saíamos de um período de observação, momento em que antecede a prática docente do 4º semestre do Curso de Pedagogia da UFRGS. Alguns colegas, assim como eu, vimos da observação de escolas com realidades diferentes – compreende-se o diferente, aqui, tanto num aspecto financeiro, de investimento e valorização do profissional, quanto nos aspectos de espaços e metodologias. Surgia, então, um desafio: quais elementos poderíamos utilizar a partir desse outro olhar? Que outros sentidos poderíamos dar a nossa prática como pedagogos/as? A partir desses questionamentos e uma observação atenta, começo a pincelar sobre alguns fatores que me chamaram a atenção.

  1. Projeto

É necessário se ter um projeto claro, com objetivos, metodologias e ações definidas, sendo um processo que exige o comprometimento de todos os segmentos da escola. Um projeto vai além de um simples agrupamento de planos de ações e atividades diversas (VEIGA, 2002).  É um meio dinamizador do trabalho pedagógico que permite-nos ver a realidade, refletir sobre a ação, resgatando a história, e ousarmos horizontes de novos caminhos e propostas de ação. Caracteriza-se como um processo de construção e reconstrução da prática pedagógica, fazendo-se valer dos registros para sua reflexão.

  1. Participação

São perceptíveis os avanços e as significativas aprendizagens decorrentes do processo de participação de toda comunidade educativa. Além de gerar um fenômeno de interação e empatia com os demais setores da escola e pais e mães, a participação da comunidade promove o direito de cidadania (PARO, 2001), tornando os sujeitos responsáveis pela construção do ambiente e ressignificando suas experiências. Conforme Veiga (2002) o ambiente escolar “é construído em todos os momentos e com todos os envolvidos no processo educativo da escola”.

  1. Múltiplas Linguagens

Compreendendo que a criança se expressa, aprende e se relaciona com o mundo de inúmeras formas e jeitos, faz-se necessário o incentivo e a valorização das múltiplas linguagens nas escolas, ressignificando as diversas formas de arte na educação infantil. Conforme Ostetto (2006), disponibilizar repertórios variados é refinar sentidos, oferecer pontes de sensibilidade para a escuta e o olhar extraordinários que nos rodeia. Trata-se, também, de viver as experiências que lhes tocam e acontecem através das linguagens imagéticas, musicais, literárias, plásticas, cênicas, corporais. A criança, como aborda Malaguzzi (1999), é feita de cem linguagens para descobrir, inventar e sonhar. Nosso desafio enquanto pedagogos/as é não deixar que a escola lhe tire noventa e nove.

  1. Formação

A busca por uma identidade profissional acontece por meio de uma reflexão crítica sobre a prática pedagógica. Refletir é voltar-se sobre si mesmo, percebendo a si e sua prática, no intuito de torná-la crítica (FREIRE, 2011). Nesse sentido, compreendo a formação continuada do pedagogo/a como necessária na busca da reflexividade do fazer pedagógico, buscando aprimorá-lo e ressignificá-lo. Nóvoa (2002) aborda a formação continuada como um estímulo ao desenvolvimento profissional, não apenas como acumulação de cursos e saberes, mas também num exercício de reflexividade sobre as práticas. Por fim, a troca de experiências e boas práticas também são valiosas no processo de formação.

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