O Universo Digital
Por: Monique De Carvalho Sá • 28/4/2016 • Resenha • 2.330 Palavras (10 Páginas) • 578 Visualizações
Nome: Monique de Carvalho Sá
Resenha (70 a 80 Linhas):
O mundo está cada vez mais e mais digital e isso é notório. Saímos dos livros convencionais e já recorremos a internet como principal fonte de informação. Vimos no último documentário a evolução que passamos com a Era Digital. Ela não se limita só na forma como essa informação chega até nós, mas como buscamos e armazenamos essa informação recebida. Assim como o livro de papel ganhou a sua versão modernizada, o relacionamento entre as pessoas ganho uma nova forma de existir: as redes sociais. Antigamente, quando se queria falar com alguém, era comum o envio de cartas. Depois das cartas, chegam os telefones. Com o advento da internet, era possível ver a presença da troca de e-mails diários. Começou então a surgir os primeiros alicerces do que seriam as redes, como as salas de Bate Papo e o famoso MSN. Depois, redes como Orkut e Facebook foram criadas e delas surgiram outras tantas... Hoje, para falar com alguém basta mandar um áudio gravado no Whastapp. Podemos observar que o processo de evolução é continuo, seja qual for o ângulo da história que você resolver olhar.
O que acontece é que, ter essa tecnologia tão disponível nos dias de hoje pode não ser tão fácil e do jeito que gostaríamos que fosse. Qualquer aparelho Smartphone tem acesso a rede 3D e estará conectado o tempo todo na rede. Isso acabará tendo como reflexo o afastamento do mundo real para a vivência na rede. Cada vez é mais e mais comum você observar mesas de almoços com celulares em mãos, não se conversa mais, só se acompanha as pessoas nas redes, seus atos e seu estilo de vida. Segundo Jacob, esse é um aspecto negativo, já que o que fora feito para facilitar e unir está agindo em contramão a sua função principal. É interessante se pensar que as redes dão um poder à quem nela está conectado que poderá ser perigoso se não é feito com cautela. Vi, recentemente, que as clínicas psicológicas já estão fazendo tratamento com pessoas que possui alto vício ao acesso, tanto que acabam atrapalhando seu desemprenho no trabalho, na escola. Em alguns casos, já foram demitidas devido ao cesso frequente.
A fidelização do público a redes sociais está acontecendo de forma tão intensa que empresas como o Google e Facebook conseguem informações extremamente relevantes para empresas. Dados que muitas vezes você mesmo coloca à disposição. Esses dados valem milhões quando se pensa em fazer um Marketing e vender tal informações. Não é à toa que as citadas acimas são maiores empresas do mundo (e principais concorrentes também). E aí entram também a criação de aplicativos que surgiram posteriormente as redes, mas que o complementa (Whatsapp, Instagram, Pinterest,...) e que também são formas de interação social e qual também servem para unir as pessoas que compartilham um mesmo ideal bem como bem como servem de meio de Marketing para vender todos os tipos de coisas.
Os valores levantados pelas empresas através de compra de anúncios ultrapassam os bilhões de dólares. Isso é, as empresas o fazem porque sentem retorno e sentem retorno porque é lá que o público alvo delas estão. Uma presença nas redes é essencial para àqueles que querem se destacar do mercado. E é claro que alguém precisa lucrar com isso.
Mas nem só de redes sociais se vive o homem. Se de tudo o que citamos acima, uma felicitação que podemos tirar é a EAD. Educação a Distância é uma realidade cada vez mais aplausível. Segundo um apontamento feito pelo professor Carlos Vogt, no qual eu compartilho, daqui a 10, 15 anos, essa geração que já nasceu falando essa língua moderna encontrará muito mais acalento a instituições online por vários fatores: tempo, qualificação, disponibilidade... Se hoje, com outro tipo de informação nós já vemos a importância e o crescimento desse meio, dessa forma de educar, imagina quando ela estiver melhor, mais aperfeiçoada e conversando com a geração que já nasceu nesse mundo completamente digital? Será incrível! A capacidade de ter acesso a diferentes saberes de universidades espalhadas pelo mundo, de forma gratuita ou a baixo custo é maravilhosa! Ela vai de encontro a todos os ideais já instituídos e, diferentemente da idade média e antiga, a informação não será mais concentrada nas mãos de poucos e selecionados: ela estará ao alcance de todos, através de apenas um clique.
E com isso, levanta-se uma questão essencial: e a instituição escola? Como fica nesse meio? É sabido e cada vez mais entendido que um dos principais motivos para vasões escolares entre o fundamental II e ensino médio é o acesso facilitado de informações disponíveis no mundo de hoje. Ou seja, com tudo tão alcançável, enxerga-se a escola como instituto falido em sua forma de organização e processo de aprendizagem.
Ora, se o mundo está se rendendo a essas novas formas de tecnologia, porque não leva-la para a sala de aula também? Qual a capacitação do profissional professor para saber trabalhar com todos os tipos de informação que não sejam aquelas dadas por livros didáticos? E mais, qual a forma de aceitação dessa informação, desse universo digital dentro da sala de aula? Foram questionamentos que eu fiz a mim mesma, assistindo a reportagem e que, pretendo continuar estudando para responder.
Outro ponto fundamental, e um dos que mais me chamou a atenção fora a criação de Rax.um robô feito de maneira artificial e que possui características embasadas na personalidade e realidade dos seres humanos. O trecho em que o apresentador do projeto disse “Se você fizer silêncio, poderá até ouvir o coração bater” (ou imitar esse som que fazemos) que arrepiou. Eu senti medo ao mesmo tempo que achei um máximo. Senti receio porque há vários filmes que falam do perigo da AI e é assustador saber que a cada dia que passa, ela está cada vez mais e mais presente. E é mágico entender também que a ciência e a tecnologia estão tão presente que é possível fazer isso acontecer. Penso também no quanto as informação lá levantadas poderão ajudar outras pessoas que vivem outras realidades que não me compete julgar.
De tudo o que assisti, ressalvo o cuidado com as redes sociais e a forma com que ela manipula seu meio e a sua vida. Eu acredito que ela age para os dois lados: do bem e do mal. Tudo depende da forma como você utiliza. Outro ponto que eu destaco como negativo do uso das redes é a quantidade de informação não verificada que circula nela. A cada compartilhamento que você faz de um conteúdo mentiroso e desqualificado, você informa de maneira tola aquele que lê, e que muitas vezes também compartilha. É preciso ter cuidado e estar a tento. Estamos vivenciado uma era nova, desconhecida. Como foi dito no vídeo, somos a pré-história desse universo digital. Muito mais está por vir e para que isso seja possível, muitas coisas inda precisam aperfeiçoar e serem descobertas, como o nosso próprio controle de acesso as informações e disseminação delas em redes, bem como a forma de utilizar essa rede aproveitando o que ela tem de melhor: o social. Seja o que for do futuro daqui para frente, nada superará esses dois mil anos de histórias vividas e de heranças culturais que nos foram deixados. Imagino que, agora, será mais fácil do repasse, bem como melhor verificável. Saímos da nossa história escrita em pedras para ser contada através das teclas, num universo digital.
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