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O brincar dentro do espaço escolar

Por:   •  27/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  353 Palavras (2 Páginas)  •  110 Visualizações

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Ao concluir esse trabalho, juntamente com o que foi apresentado na matéria de Corporeidade e Movimento, consegui notar a importância da brincadeira no ambiente escolar. Com as respostas das professoras eu consegui ter uma percepção maior sobre isso, todas as entrevistadas usam a brincadeira como um jeito de ensinar, e isso mostra o quão importante é o brincar.

Também consegui perceber pelas palavras delas o quão a pandemia foi prejudicial para as crianças, a falta de brincadeiras com contato físico, ou até mais proximidade entre os colegas os fazem ficar mais tempo na frente das telas e sem muito interesse em outras coisas. Tendo uma prima de quatro anos em casa, eu consigo ver isso. Ela continua muito ativa, mas fala que sente falta de brincar com os colegas, e agora passa mais tempo na frente da TV. A falta do contato com brincadeiras com pessoas da mesma idade, e até mesmo com a sala de aula reflete muito na criança. Eu sigo tentando ensinar o que eu sei em formas de brincadeiras, porque assim eu sei que ela vai se interessar mais e conseguir compreender com mais facilidade.

Segundo Kishimoto (1994), a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.

E como futura pedagoga, eu pretendo colar isso em prática, ver as crianças como corpos que precisam estar em constante movimento, e que com a lucidade conseguem ter um melhor desenvolvimento. Isso entra naquilo que Bruno Duborgel fala, sobre a pedagogia do imaginário se opor a pedagogia já saturada. Quando eu estive no fundamental, foram raros os casos que tivemos o brincar e o lúdico como meio de aprendizagem, e hoje eu quero estudar para manter esses dois elementos presentes na minha vida como futura educadora.

REFERÊNCIAS

DUBORGEL, Bruno. Imaginário e pedagogia. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.

KISHIMOTO, T.M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

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