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O livro base da disciplina Educação de jovens e adultos (EJA)

Por:   •  12/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  553 Visualizações

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          1.0 Introdução

O livro base da disciplina Educação de jovens e adultos (EJA) de Maria Antônia de Souza, nos fala como é este ensino. Explica como a política educacional incorporou esse curso como modalidade educacional básica, faz um levantamento das dificuldades que o EJA encontra em seu fazer pedagógico e o porquê os jovens procuram esse modelo para estudar.

Muitas pessoas encontram dificuldades de enfrentar uma escola normal, e depois de um tempo, já quando jovens ou adultos procuram o EJA para ampliar seus conhecimentos e saírem do estagio em que se encontram.

Esse modelo é destinado a pessoas que não enfrentaram o ensino fundamental e o ensino médio na idade própria. Assim fazendo que as pessoas consigam terminar os seus estudos de maneira mais convencional a elas.

O estágio no curso de pedagogia escrito por Mônica Caetano Vieira e Sandra Terezinha Urbanetz, fala sobre como é importante os alunos desenvolverem o estágio no começo do curso, pois é entendido como um curso profissionalizante onde leva o aluno a desenvolver e aprender na práxis como é ser um pedagogo ou professor e de que maneira ele deve agir ao longo da sua formação profissional.

O estágio gera limites, possibilidades, perspectivas e constitui uma identidade profissional, assim como também fundamenta o trabalho desse aluno em campo, nas dimensões sociais, políticas e pedagógicas.

O livro explica que o aluno no decorrer do estágio deve propor soluções para os problemas cotidianos da profissão, através de estudos e pesquisas ganhar experiência através do contato com a realidade educacional.

           2.0 Introdução.    

           Atividade aplicada: Prática

           2.1 Educação de Jovens e adultos.

           Maria Antônia de Souza (p.67)

           Entrevista

Conhecendo o pensamento de um colega que não teve acesso a escola na idade adequada. Pergunte-lhe quais são as dificuldades cotidianas que enfrenta em função de não ter concluído os estudos.         

           As pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar na idade esperada produzem olhares que vão além do processo de ensino aprendizagem. Evandro é um homem de 42 anos, é pintor, casado e com dois filhos. Sabe ler e escrever muito pouco, apesar de ter entrado na escola aos seis anos e nela ter permanecido até os treze. Na sua lembrança, repetiu cerca de quatro vezes a primeira série, sendo promovido á segunda sem conseguir aprender a ler. Aos onze anos, frequentando a terceira ou quarta série (nem se lembra bem), começou a ler um pouco e escrever com dificuldade. As suas reprovações são relacionadas ás suas brincadeiras com os amigos e a situação familiar que era um pouco difícil.  A escola só lhe serviu para ensinar os números e, com isso, poder trabalhar em um mercado, marcando os preços dos artigos. Para ele o ensino não teve outra utilidade.

Quando tinha 17 anos, juntou-se com um amigo pintor e foi ser auxiliar, lixando paredes.  Ele diz que é importante ler e escrever para anotar coisas, e reconhece necessitar aprender mais sobre a arte de pintar. Se soubesse ler bem, diz ele, poderia trabalhar melhor, pois "hoje tem muita técnica nova e é preciso saber misturar bem as tintas." Mas ele não sabe como fazer as misturas. Por isso acredita que a escola pode ensinar, mas não sabe em que curso ou disciplina pode aprender. Fica em dúvida se na disciplina de desenho, pois acha que é nela que se "mexe com tintas coloridas". Fica em dúvida se é na escola normal ou no EJA (Educação de jovens e adultos). Não sabe bem. Ele acha importante voltar a estudar e deseja muito que os filhos estudem e aprendam. Deseja que eles sejam professores ou advogados e acredita que para uma pessoa aprender tem que ter força de vontade, coragem, e interesse. Se fizer tudo isso a pessoa aprende. 

As pessoas que não sabem ler nem escrever ainda assim reconhecem que o estudo é necessário para a inclusão no mundo do trabalho, para uma convivência mais livre e autônoma no cenário urbano e para amenizar a pressão social dos dias de hoje, que cobra das pessoas habilidades que exigem leitura e escrita. Mas é devido ás novas exigências do mundo do trabalho que a necessidade de ler e escrever se torna mais evidente. As pessoas falam de suas dificuldades e limitações, reconhecendo que ser analfabeto dificulta as poucas oportunidades que se apresentam para se trabalhar ou para se manter no emprego, apesar de serem "ótimos profissionais". 

A taxa de analfabetismo entre pessoas com mais de 15 anos cedeu, no ano passado, de 8,7% para 8,3%. Segundo dados divulgados pelo IBGE, apesar da redução contínua nas últimas duas décadas, ainda existem no Brasil 13 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever.

O número havia subido em 2012, despertando preocupação de especialistas. A redução em 2013 afasta o risco de eventual reversão do avanço que estava em curso no país desde o início dos anos 1990. Porém, sugere certa dificuldade em baixar ainda mais o analfabetismo.

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