“O trabalho do professor de língua materna”.
Por: 181028 • 17/10/2016 • Relatório de pesquisa • 412 Palavras (2 Páginas) • 333 Visualizações
UERJ – EDU / CEDERJ
Curso: Licenciatura em Pedagogia Polo:
Disciplina: Língua Portuguesa Instrumental
Avaliação a Distância 2
Aluno/a: Uine Monteiro da Costa
Resumo de texto
“O trabalho do professor de língua materna”.
A iniciação em uma língua materna se inicia antes das crianças ingressarem na escola, ela é concebida a criança naturalmente, quase da mesma forma em que desenvolve a dentição ou o caminhar, assim, quando chegam ao âmbito escolar, já apresentam uma forma de falar oriundas das famílias ou do lugar em que vivem.
Na maioria das vezes não é a norma culta que está ingressada nesses alunos, assim, gerando uma complicação na hora em que o aluno chega à escola. O professor não pode iniciar essa matéria como se fosse uma nova, pois não é, logo, o professor deveria usar o conhecimento prévio da criança para trabalhar, essa informação do aluno tem de serem usadas para realizar de modo mais eficaz todas as funções próprias da língua, como expressar sua personalidade, fazer uma comunicação de um jeito mais eficaz com os outros, e etc. A essas funções, o autor diz que a escola tem um anteposto; corrigir o que o aluno produz. Porém, sua maneira de corrigir, tem como competência atingir a língua das classes mais cultas.
Para isso, a escola trabalha principalmente acostumando os educandos a monitorar de maneira consciente seu próprio desempenho linguístico investindo em duas estratégias principais; a sistematização gramatical e a análise. Logo todo o material que o aluno produz que não siga a norma culta da língua, os educadores tendem a desqualificar e descriminar a forma que o aluno tem de se expressar. Porém, não ensinar a norma culta da língua seria um erro, uma omissão.
Contudo, expressar-se em português padrão é uma decisão pessoal e totalmente livre por parte do aluno, e ele geralmente prefere fazer uso dessa forma, pois, é a língua que ele aprendeu no contexto familiar, logo, é um forte fator de identidade, fazendo com que o aluno não queira trocá-la por outra forma de falar, a não ser que tenha grandes motivações para isso, contando também, que quando ele opta por trocar sua forma de falar pela forma culta, muitas vezes pode ser discriminado pelos que também não tem acesso a essa forma de falar e escrever.
Três Rios,11 de outubro de 2016.
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