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ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  6/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  431 Visualizações

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[pic 1]                    Universidade Anhanguera – UNIDERP

                  Centro de Educação a Distância

                    Curso de Pedagogia

Andrieli Keller Pontes – RA: 437138

Caroline Rosa Lírio – RA: 426666

Elenise Bóllico Quadros – RA: 426661

Marilei de Fátima Elly dos Santos – RA: 409914

Viviane Rosa – RA: 7941701587

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO

 ENSINO FUNDAMENTAL

Tutora: Tatiana de Oliveira Neuls

Santa Bárbara do Sul, 30 de Março de 2015.

INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste na produção de um relatório constituído de informações sobre a Organização do Ensino Fundamental de nove anos, incluindo o órgão do Ministério da Educação – MEC, suas responsabilidades e obrigações.

Ainda neste relatório serão abordados estudos a respeito de leis e recursos que identificam os princípios e fins da educação, bem como as Diretrizes Curriculares que norteiam o Ensino Fundamental.

Através deste estudo será favorecida a aprendizagem, a estimulação, e a responsabilidade pelo aprendizado eficiente e eficaz. A promoção do estudo que desenvolverá estudos independentes, sistemáticos e o trabalho em grupo.

Atribuições do MEC

Com a chegada de Getúlio Vargas, ao poder, em 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública o qual desenvolvia atividades relativas a vários ministérios com saúde, esporte, educação e meio ambiente.

Anteriormente os assuntos destinados à educação eram de responsabilidade do Departamento Nacional de Ensino, ligado ao Ministério da Justiça. Esse ministério passou por várias denominações:

* Em 13 de Janeiro de 1937, Ministério da Educação e Saúde, suas atividades compreendiam educação escolar, educação extraescolar e da saúde pública e assistência médico social.

* Em 1053 é criado o Ministério da Saúde que passa a administrar as responsabilidades referentes à saúde. Então, o Ministério da Educação e Saúde passa a se chamar Ministério da Educação e Cultura (MEC).

* Em 1985, mais uma vez o Ministério é dividido, é criado o Ministério da Cultura. Mesmo assim o Ministério da Educação continua com a sigla MEC, instituição Federal responsável pela área da educação.

Pelo decreto nº 4.791, de 22 de Julho de 2003 foi estabelecido como área de competência do MEC:

- Política Nacional de Educação;

- Educação Infantil;

- Educação em geral (Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, Ensino de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Educação Especial e Educação á distancia, exeto Educação Militar);

- Avaliação

- Informação e pesquisa educacional;

- Pesquisa e extensão universitária;

- Magistério;

- Assistência financeira a famílias carentes para a escolarização de seus filhos ou dependentes.

 

Vantagens e Desvantagens do Ensino Fundamental de nove anos

        Conforme o Ministério da Educação – MEC, o principal objetivo de se ampliar o Ensino Fundamental para nove anos é de assegurar que todas as crianças tenham mais tempo no convívio escolar com isso maior oportunidade de aprender, de uma forma mais ampla.

        A ampliação de um ano do Ensino Fundamental é uma obrigatoriedade que foi acrescentada aos anos iniciais, tendo como fundamentação legal a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos garantindo assim, o ingresso da criança na escola aos seis anos de idade completos ou a completar até o inicio do ano letivo.

           Este aumento aos anos iniciais viabiliza um tempo maior de convívio escolar, desenvolve e qualifica suas oportunidades de aprendizagem. Esta ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada, respeitando suas especificidades. 

         A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. A criança não deveria entrar para o sistema do Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta. Pensando nessas questões fica a dúvida, se essa ideia não vai acabar trazendo mais prejuízo para a qualidade do ensino. O problema não está na quantidade de anos, e sim na qualidade dos mesmos.

        Dentro de todas as perspectivas que esta mudança poderá trazer podemos elencar algumas vantagens para que esta ocorra de uma forma positiva para todos: oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período de escolarização obrigatória, assegurar que  ingressando mais cedo no sistema de ensino as crianças prossigam nos estudos alcançando assim maiores níveis de escolaridade, aumento do número de crianças incluídas no Sistema de Educação beneficiando sistemas populares,escolarização mais construtiva,contribuição para mudanças na estrutura e na cultura escolar,concepção de nova estrutura de organização dos conteúdos considerando o perfil  dos alunos.

        De acordo com o MEC, se faz necessário que os projetos políticos pedagógicos contenham estratégias para que contribuam com o desenvolvimento da criança ampliando a qualidade de seu tempo na escola. Ao professor devem ser assegurados programas de formação continuada especificas para turma de seis anos de idade.

        Da forma que existem muitas vantagens temos alguns pontos de desvantagens também nesta ampliação, principalmente com as crianças de 6 anos que devem ser observados: escolas e profissionais despreparados para atuar, o trabalho de alfabetização feito de forma inadequada, fazendo com que  a criança não sinta prazer no aprendizado, falta de respeito ao tempo de aprendizado de cada aluno, abolição da infância , uma vez que na idade de 5 e 6 anos a criança está pronta a aprender , mas não está preparada para assumir responsabilidades como, por exemplo, uma prova.

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