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OS ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  31/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  108 Visualizações

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Proposta de Prática Curricular – 2021

Curso:

Processos Escolares

Disciplina:

Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação

Aluno (a): Andressa Márcia de Jesus

Matricula: 202103571263

Professor (a):  GABRIELA MAFFEI MOREIRA MALAGOLLI

Junho de 2021

Índice

  • Objetivo
  • Procedimentos Metodológicos
  • Introdução
  • Desenvolvimento
  • Conclusão
  • Referências Bibliográficas

Objetivo

O presente relatório tem a finalidade de estabelecer a relação entre cultura e educação na comunidade em que vivo, demonstrando por meio de exemplos e evidencias, se a cultura está associada à educação.

Definição de cultura, na concepção de Taylor, é aprendida e não transmitida geneticamente, esse aprendizado se dá por meio da comunicação e da linguagem. Fica explícita também a oposição entre natureza e cultura, sendo a cultura considerada superior a primeira.

Para Marx não é possível falar de educação sem referir-se à realidade socioeconômica e à luta de classes. Observamos claramente as desigualdades a que Marx referia-se: diferenças entre aqueles que dominam e os dominados.

Procedimentos Metodológicos

A pesquisa apresentada ocorreu no bairro Tocantins, na cidade de Uberlândia-MG, distante da capital Belo Horizonte cerca de 544 quilômetros.

O trabalho de pesquisa de campo deu-se em uma das escolas do bairro, EMEF PROFESSOR MARIO GODOY CASTANHO, onde trabalho há 7 meses. Com a observação do cotidiano das pessoas no bairro Tocantins e no bairro vizinho (Guarani), onde as aulas presenciais foram suspensas desde o dia 22/04/2020, em decorrência da pandemia de (Covid 19).

Através do diálogo direto tanto com corpo docente desta instituição, como com alunos e pais/responsáveis.

Outro instrumento usado foi a leitura e análise dos documentos oficiais da escola, como o Projeto Político Pedagógico e informações obtidas no site da Prefeitura de Uberlândia.

Introdução

O bairro foi criado Entre 1990 e 1996, período em que foram construídas nas regiões periféricas da cidade, mais de 10mil casas populares por meio do Plano de Ação Imediata –PAIH, da caixa Econômica Federal.

Construídos longe do centro urbano, esses conjuntos habitacionais formaram da noite para o dia, verdadeiros bairros que abrigavam uma população de baixa renda.

Paralelamente, houve a construção do bairro vizinho – Guarani, onde as casas eram de financiamento particular. Com isto, fez nascer uma grande rivalidade e disputa de espaço na região, havendo uma grande diferença cultural e econômica entre os moradores dos dois bairros.

O primeiro estudioso a conferir preponderância analítica às classes sociais

foi Karl Marx. No capitalismo, as relações entre as classes sociais são

regidas pelas relações entre capital e trabalho assalariado, em que a propriedade

privada é o fundamento e o bem maior a ser preservado. Assim,

no capitalismo, os diferentes grupos sociais estão situados no contexto das

classes sociais e, por conseguinte, na divisão social do trabalho e na produção

e reprodução da vida social. (Livro Aspectos Antropológicos da Educação- Fernando Figueiredo Balieiro)

Em Uberlândia, as condições dos bairros de periferia, podem ser considerados de qualidade bastante superior ao compararmos com outras grandes cidades e metrópoles.  Eles são dotados de infraestrutura, como: água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, coleta de lixo, calçamento, praça pública, posto de saúde, creche (EMEI), 2 escolas municipais e posto policial.

Mas, como no resto do país, a população sofre com a carência de serviços públicos de qualidade e de trabalho digno. Isto faz com que a alta rotatividade dos trabalhadores – por terem que se mudar para outras localidades mais próximas dos serviços, levem seus filhos para outros bairros. Visto que a grande maioria das casas não são moradias próprias, dessa forma, impactando também na rotatividade dos alunos nas escolas.

Desenvolvimento

O direito à educação básica está previsto na Constituição Brasileira 1988, porém, no Brasil, ela deixa de ser direito e passa a ser privilégio, principalmente para aqueles que são abastados financeiramente, em contrapartida, há uma grande parcela da população brasileira que possui recursos financeiros limitados, estes são dependentes de instituições e políticas públicas.

Quem faz parte da rede privada de ensino, não teve tanto prejuízo pedagógico com a suspensão das aulas presenciais, onde foram criadas plataformas e aplicativos de ensino. Os alunos destas instituições têm acessos aos recursos tecnológicos, celulares, computadores, notebooks ou tabletes. Pais que, socialmente falando, tem instrução maior e acesso às tecnologias para auxiliarem seus filhos.

Aqui na cidade, as escolas municipais têm se desdobrado para levar ao aluno um ensino de qualidade, copiando os modelos utilizados pelas escolas privadas. Utilizando métodos como a disponibilização tanto do material impresso – PET (Plano de Estudo Tutorado), quanto das aulas gravadas e apresentadas na TV, em canal aberto e também reuniões online através de aplicativos. Também foi desenvolvido uma plataforma no site da prefeitura, para acesso à material didático e atividades, o “Escola em Casa”.

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