OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS TECNÓLOGICAS NO CONTEXTO EDUCATIVO

OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS TECNÓLOGICAS NO CONTEXTO EDUCATIVO

As ferramentas digitais vêm alcançando todas as esferas da sociedade, inclusive as escolas, sendo um recurso para os professores utilizarem em sala de aula no ensino aprendizagem de seus alunos.

Porém, existem muitos desafios a serem enfrentados, como investimentos por parte do poder público e preparo de profissionais capacitados e atualizados.

1 IMPORTÂNCIA DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA A FORMAÇÃO DOS EDUCANDOS

De acordo com o MEC (2017) a BNCC funciona como um documento normativo, e define um conjunto de aprendizagens fundamentais que todos os alunos precisam desenvolver no decorrer das etapas e modalidades da Educação Básica, onde tem como principal objetivo ser a balizadora da qualidade da educação no País através da determinação de um patamar de aprendizagem e crescimento a que todos os alunos têm direito.

A página eletrônica do Movimento pela BNCC quando consultada, nota-se que se sobressai entre os defensores dessa iniciativa fundações e organizações não governamentais sustentadas por bancos e por empresas, indivíduos que fazem parte do sistema de avaliação e associações de gestores em diferentes níveis. Observa-se também que o apoio à BNCC decorre com a intenção de melhoria nos resultados das escolas que participam dos testes nacionais e, consequentemente, na classificação que elas ocupam nas posições nacionais e estaduais. Uma das justificativas em defesa da BNCC é a melhoraria dos resultados das escolas nos testes nacionais, e do país em testes internacionais (SANTOS; PEREIRA, 2016).

A ausência de indicações claras do que todos os alunos devem aprender para enfrentar com êxito os desafios do mundo contemporâneo tem impactos diretos sobre a qualidade da educação. Sem igualdade de oportunidades para que todos possam ingressar, permanecer e aprender na escola, por meio do estabelecimento de um patamar de aprendizagem e desenvolvimento a que todos têm direito, a busca pela equidade, com acolhimento da diversidade que é inerente ao conjunto dos alunos, fica comprometida. A adoção de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) enfrenta diretamente esse problema [...]. Assim, a superação da fragmentação das políticas educacionais, o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e o alinhamento dos currículos e das propostas pedagógicas à BNCC deve ajudar a promover a qualidade da educação garantindo igualdade e equidade para todos (BRASIL, 2018).

Portanto, segundo Frangella e Mendes (2018) compreender a avaliação como método de análise curricular justifica-se como um costume urgente na medida em que os professores finalizam por traduzir uma produção curricular tensionada na atribuição do desenvolvimento de uma avaliação. Desse modo, se torna possível entender a criação de interpretações para avaliação nos limites dessas apresentações que são elaborados na política curricular e que se manifesta ressalvando as estratégias escolhidas como meio de aumento de qualidade da educação, tomando para si um modelo educacional onde o currículo e a avaliação são fatores cruciais para o controle e a regulação social. Os modelos discursivos vinculados ao sentido de qualidade