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OS PROJETOS DE AÇÃO PEDAGOGICAS

Por:   •  27/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.017 Palavras (13 Páginas)  •  372 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA

EDUCAÇÃO INFANTIL

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA

TÍTULO:

A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS AUTISTAS NO AMBIENTE ESCOLAR

Nilo Barros - 2034644

Paulos Ricardo Rodrigues Silva - 2041609

POLO ASA SUL

MAIO de 2021

1. Tema: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e Escola.

2. Situação-problema

O público neuro atípico cresce consideravelmente, tal como citado na introdução do livro “Mentes Únicas", que afirma:” Nos anos 1980-1990, para cada 2 mil crianças que nasciam, uma tinha autismo. Hoje, a proporção atual é de 1 para 50, estima-se que aproximadamente 1% da população mundial tem autismo. ‘’,assim sendo, o aumento no número dos indivíduos autísticos produzirá sensível impacto no tecido social, uma vez que o transtorno afeta diversos aspectos do indivíduo como a interação social, habilidades linguísticas e de comunicação, por isso, que uma abordagem ampla e adequada deve-se engendrar, como se ratifica na introdução do livro supra citado:’’...o interesse tem se generalizado e se aprofundado nos mais diversos campos, da política da economia das instituições públicas e privadas...’’, e enquanto ‘’...intuições públicas...’’ a escola não poderia furta-se de sua responsabilidade socializante, negligenciando sua práxis pedagógica às crianças autísticas, mas pelo contrário deverá articular estratégias multidisciplinares para oferecer educação adaptada a um público que cresce, tornando sua participação escolar inevitável.

A questão autística torna-se foco de atenção das escolas, entidades que assumem papel de imprescindível relevância para a socialização das crianças com TEA.

3. Justificativa e embasamento teórico

O ambiente escolar é campo propício para observação e intervenção nas habilidades sociais, possibilitando melhoras nos comportamentos agressivos e estereotipados. O espaço escolar simula muitos aspectos da vida social tais como os horários, interação social, imitação, reciprocidade, treino das frustrações, aquisição de hábitos e vários tipos de linguagem, obtenção de leitura, escrita, matemática e atividades físicas com a estimulação motora espacial.

Para inserção da criança autista, na educação infantil, em ambiente novo, com cores, formas barulhos, rotinas novas, tudo isso, pode ser extremamente agressivo às crianças com autismo. Os pais devem levar as crianças bem antes do início do ano letivo, para que a criança se habitue ao espaço escolar acomodando-se ao novo, bem como, serem convidados para que nas primeiras semanas, permanecendo algumas horas para fazer uma mediação, até a escola se adaptar a criança e está à escola. Poderá fazer observações sobre o espaço onde o filho ficará alertando sobre situações que podem ajudar ou atrapalhar, pois, cada criança autista é única em suas características, isto, torna o programa de ensino algo individualizado respeitando os limites do aluno.

Deve- se avaliar quais as maiores restrições nas habilidades cognitivas e linguísticas, emocionais, sociais, de autocontrole e autocuidado. A participação parental é relevante, já que seu conhecimento da prole pode auxiliar com informações para o manejo da criança em sala.

A finalidade do presente trabalho é fornecer subsídios epistémicos e práticas aos agentes envolvidas na ação educacional, sobretudo aqueles que exercem docência na educação infantil.

Considerando que a ignorância relativa a qualquer transtorno, obsta o lidar proporcional ao mesmo, logo, se exige um arcabouço primariamente teórico que exponha com patência as estruturas envolvidas nesta disfunção psiquiátrica, considerando os aspectos neurocomportamentais que caracterizam os atos típicos de uma criança atípica em abordagem nesográfica.

Apenas fundamentado em conhecimentos basilados nas experiências científicas, que se verifiquem empiricamente, poderão os docentes, primeiramente, e os agentes educacionais em segundo plano, vislumbrar os procedimentos, o manejo, para uma prática pedagógica plasmada para a subjetividade do autista tornando a inclusão, não uma semântica vazia, mas concretude social.

A iniciação educacional na dimensão do espectro autístico é o único meio instrumental para promover uma inclusão escolar verdadeira (a iniciação educacional do corpo docente no que consiste a dimensão do espectro autista é o único meio...).

Nenhuma prática pedagógica pode prescindir de uma teoria que a fundamente, seja em uma perspectiva inatista, empirista ou internacionalista, não obstante, os pressupostos teóricos pedagógicos tornam-se incólumes se a realidade da puerícia for desconhecida, isto é, se é ignorada a subjetividade da criança neuro atípica. Em virtude disto, o saber pedagógico deve associar-se a outros campos, como das contribuições da psicologia e do ABA, para que um saber sistêmico, possa, partindo da realidade factual da criança autista, encontrar os meios pedagógicos aplicáveis a mesma, pois sempre se partirá da criança com a síndrome.

O escopo do projeto é lançar os princípios, para que o manejo da criança com TEA seja alicerçado em bases epistêmicas e práticas eficazes, sobretudo, na educação infantil.

O manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-V) é o manual diagnóstico para qualificar transtornos mentais e comportamentais, tais como, transtorno do espectro autista.

A qualificação atribuída ao TEA, na quinta edição DSM-V, caracteriza o autismo como

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