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OS PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP II ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  18/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.665 Palavras (11 Páginas)  •  653 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP II ENSINO FUNDAMENTAL

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DA LEITURA

Fabiana da Mota Rodrigues Sant’Ana – RA:UL20208972

                                             Guaratingueta/SP  2022

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN

Fabiana da Mota Rodrigues Sant’Ana – RA:UL20208972

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DA LEITURA

Projeto e Prática de Ação Pedagógica – PPAP apresentado ao Centro Universitário do Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN, como requisito parcial para obtenção do grau da Licenciatura em Pedagogia.

                                           Guaratingueta/SP 2022

  1. Tema: Uma busca pela aprendizagem do leitor

  1. Situação Problema

No Período Colonial até a atualidade, o processo de aprendizagem da leitura nos anos iniciais, até então, não despertava prazer no leitor. Ao contrário, era visto como momento de tédio e aborrecimento, servindo apenas para instruir e transmitir regras e modelos de comportamentos.

Mesmo com os avanços de metodologias e professores mais capacitados, a insegurança de inúmeras crianças, em processo de alfabetização, ainda é um ponto a se pensar, pois dúvidas sempre são vistas e ouvidas nos corredores das escolas do ensino fundamental, principalmente em instituições públicas, as mais comuns são: Por que é tão difícil entender as letras?, Por que não consigo escrever direito?, Por que não consigo ler esse texto?.

Quanto antes entendermos e encontrarmos os motivos para tais problematizações, melhor será para o futuro letrado.

  1. Justificativa e Embasamento Teórico

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE em 2019 revelou que o Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores nos últimos quatro anos. Em contrapartida, as crianças são as que têm se dedicado mais à leitura nesses últimos anos. Entretanto, esse hábito deve ser incentivado para que haja um desenvolvimento e desperte o prazer em ler.

A leitura permite o despertar de sentimentos e emoções, inspirando- nos a um ambiente repleto de possibilidades formuláveis, tantas quantas vezes forem necessárias, haja vista o leitor, permitir-se conhecedor da sua aptidão em maior escala de pretensão, estabelecendo desta maneira, uma sólida relação de dados concisos, permitindo-se inferir, comparar, questionar, relatar e observar a essência do conteúdo. Justifica-se ainda, que o leitor é agente ativo da constante busca de conhecimento, e necessita

afirmar sua posição social, cultural e humana dentro do contexto que preconiza, sem fragilizar a pluralidade intelectual.

De acordo com Paz (2002), a compreensão não se encontra pronta, mas em contínuo funcionamento e possível de ser ativada. Nessa perspectiva de leitura ganha importância, a memória, a percepção, o raciocínio e a linguagem. Sendo assim, a leitura é um processo que começa no momento em que o cérebro recebe a informação visual e termina quando esta informação é associada aos conhecimentos prévios (experiências de mundo e de linguagem) que o leitor adquiriu. Podemos dizer que ganham forças os conjuntos de relações cognitivas que se encontram armazenadas na mente, formando uma rede de informações que são acionadas e determinam a leitura.

VYGOTSKY (1934, p. 18) tem como um dos seus pressupostos fundamentais a ideia de que o ser humano se constitui enquanto tal, a partir da interação social. É nos estabelecimentos desta relação que o ser entrasse e deixando aflorar suas emoções, explicitando seus sentimentos, procurando impor comportamentos aos seus receptores.

Pertinente a ideia de VYGOTSKY, é no seio familiar que dá início as interações sociais. A partir disto se introduz a construção da identidade do indivíduo, fazendo com quê desenvolva autonomia e percepção do mundo que vive.

Todavia, é também na atividade grupal em que se efetiva o diálogo, esclarecem-se opiniões, questionam-se ideias, formulam-se e reformulam- se conceitos e se deixa devagar as ideias e os sonhos. É na leitura do mundo que se compreende que se lê e interpretam as imagens, os símbolos, os gestos. É na interação que se lê os sonhos expressos nos textos produzidos.

Nesse sentido, as vivências são importantes para as trocas relacionais. Compartilhar culturas, costumes, afinidades permite obter uma visão leitora significativa que auxiliará nos textos futuros.

Para PIAGET (1896–1980), o educando é o construtor do próprio conhecimento. Neste contexto, o educador deve se colocar na posição de mediador da relação educador-objetor de conhecimento, de um facilitador da aprendizagem, de um eterno aprender, por ele ter consciência que não é

“o dono do saber” que lhe cabe transmitir como algo inquestionável. Primeiramente, porque não existe um “saber”, mas “saberes”. Esses saberes não são dados, mas conquistados pela ação de processar informações, relacioná-los e aplicá-los na resolução de problemas significativos. Aprende- se fazendo, refazendo, recomeçando, mas também sobre o próprio fazer. Aprende-se o ler, lendo, relendo, ressignificando.

Diante disso, é notável que a constância é um fator indispensável para um aprendizado eficaz, quando vinculado à (métodos) não robotizados.

De acordo com Lajolo (1996, p. 9), a leitura é a estratégia eficaz no processo de ensino-aprendizagem, sendo praticada pelos alunos de diversas formas e métodos.

Dessa forma, a escola é considerada uma peça chave nesse contexto, pois, é nela que a criança tem contatos sólidos e contínuos com a leitura e seus estímulos. O uso de vários gêneros textuais, beneficia o aprendizado e amplia seu vocabulário. O papel do professor nesse processo não se resume a transmitir conhecimento, seu papel é o de criar situações significativas, que deem condições ao aluno de desenvolver estratégias de leitura, juntamente com a aplicabilidade de textos diversos.

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