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Por: 435462 • 20/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.946 Palavras (12 Páginas) • 210 Visualizações
CATALÃO – GO
NOVEMBRO DE 2015
SUMÁRIO
TEMA 5
PROBLEMA 6
OBJETIVOS 7
Objetivo Geral 7
Objetivos Específicos 7
CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO 8
JUSTIFICATIVA 9
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 13
METODOLOGIA 18
CRONOGRAMA 19
REFERÊNCIAS 20
Letramento, alfabetização e ludicidade
A introdução de livros com gravuras pode não ser considerada produtiva no sentido de construção da leitura, todavia, é importante na construção e no reconhecimento da escrita. Para Cosson (2005), “é uma maneira de facilitar a passagem entre etapas da vida da criança”. Pois a introdução de textos lúdicos é uma forma suave de introduzir o universo da escrita para crianças.
Entretanto, à medida que ocorre o avanço no processo de escolarização essa leitura ilustrada perde espaço para outro modo de ler, a leitura aplicada entra em cena no ambiente escolar. Dessa forma, o texto literário é muito mais válido no sentido de contribuir para o ensino da língua materna.
Pensadores como Goulart (2007), reconhece o letramento literário na alfabetização como grande centro de força para a formação de leitores críticos.
Podemos pensar sobre o letramento literário no sentido de que a literatura nos letra e nos liberta, apresentando-nos diferentes modos de vida social, socializando-nos e politizando-nos de várias maneiras, porque nos textos literários pulsam forças que mostram a grandeza e a fragilidade do ser humano; a história e a singularidade, entre outros contrastes, indicando-nos que podemos ser diferentes, que nossos espaços e relações podem ser outros. O outro nos diz respeito de nós mesmos – é na relação com o outro que temos oportunidade de saber de nós mesmos de uma forma diversa daquela que nos é apresentada apenas pelo viés do nosso olhar. (pp. 64-65)
Apesar do aspecto lúdico e ficcional da leitura, há outro lado que exige a participação ativa do leitor na construção de sentidos do texto, esse caráter é polissêmico e denso. Pois nessa construção de sentidos, há a formação do conhecimento, e a contribuição para a formação do gosto pela leitura.
Essa introdução da leitura deve ocorrer de forma agradável. Os livros apresentados devem ser de interesse dos alunos, havendo assim livros de interesse a cada idade ou série dos anos iniciais. Ou seja, os livros devem ser de fácil entendimento, e atrativos aos olhos desses novos leitores, dessa forma o aluno se interessa e passa a querer sempre mais, o que o torna mais maduro. Esse amadurecimento literário deve-se ao fato de que a criança entra em contato com vários tipos de linguagem e situações que vão desenvolver um raciocínio lógico mais apurado.
Quando há esse interesse por parte do aluno quanto aos textos apresentados pelo professor, nota-se uma melhora considerável no desenvolvimento oral e escrito do aluno. Pois a constituição do vocabulário da criança passa a ser mais rico, devido ao contato com diversas formas de linguagem, havendo melhoria na fala quanto na escrita, o que evidentemente melhora a leitura.
Para Froebel as brincadeiras são o primeiro recurso como caminho para aprendizagem, ou seja, a criança aprende brincando, transformando o mundo real em imaginário, e vice-versa. Ainda mais, foi o primeiro a falar em autoeducação, conceito que só seria difundido no século 20 com o movimento da Escola Nova, pelos teóricos Maria Montessori e Celestin Freinet.
Para este teórico, a falta de liberdade e a repressão repercutem negativamente, no que diz respeito ao estímulo da atividade espontânea, o que é fundamental para o desenvolvimento e para o aprendizado. Ele coloca o jogo como instrumento de ensino, no qual é possível trabalhar as diferentes disciplinas, tais como: Matemática, Ciências e outras. De acordo com Froebel (1912): “brincar é a fase mais importante da infância- do desenvolvimento humano neste período- por ser a auto ativa representação do interno a representação de necessidades e impulsos internos”.
E em todo esse processo o professor é a peça responsável pelo sucesso das atividades. Sua intervenção na medida correta é que fará com que as atividades progridam ou regridam. A criança ainda é pequena para conseguir se concentrar sozinha, e o estímulo do professor é essencial para o desenvolvimento das atividades.
O projeto será realizado numa Escola da Rede Municipal, onde há uma carência muito grande de atividades lúdicas nos anos da alfabetização. Há uma tendência do Ministério da Educação e Cultura em desenvolver tais atividades. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) incentiva e até obriga que as escolas trabalhem e explorem ao máximo atividades que estimulem tanto a leitura como explorem a ludicidade dos alunos.
LITERATURA INFANTIL: DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
O projeto será desenvolvido com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, que atualmente, contempla a alfabetização. É uma turma que tem alunos com grandes dificuldades de aprendizagem, mas com muita criatividade. Então, a ideia é unir o lúdico com o trabalho de alfabetização e letramento.
Inicialmente, o projeto terá duração de uma semana, com a introdução de um Livro Infantil, mas com abertura para se trabalhar com um livro ou história por semana, explorando todos os recursos didáticos e pedagógicos ao alcance do professor.
TEMA
Literatura infantil: Desenvolvendo a linguagem oral e escrita com crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental
Os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental apresentam grandes dificuldades em ler e escrever, mesmo sabendo que os três anos iniciais competem à alfabetização, é possível trabalhar com a leitura para minimizar essas dificuldades.
Com
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