Os Desafios da Escola Contemporânea
Por: fabigpaiva0508 • 7/9/2020 • Trabalho acadêmico • 1.648 Palavras (7 Páginas) • 109 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO
DEBÓRA VICENTIN DA SILVA
EMILLY CICOLIN FREIRIA DA SILVA
FABIANA GONÇALVES DE PAIVA
LARYSSA KUCHAR SCHROEDER VICENTE
DESAFIOS DA ESCOLA CONTEMPORÂNEA: A INCLUSÃO DE PORTADORES DE SURDEZ E NANISMO NO ENSINO REGULAR
MARINGÁ
2019
DEBÓRA VICENTIN DA SILVA
EMILLY CICOLIN FREIRIA DA SILVA
FABIANA GONÇALVES DE PAIVA
LARYSSA KUCHAR SCHROEDER VICENTE
DESAFIOS DA ESCOLA CONTEMPORÂNEA: A INCLUSÃO DE PORTADORES DE SURDEZ E NANISMO NO ENSINO REGULAR
Trabalho elaborado, a ser entregue como nota para avaliação parcial da disciplina Didática e Teoria Pedagógicas, ministrado pelo professor Dr. Eduardo Sanches
MARINGÁ
2019
DESAFIOS DA ESCOLA CONTEMPORÂNEA: A INCLUSÃO DE PORTADORES DE SURDEZ E NANISMO NO ENSINO REGULAR
RESUMO
Este artigo propõe apresentar os desafios da escola contemporânea. Com ênfase na inclusão de portadores de deficiência física e auditiva, implicando suas dificuldades dentro do ambiente escolar, os elementos necessários para uma efetivação da inclusão e garantir o cumprimento das leis que asseguram os direitos desses indivíduos. Dentre os dois temas, um que será retratado no trabalho é a Acondroplasia, mais conhecido como “Nanismo” um transtorno que se caracteriza por uma deficiência no crescimento, que resulta na baixa estatura, ocasionando diversos problemas. O segundo será a Surdez, que se caracteriza por uma parcial ou total ausência de audição. Colocando em evidência o despreparo das escolas em acolher esses alunos e oferece-los um ensino inclusivo de qualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Desafios; Inclusão; Nanismo; Surdez; Direitos.
INTRODUÇÃO
O objetivo desse artigo é discutir a inclusão dos alunos com deficiências físicas e auditivas em escolas regulares, e se essas escolas se encontram preparadas para receber essas crianças. A importância de discutir esse tema se justifica pelo fato de que, para os deficientes, ainda hoje a inclusão não é uma realidade em todas as escolas, seja ela pública ou privada.
Fazendo um resgate da história da inclusão veremos que é mais recente do que imaginamos, isso começou a se oficializar a partir da Declaração da Salamanca, que foi documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em Salamanca, na Espanha, em 1994, com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento de inclusão social.
Uma das deficiências que não é abordada frequentemente, causando um despreparo no âmbito educacional, é o “Nanismo” se caracteriza por ser uma mutação genética determinante, ocasionando baixa estatura e diversos problemas de saúde. É tratado como desafio à toda escola, tanto privada, quanto pública, ao receber um aluno com essa deficiência, tendo que tirar qualquer projeto arquitetônico que atrapalhe sua modalidade, preconceitos, e tudo que impeça seu aprendizado de excelência, seguindo as regulamentações, provisões impostas pela lei do ensino especial e seus direitos. Como também a deficiência auditiva, a Surdez, que encontra situações conflituosas em sua relação com a inclusão. Apesar da sua maior visibilidade em comparação com o nanismo, há muito a se desenvolver dentro de sala de aula para a garantia de um ensino eficaz.
A Acondroplasia ou o chamado Nanismo Acondroplásico é uma das muitas deficiências registrada pelos homens que afeta 0,5 a 1,5 para cada dez mil nascimentos (Estudo Colaborativo Latino-Americano, 1986). Se caracteriza por ser uma mutação genética determinante, que pode ser observado ao nascimento ou a partir do quinto mês de gestação. Não há cura, embora haja tratamentos que podem aliviar algumas das complicações ou corrigir deformidades que podem surgir com o desenvolvimento da criança. As principais deformidades dessa patologia é a baixa estatura (podendo chegar de 1.22m a 1,45m de altura), membros e dedos curtos, tronco longo e estreito, pernas arqueadas, cabeça relativamente grande, testa proeminente, cifose e lordose acentuadas. Mas apesar dessas dificuldades, portadores dessa doença possuem a inteligência normal e um excelente potencial de desenvolvimento intelectual.
CONCLUSÃO Essas pessoas procuram no decorrer de suas vidas buscar uma vida como a de qualquer outro cidadão, desprovida de qualquer tipo de preconceito e discriminação. Porém as dificuldades começam logo na infância, nas brincadeiras com colegas e na escola, que se deve à falta de adaptação para atender as suas necessidades e também para seguir o conceito de inclusão.
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em Salamanca, na Espanha, em 1994, com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento de inclusão social.
Garante que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. (Art. 4º § 1º da Lei 13.146/2015
FORMAS DE INCLUSÃO
Em 31 de junho de 2017 ficou instituído o dia 25 de outubro com o Dia Nacional de Combate ao Preconceito à Pessoa com Nanismo, pela Lei 13.472. Um grande passo na luta contra o preconceito e à favor da inclusão social no Brasil onde as escola ganham destaque para trabalhar essa conscientização com os alunos, despertando assim cada vez mais o interesse em saber sobre essa deficiência.
REFERÊNCIAS:
TOLEDO, Rafaela. Estudar é para Todos - Direitos que competem às pessoas com alguma deficiência ou mobilidade reduzida. SOMOS TODOS GIGANTES, 6 de set. de 2017. Disponível em: < https://somostodosgigantes.com.br/estudar-e-para-todos/>. Acesso em: 20 de jan. de 2020.
TOLEDO, Rafaela. Nanismo Acondroplásico é o mais comum – Conheça o tipo de nanismo mais comum. SOMOS TODOS GIGANTES, 6 de set. de 2017. Disponível em: < https://somostodosgigantes.com.br/nanismo-acondroplasico-e-o-mais-comum/>. Acesso em: 20 de jan. de 2020.
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