Os Dilemas da Coordenação Pedagógica

UNIVERSIDADE PAULISTA

Campus Anchieta

Relatório de Estágio OSEOE (Orientação e Supervisão Escolar e Orientação Educacional):

Dilemas da Rotina do Coordenador Pedagógico

SÃO PAULO-SP

2019

JOSIANE DA SILVA RA: D6102J-2

Relatório de Estágio OSEOE (Orientação e Supervisão Escolar e Orientação Educacional):

Dilemas da Rotina do Coordenador Pedagógico

Relatório de estágio em Coordenação e Supervisão escolar

Orientadora: Profa. Eliana Mariano Carvalheira

SÃO PAULO- SP

2019

DILEMAS DA ROTINA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

Em uma instituição educacional existem fatores variados de aprendizagem envolvendo, aluno, professor, familiares, direção, e posso dizer que nem sempre os profissionais conseguem se comunicar de maneira adequada quanto ao alinhamento de seus esforços para chegar a um objetivo comum. Tamanha variedade de fatores constrói a singularidade de cada escola com sua formação única, um projeto específico, uma diretriz norteadora por seus próprios valores a serem perpetuados, por conta disso é necessário cuidado e boa condução nos processos de construção, atendimento e comunicação.

 Segundo a entrevista feita com Beatriz Gouveia, formadora de Coordenadores Pedagógicos e Assessora de Redes Municipais de Ensino, para o programa Salto para o Futuro, o coordenador pedagógico tem uma posição de destaque no contexto escolar, pois tem a função de formar, articular e transformar.

Formar os professores, acompanha-los no processo de ensino e aprendizagem como um parceiro e não como um fiscal, trocando registros através de observações e devolutivas, trabalhar como um verdadeiro “apoio ao professor”. Articular no sentido de produzir novas práticas, interligar processos formativos com a organização da gestão escolar elaborando projetos participativos e pautas de formação, e enfim transformar a escola em um espaço de formação permanente, ajudando a mudar o resultado de aprendizagem dos educandos e propondo uma reflexão permanente dos professores.

Levando em consideração a grande relevância do coordenador pedagógico atuando na instituição de ensino, levanto uma questão importante quanto ao caráter formativo deste profissional, segundo o texto “O coordenador pedagógico: aportes à proposição de políticas públicas” (PLACCO, SOUZA, ALMEIDA, 2012), os investimentos realizados pelo governo a fim de efetivar propostas de projetos e formações, não dão resultados por falta da mediação dentro das escolas, papel esse do coordenador pedagógico.

Segundo Beatriz Gouveia em sua entrevista afirma que muitas vezes o coordenador pedagógico não assume o seu real papel dentro da instituição de ensino,se ocupando com outras atribuições por uma série de fatores, condições de trabalho e excesso de atribuições são um desses fatores.

Segundo a legislação as atribuições do coordenador pedagógico envolvem aliderança do projeto politico pedagógico,funções admoinistrativad de acessoria a direção e atividades relacionadas ao funcionamento pedagógico da escola e apoio aos professores,apoio esse que trata-se de : avaliação de resultados dos alunos,diagnóstico da situação de ensino e aprendizagem,supervisão e organização das ações pedagógicas do cotidiano,andamento do planejamento de aulas, planejamento das avaliações, organização de conselho de classe, organização das avaliações externas, material necessário para as aulas e reuniões pedagógicas,atendimento de pais e a formação continuada dos professores.

Para essa ultima função especificamente as diferentes legislações conjecturam atribuições explicita e potencialmente formativas,coperando para a estabelecimento da identidade profissional do coordenador pedagógico como procetor.

O coordenador pedagógico tem seu papel profissional incerto pelo histórico da sua função no meio educacional, repleto de contradições e ambiguidades nas suas experiencias relacionadas ao meio educativo,experimentando prazeres e (des) prazeres de sua função. É sabido que um coordenador pedagógico lida com um coletivo de pensamentos e ações que se fundem em uma única identidade, a educacional, neste sentido é necessario que o profissional tenha autonomia para sua prática e conduza seus afazeres ,se desvinculando das amarras da historicidade da educação.