Os Projetos Práticas
Por: Lucas Soares • 26/8/2021 • Projeto de pesquisa • 2.351 Palavras (10 Páginas) • 193 Visualizações
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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Aluna: Andrea Lelis Magalhães Alves RA: 0518506
POLO, MARACAJU MS
2021
SUMÁRIO
1 TEMA: MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFATIL 2
2 SITUAÇÃO-PROBLEMA 3
3 JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO 4
4 PÚBLICO-ALVO........................................................................................ 5
5 OBJETIVOS 6
3.1 Objetivo Geral 6
3.2 Objetivos Específicos 6
6 PERCURSO METODOLÓGICO 6
7 RECURSO/CRONOGRAMA 7
8 PRODUTOFINAL/AVALIAÇÃO 7
REERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1.TEMA: MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O projeto busca encontrar na realidade da Música na Educação Infantil a atuação do supervisor educacional e suas contribuições na construção de um currículo capaz de libertar e que tem como princípios a diversidade e a transformação social. A voz, riqueza tão natural de nosso corpo, é como um “instrumento musical” que carregamos conosco e que a maioria das pessoas não sabe usar (ou tocar e manter) bem. (FERREIRA, 2005, p.29)
A música na educação infantil vem ao longo da sua história atendendo vários objetivos como a formação de hábitos atitudes e componentes. Desde cedo, a criança demonstra interesse por ritmos e sons musicais. Parece mesmo que a receptividade à música, é um fenômeno corporal e que a relação da criança com a música começa quando ela entra em contato com o universo sonoro que a cerca a partir de seu nascimento.
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) nos conduz para reflexão no que diz respeito à relação com os materiais sonoros na infância, é importante notar que nessa fase, as crianças conferem a importância e equivalência a toda e qualquer fonte sonora e assim exploram as teclas de um piano pode ser igual a percutir uma caixa ou cestinho. Interessam-se pelos modos de ação e produção dos sons. Sendo que sacudir e bater são seus primeiros modos de ação. Então sempre atentas às características dos sons produzidos.
A abordagem de Brito (2003) indica a música como um movimento comprometido com os processos criativos. A autora tenta aproximar os educadores que não tem formação na área para reconhecerem sua importância na formação integral da criança em idade pré-escolar. Primeiramente, a autora define o som e o silêncio como opostos complementares, que possuem qualidades como: altura, duração, intensidade, timbre e densidade. Como existe grande variedade deles, deve atentar-se para a importância da ecologia acústica, equilibrando e evitando que a exposição excessiva a diversos estímulos sonoros possa comprometer a qualidade de vida. De acordo com a época e a cultura, interpreta-se a linguagem musical.
Todo processo na educação infantil requer cuidados, pois se trata da formação da criança, mas para que isso ocorra com tranquilidade e de forma lúdica temos que utilizar ferramentas que nos conduza a um bom retorno da aprendizagem das crianças, e a música é uma ferramenta valiosa, porém tem que saber envolver os conteúdos, enriquecendo assim sua metodologia. Mas o docente que usar a música na sua metodologia vai perceber a importância da música, pois é só verificar o resultado através das crianças, que sem perceber aprende brincando, o que se torna essencial no trabalho com crianças na educação infantil.
2. SITUAÇÃO-PROBLEMA
Tal projeto é relevante, pois propicia a compreensão das distintas probabilidades que o uso da música na Educação Infantil apresenta no aprendizado e desenvolvimento dos alunos para instigar a inteligência.
A educação musical encontra-se a margem do currículo escolar, quando não em geral, inexistente na grade curricular. Um dos fatores para o enfraquecimento e desvalorização é a falta de educadores musicais para ministrarem as aulas curriculares de música nas escolas. De acordo com Silva e Andrade (2008), A escola pública comporta em seu quadro funcional professores de arte concursados e professores com contrato por tempo determinado.
Diante dessa diversidade, antes da década de oitenta, há o contraste entre os professores que se graduaram como bacharéis em arte, desenho, música, com os que obtiveram licenciatura polivalente em uma das áreas de arte (música, artes plásticas, teatro e dança). Após a década de oitenta as Instituições de Ensino Superior, “mantendo a opção de escolha no processo de seleção vestibular entre bacharelado ou licenciatura, reformularam a oferta dos cursos de graduação em arte, separando em várias áreas do conhecimento artístico” (SILVA; ANDRADE, 2008).
Silva e Andrade (2008) discutem que a realidade escolar quanto ao ensino de música mostra-se paradoxal, a partir do momento em que alguns educadores de arte, mesmo sendo formados na área musical, não ministram aulas de música, preferindo a praticidade ou comodidade, por exemplo, de somente abordar conteúdos de artes plásticas ou de história da arte.
A música traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de determinado grupo social. Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção e de dúvidas. Diante disso, os estudos e as informações trazem reflexões acerca do trabalho pedagógico com este recurso.
A música é uma linguagem, pois é um sistema de signos e, nela, se faz presente um jogo dinâmico de relações que simbolizam, em microestruturas sonoras, a macroestrutura do universo. Essa linguagem define-se pela criação de formas sonoras com base nos opostos e existe em tipos variados: tom e ruído. Além disso, diferentes, modos lúdicos convivem no interior de uma mesma peça.
É importante que haja a verificação de métodos, das bases que orientam as várias práticas didático-pedagógicas das temáticas disciplinares e apresentar às crianças, diversas possibilidades de olhar, mas infelizmente essa questão não se apresenta com muita visibilidade em nossa educação. Podemos considerar que a música é ferramenta essencial para o educador que tenta renovar e trabalhar sua metodologia de forma lúdica e criativa, desenvolvendo a criatividade da criança no aspecto educacional, no qual favorece de forma lúdica e construtiva para uma melhora significativa nos seus aspectos motivacionais.
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