Os Projetos e Práticas
Por: Clau Du Fenley • 17/11/2019 • Projeto de pesquisa • 1.586 Palavras (7 Páginas) • 98 Visualizações
1 – Tema: Intervenção Pedagógica no Processo de Leitura e Escrita dos alunos com dificuldades na aprendizagem.
2 – Situação Problema:
A leitura e a escrita tem sido muito preocupante e desafiador nos dias atuais.
A escolha do tema surgiu devido ao meu estágio obrigatório no 2º ano do Ensino Fundamental onde pude observar as dificuldades dos alunos com a leitura e a escrita, infelizmente, muitos não sabem nem escrever o próprio nome.
3 – Justificativa e embasamento teórico:
O coordenador pedagógico tem suas ações mais voltadas para os alunos, pois uma de suas funções é orientar e zelar para o bom desenvolvimento do educando em sua totalidade e também acompanhar o trabalho docente, através de atendimentos coletivos e individuais, organizando juntamente com o diretor, reuniões pedagógicas que auxiliem a equipe docente a ter embasamento teórico para resolução de possíveis problemas.
Com a intervenção pedagógica, poderá ocorrer a execução de diferentes atividades, analisando o comportamento dos alunos durante a realização das mesmas e intervindo adequadamente quando necessário.
Diante do estágio em que realizei, pude observar que muitos alunos ainda não aprenderam a ler e a escrever. Tendo em vista essas dificuldades dos alunos, foi definido um projeto pelo coordenador pedagógico que visa desenvolver uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa e lúdica.
A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios da escola, visto que quando estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de ler, a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção do aluno no mundo letrado. Pensando nesse contexto, o Projeto “Atirei o pau no gato” torna-se necessário e viável, pois pretende estimular a leitura, a interpretação e a produção por meio de uma cantiga.
É de fundamental importância que essas dificuldades sejam diagnosticadas e corrigidas evitando assim problemas no desempenho escolar desses alunos.
A dificuldade em aprender não significa necessariamente em um transtorno, podendo ser causado por diversos motivos: problemas na proposta pedagógica, capacitação do professor, problemas familiares à vida escolar, bem como déficit cognitivo, entre outros.
O papel do professor enquanto identificador dos problemas de aprendizagem é efetivo.
Fernández (1990) considera as dificuldades de aprendizagem como sintomas ou “fraturas” no processo de aprendizagem, onde necessariamente estão em jogo quatro níveis: o organismo o corpo, a inteligência e o desejo.
Segundo a autora, a dificuldade para aprender seria o resultado da anulação das capacidades e do bloqueio das possibilidades de aprendizagem de um indivíduo.
Cabe ao professor ficar atento às manifestações de seus alunos, considerando seu estado geral no dia-a-dia, o contexto familiar em que está inserido e os eventuais problemas familiares, desde o nascimento de um irmão, a morte de um familiar, uma situação de desemprego, separação dos pais, dentre outros problemas.
É através da rotina escolar que são identificadas algumas das reclamações comuns na primeira infância, em quais em geral, são erroneamente confundidas, por desconhecimento, com diagnósticos como agressividade, hiperatividade e desatenção.
Segundo Vygotsky (1991), as dificuldades na escrita é um problema que não significa falta de capacidade de uma criança, mas sim, um problema onde a mesma tem o desenvolvimento da escrita obstaculizado por algum tipo de déficit. O desenvolvimento pode ser qualitativamente diferente e não mais lento ou inferior ao das outras crianças.
Vygotsky (1991) “a aprendizagem acontece por meio de uma zona de desenvolvimento proximal que pode ser defendida da seguinte forma:
“A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. O nível real exprime o desempenho da criança ao realizar suas tarefas sem ajuda de ninguém, e o nível potencial representa aquelas tarefas que a criança só consegue realizar com ajuda de alguém” (Vygotsky, 1991, p. 97).
“Dificuldade de Aprendizagem (D.A) é um problema que está relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de diversas formas como: transtornos, dificuldades significativas na compreensão e uso da escrita, na forma de falar, ler, escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. Esses transtornos são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes da disfunção do sistema nervoso central e podem acontecer ao longo do período vital. Podem também estar relacionados as condutas do indivíduo, percepção visual e interação social mas não estabelecem, por si próprias, um problema de aprendizagem. (Garcia, 1998, p. 31-32).
4 – Público – alvo: Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental.
5 – Objetivos:
Realizar mecanismos voltados para a realização de atividades capazes de esclarecer as dificuldades de aprendizagem de cada aluno;
Fazer com que o aluno possa esclarecer as dificuldades apresentadas durante a realização do projeto.
5.1 – Objetivos gerais:
Contribuir para o processo de alfabetização e letramento dos alunos do 2º ano que apresentem dificuldades com a leitura e a escrita;
5.2 – Objetivos específicos:
Adquirir competência na leitura e na escrita;
Melhorar a autoestima dos alunos com dificuldades por meio de atividades lúdicas, para que o mesmo tenha vontade em aprender para que assim seja superado seu grau de dificuldade.
6 – Percurso metodológico:
O coordenador pedagógico apresentará o projeto para os pais, comunidade escolar, professores, alunos e toda a equipe escolar.
O coordenador pedagógico utilizará a abordagem sócio-interacionista, permitindo que o aluno tenha oportunidade de construir sua aprendizagem com as intervenções necessárias.
Avaliar a aprendizagem das crianças.
Utilizar momentos para a formação continuada dos docentes, auxiliando-os a encontrar possíveis soluções para os problemas de aprendizagem.
Será aplicada uma metodologia que favoreça o desenvolvimento do aluno nas diversas
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