PCC DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Por: Vanapaty Oliveira • 20/5/2022 • Trabalho acadêmico • 674 Palavras (3 Páginas) • 144 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
VANESSA PATRICIA DA ROCHA OLIVEIRA
EDUCAÇÃO ESPECIAL:
COMO A INCLUSÃO NAS ESCOLAS VEM TRANSFORMANDO O MUNDO
RIO DE JANEIRO,
2021
E quando a educação especial, inclusão, não são acessíveis para todos? Sabe-se que a complexidade e responsabilidade pela vida de um ser humano que apresenta necessidades específicas vão além da sala de aula. Ela inicia em uma rotina familiar, que precisa ter como base sólida o conhecimento da condição do aluno, bem como do reforço e processo contínuo do que é trabalhado e desenvolvido na escola.
Como professora de um aluno espectro-autista grau máximo, garanto que sem ajuda familiar, psicológica, e médica, torna-se insustentável, até mesmo para família, lidar com as questões trazidas pelas manifestações autistas. Minha instituição possui uma gama de recursos, bem como lida com um público de alto poder aquisitivo, o que faz com que o acesso deste aluno, e tantos outros dentro da inclusão, tenham acesso ao ensino diferenciado.
Maior parte dos professores desta escola e que lidam com crianças em necessidades específicas, primeiramente tem o perfil de resiliência e de compreensão. É importante que a direção da escola conduza estas crianças para os professores que, além da formação, demonstrem de forma prática a capacidade de lidar com o dia a dia de um aluno inclusivo.
Creio que em questões de formação, além da Pedagogia como graduação, seja de acordo com este perfil que o professor vá buscar especializações. Os principais destaques são a psicopedagogia e os cursos livres direcionados às questões de interesse de cada profissional. Não necessariamente uma obrigação se, de forma nata, o professor demonstrar, na prática, que suas habilidades nesta seara vão além de quaisquer especializações. Acreditem, algumas pessoas já nascem “formadas”.
Contudo, ainda assim, é preciso que, aliado ao processo escolar, haja uma interação da vida externa para que este ser humano se desenvolva “plenamente”. O que, muitas vezes, não acontece com alunos em situação de extrema pobreza.
De volta às aulas presenciais pude perceber, por exemplo, o quanto a escrita deste meu aluno ficou estagnada, enquanto o interesse e desenvoltura por eletrônicos e games aumentou. Então, toda atividade que nos propomos a fazer eu o faço copiar no caderno. Tenho comigo, também, um ajudante muito esperto e sábio, que se chama Mr. Little Mouse (Senhor Pequeno Ratinho), um ratinho de pelúcia que nos ajuda a fazê-lo compreender que o trabalho em equipe sempre resulta em ótimas ideias e construções de atividades, assim como perder ou vencer faz parte da vida. O importante é sempre tentar.
Meus reforços vêm sempre do contato visual que faço com ele, e também das palavras positivas e de encorajamento: “você pode fazer”, “peça ajuda se precisar”, “o trabalho está perfeito”, “você é ótimo”, “você está desenvolvendo muito bem”, “parabéns pelo seu esforço”, “estou muito orgulhosa de você” etc. Para além, quando o feedback precisa ser uma crítica construtiva, eu sempre trago uma reflexão: “que tal usarmos um dicionário para substituirmos as palavras repetidas?”, “Vamos tentar novamente amanhã?”, “Lembre-se sempre de ler as instruções antes de realizar qualquer atividade”, “respire” etc. Desta forma, tenho a certeza de que dia após a dia estamos, juntos, desenhando um futuro de autoestima e de segurança no que ele se propuser a fazer.
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