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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Brasil: Paz e Terra (Coleção Leitura), 1997. Edição de bolso, 13,5x10 cm, 165 páginas.

Freire inicia sua obra nos mostrando os principais motivos que considera relevantes para analisar a prática pedagógica dos professores em relação ao desenvolvimento da autonomia de ser e de saber do educando com que convive.

O educador não só ensina, mas também aprende ao transmitir o conhecimento e quem retém este conhecimento torna-se um difusor deste conhecimento, por esta razão não há docência sem dissidência, as duas se complementa. O educador precisa trabalhar na linha de pensamento que ensinar não é simplesmente transferir conhecimento de qualquer forma, mas também criar possibilidades para a sua produção.

Ensinar não existe sem aprender e foi aprendendo socialmente que a humanidade descobriu que era possível ensinar. E quanto mais criticamente se exerce a capacidade de aprender tanto mais se constrói e desenvolve a curiosidade epistemológica.

Freire nos mostra que o ensino e a pesquisa estão interligados um com o outro, sendo que o educador tem o dever de transferir aos seus alunos os seus conhecimentos e quando estes são apreendidos, operam por si mesmos formando uma rede de conhecimento perpetuo. Transmitir conhecimento exige uma superação e não uma ruptura fazendo com que os alunos despertem certa curiosidade; pois assim não haveria criatividade. Contudo, o educador tem o dever de despertar a curiosidade do educando. O educador tem que manter certa segurança em suas argumentações, deve aceitar o que vier de novo e saber preservar o velho, produzindo em seus alunos um diálogo que lhes proporcionem uma constante reflexão crítica sobre a prática do saber. Freire afirma que se tomarmos consciência do que estamos realizando nos ajudara a tornarmos muito mais críticos e transformadores, nos mostrando que é sempre essencial o questionamento.

O educador deve ser crítico é ser aberto ao conhecimento e as inovações que o cercam ficando atentas as mudanças e as trazendo para o conhecimento de seus alunos estando consciente de seu inacabamento, pois de acordo com Freire, onde há vida há inacabamento, fazendo que o saber se torne um processo permanente de busca. A curiosidade abre as fronteiras do saber trazendo-nos vários caminhos que nos leva a um conhecimento verdadeiramente duradouro, contudo se o educador seguir o caminho da memorização do saber pronto acaba se tornado a copia da copia não mais produzindo o conhecimento por si próprio. Sempre é importante lembrar que homens e mulheres se tornaram educáveis por que primeiramente tiveram a consciência se seu inacabamento, e isso os fez irem busca de sua educabilidade.

Freire discute também sobre autoridade e autoritarismo, licença e liberdade. Sendo indispensável que o professor conheça as diferenças entres essas ações. A responsabilidade do professor é grande, a cada aluno que passa por ele o educando deixa sua marca que a levara consigo, transmitindo-a, tornado assim a educação um ciclo em que tudo começa com o professor. Quando um educador gosta do que faz e acredita que não é o dono da verdade e que pode sim ensinar e aprender e instigar a busca pelo conhecimento e assim superando todos os obstáculos.

No ultimo capítulo o autor aborda sobre o fato de que

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