PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO
Resenha: PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ane2012 • 28/10/2014 • Resenha • 1.106 Palavras (5 Páginas) • 933 Visualizações
8. A compreensão não vem depois da audição ou da visão, a linguagem total introduz o homem num universo de percepções, a percepção opera integrando os diversos sentidos. A pedagogia da linguagem total leva ao prazer novo e motivador da aprendizagem, o aluno está sempre querendo estimular suas sensações e percepções. Tanto alunos como professores para realizar a autêntica educação, têm que se colocar em estado de comunicação intenso, indo um em encontro ao outro.
29. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO Graças ao pensamento iluminista trazido da Europa por intelectuais e estudantes que não tinham mais tantos laços com a Igreja, deram os primeiros passos, embora tímidos, para as mudanças do pensamento pedagógico brasileiro. O pensamento pedagógico teve grande ajuda dos jesuítas, que difundiram nas classes populares a religião subserviência, da dependência ao paternalismo, características marcantes da cultura brasileira até os dias de hoje. O primórdio da educação brasileira foi Rui Barbosa, que pregava a liberdade de ensino, a instrução obrigatória, este se inspirou no sistema educacional da Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos.
30. No início deste século a educação teve grande interesse nos movimentos anárquicos, tinham no seu pensamento que se não ocorressem mudanças profundas na mentalidade das pessoas, a revolução social desejada jamais alcançaria o seu objetivo. Anos depois a educadora Maria Lacerda de Moura, que combatia o analfabetismo , defendia a educação dos sentidos e o estudo do crescimento físico. Dizia que era necessário declarar guerra ao analfabetismo, ao orgulho tolo, à ambição, ao egoísmo, à prepotência, assegurada pela autoridade do diploma e do bacharelado incompetente. Em 1944, o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, inicia a publicação da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, um precioso testemunho da história da educação no Brasil, fonte de informação para os educadores brasileiros até hoje.
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Paulo Freire , foi o maior contribuinte da alfabetização de jovens e adultos, que desenvolveu uma teoria pedagógica que envolvia a pesquisa participante e os métodos de ensinar.
O seu pensamento humanista e crítico na história tem seus problemas e o educador tem de saber o que fazer com elas.
Florestan Fernandes , defensor da escola pública, seu pensamento sociológico criou um novo estilo de pensar sobre a realidade social.
Já para Luiz Pereira a solução dos problemas dentro da escola, depende da solução dos problemas externos a ela, envolvendo o aspecto econômico e social.
Para Rubem Alves o educador se descobre como um ser vivo, onde as sensações estão envolvidas com o seu trabalho.
Para Antônio Muniz de Azevedo a educação é um processo permanente de aperfeiçoamento humano.
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Darcy Ribeiro analisou o ensino público, extinção do 3º turno, aperfeiçoamento do magistério, implantação de escolas integradas, onde a criança permaneceria mais tempo na escola, com professores competentes e com orientação que a maioria não encontram em casa.
Pode-se dizer que o pensamento pedagógico brasileiro, têm sido definido por duas tendências gerais; a liberal e a progressista.
Os educadores e os teóricos da educação liberal defendem a liberdade de ensino.
E da educação progressista defendem a formação de um cidadão crítico e participante.
O pensamento pedagógico brasileiro é muito rico e está em movimento.
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O PENSAMENTO PEDAGÓGICO CRÍTICO
Depois de duas guerras mundiais, os existencialistas e fenomenologistas se perguntavam o que estava acontecendo de errado com a educação.
Entre os maiores críticos, está o filósofo Louis Althusser e os sociólogos, Pierre Bordieu e Jean Claude Passeron , cujas obras tiveram grande influência no pensamento pedagógico brasileiro na década de 70. Elas demonstraram o quanto a educação reproduz a sociedade.
Pensamentos dos principais idealizadores do Pensamento Pedagógico Crítico:
Louis Althusser : A escola-família substitui o binômio igreja-família como aparelho ideológico dominante. É a escola obrigatória durante muitos anos, na vida do ser humano.
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Bordieu e Passeron : Para eles, toda ação pedagógica é objetivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário. A ação pedagógica tende à reprodução cultural e social simultaneamente.
Baudelot e Establet : Empreenderam um estudo profundo do sistema escolar, destruindo a representação ideológica da escola única. Dizem que existe na verdade, duas redes escolares, a secundária-superior, reservada para a classe dominante, e a primária-profissional reservada para as classes
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