PRINCIPAIS PROBLEMAS EDUCACIONAIS DE GRAJAÚ
Por: Milenia Oliveira • 18/4/2016 • Trabalho acadêmico • 406 Palavras (2 Páginas) • 390 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS
TURMA: 2015.2
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR (A): PATRÍCIA ATAÍDE
PRINCIPAIS PROBLEMAS EDUCACIONAIS DE GRAJAÚ
ACADÊMICA: MILÊNIA OLIVEIRA
Grajaú-MA, 09 de abril de 2016
PRINCIPAIS PROBLEMAS EDUCACIONAIS DE GRAJAÚ
A educação no município de Grajaú enfrenta problemas que vão desde a qualificação dos professores até a disponibilidade e o uso de materiais didáticos que possibilitem a difusão dos conhecimentos aos alunos. Este problema ocorre desde os anos iniciais do ensino fundamental, trazendo implicações de ordem didática e pedagógica, uma vez que é importante se trabalhar com recursos didáticos adequados e profissionais habilitados e qualificados para o bom desenvolvimento das aulas e da aprendizagem dos alunos.
Foi entrevistada sobre o assunto, a professora da educação infantil da rede pública de Grajaú, Márcia Geane do Rego Lima, formada em letras, pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
Quando perguntada sobre quais os problemas educacionais de Grajaú, a mesma responde: Todos os dias nós professores enfrentamos inúmeras dificuldades, para bem fazer nosso trabalho, de levar educação a centenas de crianças em nosso município de Grajaú. Problemas esses, que vão desde a falta de material didático, até a falta de uma estrutura física de qualidade para receber os alunos, faltam de merenda escolar, entre tantos outros. Tenho na minha sala de aula, por exemplo, alunos que chegam à escola, sem um caderno, sem um lápis, porque não tem dinheiro pra comprar. Situações estas que dificultam e retardam gradativamente o processo ensino-aprendizagem dos mesmos.
Há também, os problemas de infraestrutura física da escola, que não tem alguns dos aparatos básicos para estadia dos alunos na mesma, como as salas de aula super lotadas, carteiras quebradas, faltam livros suficientes para todos, materiais de apoio e etc. Ainda sem falar o comparativismo das instancias responsáveis pela gestão, não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares.
Sendo que enquanto isso, nós continuaremos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 08 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Mas, apesar de todas estas carências, é perceptível na grande maioria das crianças, o gosto pelo estudar, pelo aprender, e isso é o que me faz continuar firme na esperança de um dia poder ver as pessoas, através de a educação transformar a sociedade em que vivemos, pois como diz Paulo Freire: “A educação não transforma o mundo, a educação muda as pessoas. Pessoas mudam o mundo.”
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