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PROFESSOR (A), RISCO PROFISSIONAL?

Por:   •  10/3/2018  •  Resenha  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

AVALIAÇÃO: PROFESSOR(A), PROFISSÃO DE RISCO?

VICTOR SILVA FRANCO

RIO DE JANEIRO

2018

Em seu texto, “Professor(a): profissão de risco?”, Vera Maria Candau faz uma abordagem história da profissão e principalmente dos seus riscos. Segundo a autora a ideia comum da importância da docência estava presente também nos primórdios da profissão, mas que assim como nos dias de hoje não significava efetiva valorização do profissional imerso em uma carreira com muitos riscos. O que vemos hoje é um crescente aumento de mau estar entre os professores, que se desenvolve em crises de ansiedade, stress e depressão que somados as péssimas condições de trabalho, baixa remuneração e, em muitos lugares, ao atraso dos pagamentos nos mostram uma parte do desafia de ser professor hoje.

As salas de aula, por sua parte, são bastante suscetíveis as mudanças e a dinâmica da vida para além dos muros das escolas. Os aumentos em medidores de violência ou dos níveis de desigualdade social refletem diariamente no comportamento dos alunos e também dos professores em salas de aula. Portanto o conjunto da sociedade incide indiretamente (e diretamente) no aumento (no nosso caso) ou na diminuição dos riscos da profissão de educador. Um indicador que quantifica essa sensação de insegurança e desvalorização da profissão é o número de evasão de professores nos últimos anos, e que está na cerne de seu problema ligado também ao alto número de evasão por parte dos estudantes.

É justamente nesse ponto, que afirma que a sala de aula não é um ambiente isolado da sociedade, que surgem os principais conflitos e os estresses da profissão. É uma tarefa bastante exigente e difícil cobrar dos professores a solução de problemas que foram criados fora do ambiente escolar, e que pela dinâmica acelerada dos dias atuais, por vezes encontra o educador despreparado ou desatualizado para lidar com a situação.

Como é o caso, apresentado, do estudante do colégio Elite que teve seu uso de batom repreendido, através de um conselho, pela diretora da escola. Segundo relato do próprio jovem a orientação dada pela diretora ia no sentido principalmente de prevenir que o estudante sofresse com atitudes homofóbicas por parte dos alunos. E a resposta do corpo estudantil do colégio foi diametralmente oposta: organizaram um dia para todos irem de batom, contrariando coletivamente a orientação individual da diretora. Esse caso nos mostra que mesmo, supostamente, bem intencionada se as ações dos educadores não andarem lado a lado com as inovações geracionais e não tiverem culturalmente atualizadas correm o risco dos seus resultados serem opostos ao desejado e tensionar a relação escolar.

O exemplo do caso acima se refere principalmente às pautas identitárias e o combate as opressões, que durante muitos anos foi

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