PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA TÍTULO DO PROJETO
Por: deborahcbotelho • 7/5/2022 • Projeto de pesquisa • 1.189 Palavras (5 Páginas) • 169 Visualizações
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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA TÍTULO DO PROJETO
PAMELA EDUARDA RIBEIRO ESTEVAM RA 0500879
Asa Sul/DF 2022
- Tema
- Situação-problema
- Justificativa e embasamento teórico
- Público-alvo
- Objetivos
- Percurso Metodológico
- Recursos
- Cronograma
- Avaliação e produto final
- Referências
Hábitos de higiene e saúde no ambiente escolar de uma comunidade carente;
Observa-se que existem questões que devem ser melhoradas dentro do ambiente escolar, como em relação à abordagem dos problemas de saúde e a falta de higiene das crinaças e na estrutura da escola. Dentre os vários problemas identificados, podemos destacar: a região tem baixa cobertura de saneamento básico, as crinaças em idade escolar não possuem hábitos de higiene, ausência de ações comunitárias, falta de conhecimento dos professores quanto a prevenção de parasitoses.
A ausência de hábitos adequados acaba aumentando o risco de contaminação de doenças que são contraidas pela falta de higiene, alimentação inadequada e devido ao contato direto com o esgoto e alimentos contaminados.As parasitoses representam um sério problema de saúde pública no Brasil, devido à carência de saneamento básico associada à ausência de medidas pessoais e sociais de higiene (BARRETO et al., 2012 apud CASTRO et al., 2004).
As parasitoses são infecções causadas, na maioria das vezes, por protozoários como Giardia lamblia e Entamoeba histolytica, platelmintos como Taenia solium, Taenia saginata e Hymenolepis nana e nematódeos como Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus (BARRETO et al., 2012 apud TOSCANI et al., 2007).
As crianças constituem em um importante grupo de risco para infecções por helmintos e protozoários (BARRETO et al., 2012 apud GONÇALVES, 2011), pois apresentam hábitos pouco ortodoxos como, levar a mão à boca a todo instante e indiscriminadamente. Por esta razão, alguns autores afirmam que a infecção humana é mais comum em crianças, por meio da via oral–fecal, sendo água e alimentos contaminados os principais veículos de transmissão (BARRETO et al., 2012 apud TOSCANI et al., 2007).
Dessa forma, justifica-se a realização deste estudo para propor atividades que contribuam para melhorar a adoção de hábitos de higiene saudáveis nas crianças em idade escolar, para que essas crianças possam crescere se desenvolver em um ambiente mais adequado juntamente com suas famílias.
Crianças de 2 a 6 anos.
- Desenvolver um projeto de intervenção para adoção de hábitos de higiene e saúde com crianças;
- Oportunizar situações para que possa ser reconhecida a importância de manter hábitos de higiene corporal, organização do ambiente de integração com a família, escola, comunidade, bem como conscientizá-los para o direito à saúde e capacitá-los para a utilização de medidas práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
- Conhecer as parasitoses e seus variados tipos;
- Reconhecer que a doença é considerada um problema de saúde pública porque está diretamente relacionada com a falta de saneamento básico e maus hábitos de higiene;
Ao iniciar o ano letivo, o corpo docente da escola juntamente com as crianças, darão início a construção de uma horta suspensa utilizando materiais reciclados (garrafa pet, latas, baldes e etc.) . O intuito é que sejam plantados legumes, verduras e hortaliças o suficiente para que seja possível a distribuição entre as famílias dos alunos. Os professores irão observar e depois debater os pontos que foram analisados e as necessidades de cada turma diante do tema proposto, visando cada criança e cada família representada.
A escola se manifestará através das redes sociais e da mídia para pedir apoio da comunidade para iniciar uma doação de mantimentos. Serão arrecadados produtos de higiene ( papel higiênico, sabonete, escova de dente, creme dental e etc.) e alimentos(produtos não perecíveis). O intuito é que sejam montados kits para distribuir entre os alunos e suas famílias.
Duas vezes por semana durante dois meses os alunos deverão realizar oficinas sobre o cuidado com o corpo, com os alimentos e com o ambiente escolar. Os professores disponibilizarão bonecos e produtos de higiene para que as crianças possam receber orientação a respeito do banho, molde em formato de boquinha e escova de dente para conscientizar sobre importância da saúde bucal, serão expostos alimentos de brinquedo para que as crianças manuseiem e usem a imaginação para montar comidas saudáveis. Para que haja a participação da família e da comunidade, aos sábados (2º sábado, 4º sábado, 6º sábado e 8º sábado), a escola abrirá as portas para voluntários da área da saúde de forma que as famílias poderão ir a escola receber tratamentos como cabelereiro, manicure, limpeza de pele, aplicação de flúor e limpeza dental, além de orientação com uma nutricionista que ensinará formas divertidas, saudáveis e fáceis de cozinhar.
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