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Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido

Por:   •  13/11/2019  •  Resenha  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  125 Visualizações

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Editora Paz e Terra, 2014.

RESENHA CRÍTICA

Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador do método inovador no ensino da alfabetização, para adultos, trabalhando com palavras geradas a partir da realidade dos alunos. Seu método foi levado para diversos países. Ele nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de Julho, no centro do Recife. Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pediu ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita e o transformou em auxiliar de disciplina, e posteriormente em professor de língua portuguesa. Em 1943 ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Depois de formado continuou como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1947, Paulo Freire foi nomeado diretor do setor de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria. Em 1955, junto com outros educadores fundou, no Recife, o Instituto Capibaribe, uma escola inovadora que atraiu muitos intelectuais da época, e que continua em atividades até hoje.

O trecho escolhido para a elaboração da presente resenha é bastante interessante, pois às vezes algumas pessoas que não possuem certo grau de estudo, acabam não tendo criticidade para olhar para certas situações e perceber quão oprimida aquela pessoa está sendo. EJA é uma educação propícia para jovens e adultos que não tiveram oportunidades de estarem em sala de aula na idade indicada pela constituição. Muitos alunos que estão cursando EJA estão em situações de opressão e domínio, essa situação de opressão e obrigação de trabalho faz com que crianças e adolescentes tenham seu direito de educação negado e também que sejam isentos de consciência e criticidade de sua realidade, isto é, o sujeito que é oprimido vê aquela realidade em que vive como normal e corriqueira, porém, a partir do momento que ele começa a entrar em contato com a educação, acaba notando que ele vive em uma realidade que não merecia.

Com o passar do tempo, os oprimidos começam a conscientizarem-se da dominação que sofrem e passam a lutar contra aqueles que os fizeram inferiores, ou seja, a busca pela educação é uma forma de lutar contra toda opressão sofrida. É importante salientar que é o próprio sujeito que precisa se reconhecer como individuo oprimido pela classe dominadora e querer e buscar sua libertação por parte da educação.  

Portanto, a educação constitui uma forma real de libertação quando voltada para essa finalidade. Isto acontecerá quando esse sujeito se reconhecer como oprimido buscando sua própria libertação e tornando-se um homem novo. Não é o professor que o liberta, mas sim, o próprio aluno. Através da educação que é possível mudar o quadro do alto índice de analfabetismo no Brasil. E os indivíduos que antes eram oprimidos, não tinham voz, começam a ter as palavras e tornarem-se reconhecidos pelos seus conhecimentos.

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