Pedagogia hospitalar
Por: clauudinha • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 5.258 Palavras (22 Páginas) • 626 Visualizações
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CAMPUS RANGEL
Ana Paula Batista Ribeiro
RA C05787-8
Claudia dos Santos Lacerda
RA C06063-1
Elenir Maria da Nobrega
Ra C33DEH-O
Jessica da Silva Santos
RA C0150G-4
Maria Balbina Nascimento Santos
RA 387GF-8
Maria Cleide dos Santos
RA C0903h-6
3º Semestre – Manhã
Profª. Patricia
ANA PAULA BATISTA RIBEIRO
CLAUDIA DOS SANTOS LACERDA
ELENIR MARIA DA NOBREGA
JESSICA DA SILVA SANTOS
MARIA BALBINA NASCIMENTO SANTOS
MARIA CLEIDE DOS SANTOS
As visões do faz de conta
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para obtenção de aprovação disciplinar.
Orientadora (a) Prof (a): Patrícia Sanches.
SANTOS
2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
- CAPITULO: ATENDIMENTO ESCOLAR EM AMBIENTES CLÍNICOS
- O surgimento da Pedagogia Hospitalar
- Objetivos da Pedagogia Hospitalar
- CAPITULO: A ESCOLA HOSPITALAR
- A educação em ambientes clínicos
- O aluno hospitalizado
- O papel do educador
- CAPITULO: O PROCESSO DE OBSERVAÇÃO DO ALUNO HOSPITALIZADO
- Materiais utilizados em ambiente hospitalar
- A sala de aula no ambiente hospitalar
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
- REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
Pedagogia Hospitalar vem procurando definir seus conceitos sobre a sua atuação pedagógica em ambientes hospitalares. Ela é apresentada pela forma da arte de educar, de modo voluntário, o que valoriza o trabalho torna-se mais profissional e prazeroso pelo bem comum. É um desafio ao pedagogo que toma como uma atitude de oferecer oportunidades iguais ampliando seus horizontes na construção do saber.
A introdução do processo pedagógico dentro de hospitais requer uma tarefa ampla da prática educativa para o pedagogo, que busca solucionar problemas e melhorar o ensino, pois a restrita as escolas, mas a todas as práticas educativas de uma sociedade, o que torna o envolvimento no caso da Pedagogia Hospitalar o conhecimento sobre a medicina e psicologia. A realização dessa tarefa necessita de um ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Com isso abre um novo campo da pedagogia onde aparece uma inter-relação de trabalho que permite romper barreiras de conceitos do conhecimento proposto.
A saúde da criança/adolescente geralmente a força a estar longe da escola por um determinado tempo, o que traz prejuízo ao ensino escolar. Poe essa razão há dificuldade de trabalhar o estado psicológico da criança, junto as suas necessidades pedagógicas.
A criança é influenciada no ambiente em que ela vive. Quando adoece, não vê a chance de poder brincar, o que afasta da escola, dos amigos e, com isso traz consequências desagradáveis como o desânimo da vida. O pedagogo, ao executar a prática da pedagogia com a criança internada trabalha o lado lúdico, também, de forma que alivie possíveis estresses e desmotivação do paciente. “A atividade docente fecunda não se reduz a uma mera ocupação ou profissão. É preciso senti-la com vocação. Com isso, não está se referindo à expressão pejorativa de sacerdócio que retira a dimensão profissional, mas à vocação de educador que transcende o simples recebimento do salário e redescobre seu papel existencial”. (CARDOSO, 1995, p.67) A sequência do processo de educar conforme o tempo vai trazendo mais vigor e forças vitais do educando/enfermo, existindo aí uma forma de motivação, o que ajuda no encaminhamento de sua recuperação. Dessa forma nasce uma disposição que facilite sua cura.
A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
- CAPÍTULO – ATENDIMENTO ESCOLAR EM AMBIENTES CLÍNICOS.
A Pedagogia Hospitalar chama a atenção como uma novidade inovadora, formulando uma forma de potencializar os conhecimentos teóricos e metodológicos. Tem a finalidade de levar mais adiante o processo de desenvolvimento das crianças/adolescentes hospitalizadas, e elaborar uma política volta para as necessidades pedagógicas e educacionais estimulando –os ao crescimento e desenvolvimento, quanto em relação à construção de uma vivência individual e em coletividade. No dia-a-dia, as práticas pedagógico-educacionais em hospitais visam dar continuidade ao ensino dos conteúdos da escola de origem da criança/adolescente de acordo com a faixa etária em que eles se encontram. Procurando amenizar dificuldade de aprendizagem e a oferecer oportunidade de aquisição de novos conteúdos intelectivos.
O trabalho clínico precisa ser diversificado e flexível, para que a criança/adolescente seja respeitada em sua individualidade. Precisa ser desenvolvido de forma integrada, dinâmica, capaz de perceber as diferenças da rotina de internação de cada criança/adolescente. Outra questão importante para o trabalho no hospital e a ética, pois a comunicação entre os pacientes e os profissionais das diversas áreas deve ser sigilosa, respeitando o direito de privacidade e a confiança que o paciente deposita no profissional.
Na obra Pedagogia Hospitalar de Elizete Lucia Moreira Matos, Margarida Maria Teixeira de Freitas Mugiatti (2006), as autoras enfatizam a missão do educador em passar o conhecimento a todos, mesmo àqueles impossibilitados de ir buscá-lo, como as crianças e jovens enfermos.
Atribui-se a educação proporcionar transformações sociais, como no ambiente hospitalar, por exemplo, lugar triste e desconfortante para um local mais descontraído. Através de projetos criativos (lúdicos), o pedagogo pode atender as necessidades da criança/adolescente no período em que estiverem internados em seu processo escolar, podendo ainda melhorar a qualidade de vida do enfermo e contribuindo para amenizar a hospitalização da criança/adolescente.
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