Planejamento de ensino_sala hospitalar

Nome:

Planejamento de ensino – Atendimento hospitalar

A criança hospitalizada é diferente das outras crianças, pois necessita de apoio para suas necessidades de saúde, e que, geralmente, as limitam e restringem em participar de uma sala de aula regular.

Tais restrições, em sua maioria, são por causa de doenças cardíacas, ortopédicas ou congênitas (FONSECA, 2008). Sendo assim, essas  crianças e jovens que se encontram nessa situação, necessitam de um amparo pedagógico para que, de alguma forma, possam aprender os conteúdos que são abordados na escola regular.

É direito da criança hospitalizada receber o atendimento escolar, mesmo que em situações que envolvam internações em hospitais. Assim, sendo, é necessário que haja uma equipe pedagógica que possa abranger as reais necessidades dessas crianças e jovens, possibilitando a aprendizagem dos mesmos (FONSECA, 2008).

Fonseca (2008) ainda ressalta que, o professor deve ter um bom conhecimento sobre a rotina hospitalar como um todo, pois, desta forma, o professor poderá realizar com eficiência o seu planejamento escolar. Torna-se tão importante o professor se atentar a rotina hospitalar, pois uma intercorrência pode acontecer com o aluno que necessita de tratamento constante, e até mesmo, aguardar a chegada do médico para o seu cuidado diário.

Além disso,

[...] o professor, à medida que vivencia o que acontece na sua sala de aula no hospital, vai fazendo desses fatos “ganchos” para dinamizar ou reestruturar as atividades, redimensionando um assunto que esteja sendo tratado ou abrindo uma nova “janela” para o interesse do aluno e seu desempenho na sala de aula hospitalar (FONSECA, 2008, p. 46).

Em específico, sobre o desenvolvimento do planejamento do professor em sala de aula hospitalar, o mesmo deve levar em conta a dinâmica que permeia os interesses dos educandos. O mesmo conteúdo pontuado nos planejamentos realizados na escola regular devem ser pontuados no planejamento dos alunos em sala de aula hospitalar.

O que muda, é o modo como esses conteúdos serão ministrados, ou seja, deve-se utilizar de atividades que mobilizem os alunos a pensarem juntos, realizarem as atividades juntos, uma atividades cooperativa, onde os alunos aprendem uns com os outros, com o aval do professor (FONSECA, 2008).

Os horários das atividades nas salas hospitalares devem ser flexíveis, assim como o planejamento do professor, visto que poderão ocorrer situações em que um aluno tenha que sair mais cedo ou entrar mais tarde na aula, por causa de algum tratamento específico. Diante dessa situação, o professor de sala de aula hospitalar deverá integrar esses alunos carinhosamente, concluindo ou iniciando a atividade, de modo que a criança compreenda bem o que, de fato, realizou ou irá realizar.

Outro ponto a ser realizado e considerado, é a necessidade – de algumas crianças – da presença da mãe (ou responsável) na sala de aula. Tal solicitação deve ser atendida, pois, para crianças que começam o atendimento, a escola hospitalar pode ser para ela um espaço novo e estranho (FONSECA, 2008).

Por fim, pensar em um ambiente rico de jogos, brincadeiras, atividades lúdicas, e que não deixam, em nenhum momento, de ser de cunho acadêmico deve fazer parte do planejamento escolar hospitalar. Além disso, estratégias de ensino diferenciadas e flexibilização dos horários, também podem ser relevantes para as crianças nessa situação, pois torna-se um diferencial em sua aprendizagem e seu desenvolvimento, que desta forma, poderão ocorrer satisfatoriamente.