Porque o brincar é importante para criança
Por: epmota • 28/5/2016 • Resenha • 1.059 Palavras (5 Páginas) • 818 Visualizações
Passo 2
1-Porque brincar é importante para a criança?
O brincar, segundo Kishimoto (2010), é a principal atividade do dia para a criança. Através do brincar o infante é capaz de se expressar inteiramente e explorar o mundo através do seu alcance. Brincar é tão importante para as crianças como comer ou ter direito a saúde e educação de qualidade. É brincando que a criança se prepara para tornar-se um adulto apto a encarar “de frente” os desafios que virão com a idade adulta e os obstáculos que a vida e as outras pessoas erguerão para evitar a sua passagem. É brincando que as crianças aprendem a respeitar o próximo, a não verem as diferenças como impeditivos e a entenderem que somos uma só espécie e conceitos como raça e cor da pele são inúteis e mentirosos. É através das brincadeiras que ocorre o desenvolvimento infantil. Além disso, as brincadeiras são responsáveis por promoverem um enorme incremento nas ligações neurais e proporcionarem ao cérebro queimar etapas em seu desenvolvimento. Melhoram a coordenação motora; aumentam a velocidade de raciocínio e facilitam a formulação de ideias e conceitos abstratos; garantem uma melhor qualidade na interação entre a criança e o mundo que a cerca; formam ligações sensoriais e sociais importantes para um correto desenvolvimento da criança como um ser humano pleno e totalmente ciente de seu papel na família, em seu grupo social e no mundo. Entre as coisas de que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança; dá prazer, não exige como condição um produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a criança no mundo imaginário. Todo o período da educação infantil é importante para a introdução das brincadeiras.
2- Como resolver a oposição entre o brincar livre e o brincar dirigido?
A pouca qualidade da educação infantil pode estar relacionada com a oposição que alguns estabelecem entre preciso desconstruir essa visão equivocada para pensar na criança inteira, com um projeto que venha trazer um olhar mais direcionado voltado aos dois brincar e suas importâncias. Que, em sua subjetividade, aproveita a liberdade que tem para escolher um brinquedo para brincar e a mediação do adulto ou de outra criança, para aprender novas brincadeiras. A criança não nasce sabendo brincar, ela precisa aprender, por meio das interações com outras crianças e com os adultos. Ela descobre, em contato com objetos e brinquedos, certo formas de uso desses materiais brincadeiras. Assim, ela vai garantindo a circulação e preservação da cultura lúdica adquirir brinquedos. O brincar livre dá à criança a liberdade de escolha, proporcionando a ela a possibilidade de novas descobertas. Já o brincar mediado por outro proporciona ao infante um aprendizado com novas brincadeiras e suas regras. No ato de educar uma criança inserida na Educação Infantil, também é necessário aliar o brincar ao cuidado. Isto pressupõe um conhecimento acerca da criança, sendo possível oferecer a ela brinquedos de qualidade e adequados à sua faixa etária. Nesse sentido, é preciso considerar alguns aspectos, como aponta a autora, quanto à sua durabilidade, qualidade e capacidade do brinquedo em despertar interesse na criança. Kishimoto (2010) toma ainda como base o artigo 9º das DCNEIs para defender que não é possível pensar o brincar sem que sejam consideradas as interações da criança com a professora, com as outras crianças, com brinquedos e materiais, com o ambiente e as relações estabelecidas entre a Instituição. O elemento principal no planejamento curricular e na elaboração de propostas pedagógicas o brincar livre e o dirigido. É A criança não nasce sabendo brincar, ela precisa aprender, por meio das interações com outras crianças e com os adultos. Ela descobre, em contato com objetos e brinquedos, certo formas de uso desses materiais brincadeiras. Assim, ela vai garantindo a circulação e preservação da cultura lúdica adquirir brinquedos, a seleção de brinquedos envolve diversos aspectos: ser durável, atraente, adequado e apropriado a diversos usos. O brincar livre, conceitua-se pelo lúdico informal, geralmente no espaço familiar: de passeios, de comunicação, de informação, de descobertas, de assistir televisão, enfim, brincadeiras que, apesar de serem de iniciativa da criança, sem pretensões educativas,
irão constituir uma bagagem cultural para a criança e se incorporar de modo dinâmico a uma cultura mais ampla. É preciso lembrar que a cultura lúdica que evolui com a criança é em parte, determinada por suas capacidades psicológicas, as quais podem permitir ou impossibilitar algumas ações ou representações, pois o pensamento da criança evolui a partir de suas ações, por isso as brincadeiras são importantes para o desenvolvimento do pensamento infantil e “quanto maior for à imaginação das crianças, maiores serão suas chances de ajustamento ao mundo ao seu redor”.(CUNHA, 2001, p.23).
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