Portfolio Produção Textual Em Grupo
Por: gts1 • 13/10/2022 • Trabalho acadêmico • 2.722 Palavras (11 Páginas) • 97 Visualizações
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CURSO DE PEDAGOGIA
GESSICA THAYANA DE SOUZA
IASMIM DE AGUIAR MARTINS
IZADORA GOMES DA COSTA
MELISSA CRISTINA DE AMORIM PIMENTEL
RENATA CAMPOS ALVES DE OLIVEIRA
TAINARA VERÔNICA DO NASCIMENTO AMORIM
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
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Manhuaçu
2020
GESSICA THAYANA DE SOUZA
IASMIM DE AGUIAR MARTINS
IZADORA GOMES DA COSTA
MELISSA CRISTINA DE AMORIM PIMENTEL
RENATA CAMPOS ALVES DE OLIVEIRA
TAINARA VERÔNICA DO NASCIMENTO AMORIM
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Trabalho Interdisciplinar apresentado para as disciplinas de Políticas Públicas da Educação Básica, Ética, Política e Cidadania, Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem, Educação e Diversidade
Professores: Natália Gomes dos Santos; José Adir Lins Machado; Juliana Chueire Lyra; Tatiane Mota dos Santos Jardim; Patrícia Graziela Gonçalves
Manhuaçu
2020
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO 4
2- A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA. 5
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
1- INTRODUÇÃO
O presente exposto apresenta a contribuição da cultura afro-brasileira e indígena na cultura brasileira, haja vista esta ser formada por uma miríade de conceitos, costumes, credos e práticas que se apresentam tácita e formalmente na sociedade, comunidade ou mesmo nos guetos do Brasil.
Ademais isso, durante o transcorrer do trabalho, objetiva-se mitigar mitos e preconceitos originados pela cultura europeia e enraizados no subconsciente dos brasileiros de modo a extinguir, ou mesmo desmontar o conceito de subcultura que está agregado aos povos não pertencentes ao velho continente.
2- A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA.
Consoante preceitos dispostos na legislação pátria, há claro e evidente entendimento da necessidade de resgatar as contribuições dos povos nativos e escravos que chegaram ao nosso país por meio do tráfico de pessoas, apesar da existência de uma corrente de pensamento que valoriza raízes europeias em detrimento da cultura africana, indígena e asiática (BORGES, 2010).
Consoante Fontenele e Cavalcante (2010), o processo de desumanização e supressão das raízes culminou com a sociedade atual que discrimina, mesmo sem perceber, ensejando a necessidade de se repensar o sistema educacional e, consequentemente, contribuir para a transformação de nossa sociedade, haja vista que, nas palavras de Fonseca (2003):
É na instituição escolar que as relações entre os saberes docentes e os saberes dos alunos defrontam-se com as demandas da sociedade em relação à reprodução, à transmissão e à produção de saberes e valores históricos e culturais. Nesse sentido, as práticas-escolares exigem dos professores de história muito m ais que o conhecimento específico da disciplina, adquirido na formação universitária.
Neste ensejo, a obrigatoriedade de inserção de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica tornou-se o introito da inserção e, consequentemente, valorização de elementos afro-brasileiros e indígenas que compuseram expressivamente o modus vivendi da população brasileira. Ainda neste contexto, Borges (2010) ressalta a necessidade de investimento na capacitação de corpo docente que o torne apto não só a compreender a importância das questões relacionadas à diversidade étnico-racial, mas também a criar estratégias pedagógicas aptas a torná-las efetivas.
Seguindo este raciocínio as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2005) ressalta que:
Para obter êxito, a escola e seus professores não podem improvisar. Têm que desfazer mentalidade racista e discriminadora secular, superando o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos. Isto não pode ficar reduzido a palavras e a raciocínios desvinculados da experiência de ser inferiorizados vivida pelos negros, tampouco das baixas classificações que lhe são atribuídas nas escalas de desigualdades sociais, econômicas, educativas e políticas.
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