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Portfólio Gestão da Educação

Por:   •  26/2/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  146 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

VANESSA APARECIDA DOS SANTOS ESTEVAM, RU: 2045289

PORTFÓLIO

UTA A 2018

MÓDULO A – FASE I: GESTÃO DA EDUCAÇÃO

PRESIDENTE PRUDENTE

2018

                                            Educação para todos

Este Diário de Campo constitui-se de relatos e reflexões ao que diz respeito à aplicação das Leis da Educação Inclusiva em uma escola da rede pública, fiz minhas observações na Escola Municipal Nair Musegante Lebrão, da cidade de Presidente Prudente, ela recebe diariamente crianças de 6 meses a 5 anos de idade, essa é a primeira experiência que  as crianças tem com a escola, e por isso ela é muito importante, é o momento de conviver com pessoas fora do seu ambiente familiar, e com isso  elas tem um rápido crescimento e desenvolvimento humano.

Toda criança tem direito a educação, inclusive as portadoras de necessidades especiais, e isso é assegurado por lei, assegurados o sistema educacional inclusivo em todos os níveis de aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

O artigo 205 da Constituição Federal, define a educação como um direito de todos, estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência na escola e garante que é dever do Estado oferecer o atendimento educacional especializado (AEE).

Pautada na lei, fui visitar a escola, conversei com alguns professores e com a orientadora pedagógica a respeito da aplicação das Leis da Educação Inclusiva, também conversei com as cozinheiras sobre como elas veem a autonomia dessas crianças durante as refeições.

Com relação aos alunos com deficiência, lá tem um aluno paraplégico, e faz uso de cadeira de rodas, um portador de Síndrome de Down e outro que a orientadora pedagógica acredita ser autista, este último apresenta todos os sintomas, a orientadora relatou que a escola já passou todos os encaminhamentos possíveis para que família possa diagnosticar através dos médicos sua deficiência, enfim, pude observar que ele realmente não interage com as outras crianças e é muito agitado, não olha pra gente quando o chamamos. Segundo as cozinheiras, ele sempre demora para comer e “brinca” com a comida se elas descuidarem. Cada um desses alunos recebe acompanhamento, a criança paraplégica tem uma estagiária que cursa pedagogia e é contratada da Prefeitura da cidade, ela o ajuda nas atividades em classe, o acompanha ao banheiro e dá o lanche, dentro da sala ele participa  das mesmas atividades que os outros, mas fora, nas brincadeiras encontra alguma dificuldade, ainda assim ele interagi com os outros normalmente, o aluno com Síndrome de Down tem uma professora especializada, encaminhada através da Secretaria Municipal de Educação, esse aluno é bem quieto, e a professora da bastante atenção a ele, sendo muito apegado a ela, e por isso acredito que ele não interaja tanto com as outras crianças, dentro da sala a professora trabalha apenas com ele, às vezes fazendo atividades com todos da sala, mas na maioria apenas com ele.

A Secretaria envia um profissional sempre que a escola necessite e comprove que tem um aluno com necessidades especiais.

Por isso a importância de um laudo médico, no caso da criança que a orientadora acredita ter autismo, ele não é acompanhado por falta deste documento, e observei que a maioria das professoras não tem paciência com ele, logo após a refeição toda a sala foi embora do refeitório e ele ficou sozinho até outra professora o levar para sala.

No Geral é uma escola que está preparada para receber crianças com necessidades especiais, logo que cheguei a escola, pude observar que ela é toda adaptada para crianças com deficiência física, possui rampas de acesso longas e  com pouca inclinação na entrada, no acesso ao refeitório e ao conjunto de salas, possui também piso tátil, mas não pude deixar de observar que ele está debaixo das mesas no refeitório, talvez porque não tenha nenhuma criança na escola com deficiência visual, mas acredito que se houvesse teria que fazer uma grande mudança com as mesas. O piso tátil se estende por toda a quadra onde ficam vários brinquedos, também tem uma lousa a altura das crianças, e elas adoram ficar rabiscando nela, pude perceber que a criança paraplégica, é bem aceita pelos colegas, que sempre o chamam para perto.

A orientadora é bem antenada com o assunto, e vi que ela tem a preocupação de querer que as famílias participem mais do convívio das crianças com a escola, mas diz que esbarra na resistência das próprias famílias. Essa participação da família é prevista e assegurada por lei, e é muito importante para a criança. A família deve participar do programa educacional, promovendo assim uma interação maior com a criança. É importante também que a família incentive a prática de tudo que a criança assimila.

“A inclusão de alunos com NEE não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração com a família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil” (ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p. 16)

Já os professores me falaram que sempre conversam com as crianças a respeito das diferenças, explicando que todos são inteligentes, mas algumas crianças aprendem de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias, elas fazem isso no dia a dia e durante a rotina sempre que percebem uma oportunidade, além de trabalhar as diferenças na sala de aula. Percebi que elas estimulam o contato entre as crianças com os colegas que tem deficiência, isso permitindo a troca de expressões, de emoções e o contato físico, o que contribui para ambos, mas com certeza o maior beneficiário é a criança com deficiência.

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