Portifolio em grupo

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

JANAÍNA DE KÁSSIA LEITE DA S. A. CANUTO

RIVANILDA PEREIRA DA SILVA LIRA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

CONTANDO HISTÓRIA: Um relato de experiência

Garanhuns

2015

JANAÍNA DE KÁSSIA LEITE DA S. A. CANUTO

RIVANILDA PEREIRA DA SILVA LIRA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

CONTANDO HISTÓRIA: Um relato de experiência

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Alfabetização e Letramento, Ensino da Matemártica na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educa Infantil, Literatura Infantojuvenil, Seminário V.

Profs. Raquel Corrêa Lemos, Keila Tatiana Boni, Maurílio Cristiano Batista Bergamo, Marlizeti Bonafini Steinle, Rosely Montagnini.

Tutora eletrônica: Gláucia Marques Viola Venzi

Tutor(a) de sala: Janaina Carvalho Cordeiro

Garanhuns

2015

Introdução

A Literatura Infantil, desde sua existência, passou a ter papel fundamental na vida do ser humano. É através das histórias infantis que a criança encontra possibilidades para sua aprendizagem, o conhecimento de outras culturas e do mundo a sua volta. A sua grandiosidade deve ser compreendida como um fator que permite uma viagem ao mundo da imaginação, tão presente e essencial na infância. A Literatura Infantil quando mostrada ao futuro leitor de maneira lúdica e expressiva, pode resultar em um leitor assíduo e critico capaz de posicionar-se frente ao que lê e deliciar-se com a leitura como uma forma de lazer e divertimento, desenvolvendo sua imaginação, ampliando seu vocabulário, compreendendo aspectos relacionados ao seu cotidiano.

Partindo desses pressupostos, o grupo desenvolveu sua atividade de maneira lúdica e criativa, trazendo para a realidade da criança a fantasia e a mágica encontrada nas histórias. Neste sentido, o texto relata a experiência vivenciada pelo mesmo, alinhavando a teoria estuda e a prática realizada até então.

Desenvolvimento

O trabalho intitulado “Contando Historias: um relato de experiência” tem por objetivo conhecer como a contação de histórias pode contribuir para o processo de construção do conhecimento, bem como para a formação do individuo enquanto leitor crítico.

A organização deste relato de prática pedagógica foi feita através da escola do livro, do local para a contação e o grupo de crianças envolvidas. O livro escolhido foi “Os Três Porquinhos” o mesmo estabelece uma relação lúdica e prazerosa. A contação da história inicia-se numa bela tarde, quando nos dirigimos à Escola Professora Olivia Vilela Barbosa para irmos de encontro com a turma da Educação Infantil, com crianças de cinco anos. Ao adentrarmos a sala de aula, deparamos com quinze rostinhos, entre meninas e meninos, que nos olharam curiosos. A professora já havia antecipado aos alunos que eles teriam “visita” para contar-lhes uma bonita história e isso facilitou a receptividade.

Propomos que todos sentassem no tapete do cantinho da leitura, e lá começamos a nos conhecer um pouquinho, no primeiro momento nos apresentamos a principio alguns alunos se retraíram, mas logo ficaram a vontade com a nossa presença.

Diante da ansiedade das crianças, começamos a contação da fábula dos três porquinhos, a mesma se deu através de fantoches dos personagens dessa história, apresentamos os personagens e iniciamos a história. No momento da contação percebiam-se os olhares curiosos, semblantes de alegria e ansiedade, conforme os personagens foram surgindo às crianças ficavam mais curiosas, no decorrer da contação um dos alunos dito como “o mais esperto” nos interrompeu com a seguinte pergunta: Qual o nome do lobo? Pois no inicio da história só tínhamos dado nomes aos porquinhos: Prático, Heitor e Cícero, mesmo porque o lobo não tinha um nome especifico, mas logo tratamos de escolher um nome, Zeca.

Após a sábia observação prosseguimos, era perceptível que a cada trecho da história os alunos ficavam numa intensa admiração pelos fantoches, era nítido a satisfação dos pequeninos ao ouvir tal história tendo como personagens aquele bonecos. Ao término da fábula, começamos a indagar as crianças com as seguintes perguntas: Quem se lembra do nome da história? Porque os porquinhos decidiram construir suas casas? Porque as casas dos porquinhos mais novos foram destruídas? Porque eles estavam sozinhos na floresta? A partir daí começaram as tentativas de respostas, a maioria dos alunos atentos à história deram respostas previsíveis.

Trouxemos também para a realidade dos alunos os questionamentos feitos acima: É correto criança ficar sozinho sem a proteção de um adulto? Se a criança ficar sozinha o que pode acontecer? É correto fazer as tarefas de qualquer jeito para irmos brincar, por quê? Todos se posicionaram com respostas relacionadas ao seu dia a dia, por ultimo pedimos para que os alunos dessem outro final para a história, a maioria achou legal os porquinhos ficarem juntos para se defenderem do lobo, porém o aluno intitulado como “o mais esperto” se destacou mais uma vez, o mesmo falou que a mãe dos porquinhos teria que estar junto deles para que o final fosse feliz. Nesse momento percebemos o quanto é diversificado o pensamento da criança, ela tem imaginação própria e se instigada ela pode nos surpreender.

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