Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Por: selmamello • 6/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.065 Palavras (9 Páginas) • 251 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
SELMA FRANCISCO DE SOUZA
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E A SUA INFLUÊNCIA
NA APRENDIZAGEM
RIO DE JANEIRO
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
SELMA FRANCISCO DE SOUZA
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E A SUA INFLUÊNCIA
NA APRENDIZAGEM
Trabalho de Pesquisa apresentado como exigência da disciplina Pesquisa e Prática de Educação V (CEL0363/2638164)
Orientador: MARCIA GONZALEZ DAS CHAGAS
RIO DE JANEIRO
2017
LINHA DE PESQUISA
ASSUNTO: A INFLUÊNCIA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
TEMA: INTERFERÊNCIA NA APRENDIZAGEM
TÍTULO: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E A INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM
1 – INTRODUÇÃO
A pesquisa visa analisar, como a violência doméstica pode influenciar na aprendizagem, mostrando a mudança de comportamento da criança, e os transtornos psicológicos, dentre outras dificuldades que leva o educando ao fracasso escolar; pontuaremos os tipos de violência doméstica mais comum e suas consequências.
1.1- APRESENTAÇÃO DO TEMA
Uma das causas do fracasso escolar que vem se destacando por sua ascendência é a violência intrafamiliar; quais são os tipos de violência doméstica que serão abordados neste tema? Violência física, sexual, psicológica, estrutural, costumeira, institucional, negligência.
Conforme a Constituição Federal Brasileira de 1988 sancionada pela Lei Federal 8.069/90–Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(AZEVEDO, p. 26, s/data).
As crianças e adolescentes devem desfrutar de todos seus direitos fundamentais garantidos por lei, para facilitar seu desenvolvimento físico e mental.
Os transtornos psicológicos podem apresentar as seguintes características:
Aversão ao contato físico, apatia ou avidez afetiva, retardo psicomotor, melhora quando a criança se separa da família (hospitalização), transtorno do sono ou da alimentação, episódios de medo e pânico, isolamento e depressão, conduta agressiva e irritabilidade, interesse precoce em brincadeiras sexuais ou conduta sedutora, choro fácil sem motivo aparente, comportamento regressivo, comportamento autodestrutivo, comportamento submisso, desenho ou brincadeiras que sugerem violência, baixo nível de desempenho escolar, fugas, mentiras, furto, tentativa de suicídio, fadiga, baixa autoestima, aversão a qualquer atividade de conotação sexual.(cadernos de Atenção Básica - nº 8 (2001), do Ministério da Saúde p.34).
O papel da escola e do docente em relação aos alunos vítima de violência
Diante da realidade violenta vivenciada por alguns alunos dentro do seu lar, é imprescindível que o professor esteja atento para prevenir, detectar e se preciso fazer a abordagem e intervir a favor do aluno vitimado. FREIRE, 1996 citado por ALMEIDA et al (2010), diz que:
Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. [...] Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor de não importa o quê. [...] Sou professor a favor da liberdade [...] sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação [...] Sou professor a favor da esperança que me anima apesar
de tudo (FREIRE, 1996, p. 103).
O professor tem que ser sensível e compreender ao aluno além da sala de aula, existem um indivíduo por trás de cada aluno, com seus conflitos, temores, traumas, cicatrizes, necessidades afetivas; a escola junto ao professor deve inserir na sua pauta pedagógica, palestras contra a violência, trazendo especialista como: Psicólogo, conselheiro tutelar.
Caso a prevenção e abordagem não sejam satisfatórios, a denúncia é uma forma importante de combater esses problemas, além do conselho tutelar, temos outros órgãos que a escola pode recorrer como: delegacias, disque 100 ou 190, Ministério Público e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência social) A equipe do CREAS é composta por: orientador social, educador social, psicólogo e etc.
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