Pratica docente e contribuição de Freire no EJA

PRÁTICA DOCENTE E CONTRIBUIÇÃO DE FREIRE (EJA)

A EJA, diferente da metodologia aplicada a crianças, necessita ser uma educação flexível com uma metodologia capaz de atender a individualidades dos alunos.  É nesses momentos que o professor pode melhor exercer a função social e política do seu trabalho na Educação de Jovens e Adultos. São nos conflitos que enfrenta diariamente, nas dificuldades, convívio e interação com seus alunos que o professor passa refletir e compreender o caminho para sua evolução profissional e para o bom desempenho de sua classe.

Além da alfabetização, o aluno matriculado no EJA se “joga” numa “corrida” contra o tempo para alcançar os mesmos objetivos que alunos matriculados na idade convencional buscam. Por isso, é de extrema importância o envolvimento do professor na socialização com os alunos para que os mesmos apresentem seus avanços na construção do saber e desta maneira o professor possa direcionar-se a inovação. Já que, conforme a metodologia de Freire, o ensino para Jovens e Adultos não deve ser um processo mecanizado e maçante com estratégias de alfabetização comuns e repetitivas, mas sim, um conhecimento com a prática docente diferenciada voltada especificamente para o “universo” dos Jovens e Adultos.

O educador deve trazer para a sala de aula a realidade que o aluno está inserido. Sendo assim, o mediador do saber deve explicar aos alunos a teoria estabelecendo uma conexão com a prática. Como por exemplo, aplicar aos mesmos um ditado com palavras citando objetos que cada um possui em seu ambiente de trabalho.

Portanto, conclui-se que, a formação profissional, pensada em termos de desenvolvimento de competências, surge nesse quadro de compreensão da complexidade do trabalho pedagógico em sala de aula, do atendimento à diversidade dos alunos, na escola como um todo e na relação da escola com a comunidade à qual ela atende.