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Praticas de leitura e escrita

Por:   •  20/11/2018  •  Resenha  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

PRATICAS DE LEITURA E ESCRITA

SÍNTESES

ITATIBA, SP

2018

ANA CAROLINA QUEIROZ DA COSTA

PRATICAS DE LEITURA E ESCRITA

SÍNTESES

[pic 1]

ITATIBA, SP

2018

Texto 1: Geraldi- Concepções de linguagens e ensino de Português

Saber falar em aprendizagem da Língua Portuguesa é algo que muitos almejam, e muitos estudiosos discutem essa problemática presente na sala de aula. João Wanderley Geraldi em seu livro “O texto na sala de aula”  apresenta a crise do sistema educacional brasileiro e enfatiza o baixo desempenho do ensino da LP, ele faz uma critica apontando fatores  esses são: a incapacidade da juventude de hoje em articular um juízo e estruturar linguisticamente uma sentença, mostrando a ineficiência  da escola/ ensino, a precariedade das condições de trabalho do professor e a falta de investimentos.

Geraldi aprofunda as discussões citando as falhas do ensino e dando opções, ideias de como deverias ser, qual deveria ser a postura do professor diante de tamanha variedade linguística e como deve se trabalha-la em sala de aula. E ainda apresenta conceitos de como de um verdadeiro aprendizado da língua portuguesa, sendo eles: o ato de dominar as habilidades  de uso da língua em situações concretas de interação, entender e produzir enunciados, saber diferenciar as formas de expressões, utilizar metalinguagem para ensino de primeiro grau, quando a descrição da língua é necessária para alcançar o objetivo final de domínio.

Texto 2: Kleiman – Preciso ensinar o letramento?


A autora diz que o conceito de letramento é um tanto confuso, por ser um termo utilizado por diversas áreas, como didática, pedagogia, linguística aplicada e por esse motivo, ela prefere explicar antes o que o letramento não é, para que não haja duvidas. Então no primeiro momento, Angela Kleiman explica que letramento não é um método de ensino, mas baseia-se na imersão da criança, do jovem ou do adulto no mundo da escrita e da leitura. Para isso  os professores adotam práticas cotidianas em sala de aula que envolvam a constante presença de textos, livros, revistas, placas, etc, visando ampliação de vocabulário e de conhecimento e fluência de leitura do aluno.

Em segundo momento ela afirma que letramento não é alfabetzação, porém estão associados.

A alfabetização é constituída de prática, um conjunto de saberes sobre o código escrito e o processo de aquisição. Esta precisa de um ensino sistemático, diferentemente de outras práticas de letramento, onde se é possível aprender apenas olhando os outros fazerem.

Uma pessoa que saiba a função de um bilhete, de um rótulo, mesmo que marginalmente, é considerada letrada, mas não necessariamente ela é alfabetizada. Mas o letramento também não pode ser considerado uma habilidade, mesmo que seja composto de um conjunto delas e de competências.

Kleiman explica que o letramento é um conjunto de práticas de uso da escrita mais amplo do que as práticas escolares, mas que as incluem. Então, ela traça comparações entre as práticas letradas dentro e fora da escola.

A autora realça, que permitir e ajudar que os alunos deem asas à imaginação na hora da leitura de um livro é essencial para que eles contextualizem a história do livro. Unir as práticas didáticas com acontecimentos do dia-a-dia é uma boa forma de permitir que os alunos compreendam as funções dos gêneros e da escrita. Quando o foco está na prática do letramento, é menos provável que se engaje o aluno em atividades de “faz de conta”.

Então o letramento pode começar com atividades práticas simples, que visam extrair as informações dos textos. Este trabalho deve permitir também que a criança experimente diversos modos de agir por meio de manuseio e de revistas, mapas, livros à procura de informações e leituras atentas. Porém, acima disso, no contexto escolar, o letramento inclui a capacitação de leitura de textos que circulam nas mais diversas esferas sociais.

Texto 3 - Os gêneros do discurso

Bakhtin inicia a discussão reiterando a indispensabilidade da língua nas esferas que envolvem a atividade humana. Essa noção pressupõe também a diversidade das formas de uso da língua, assim como nossas demais práticas que são moldadas pelas condições e finalidades de cada contexto, o mesmo ocorre com o emprego da linguagem. São nessas formas que Bakhtin situa sua tese dos gêneros do discurso.

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