Projeto Aprendendo e Encantando com Fábulas
Por: criscga • 3/11/2015 • Abstract • 1.635 Palavras (7 Páginas) • 471 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO PEDAGOGIA
“APRENDENDO E ENCANTANDO COM FÁBULAS”
Autores
Alessandra Batista Lima Soares RA: 1425013
Silvana Gomes do Amaral RA: 1424775
Pólo Ceilândia
2015
Autores
Alessandra Batista Lima Soares RA: 1425013
Silvana Gomes do Amaral RA: 1424775
“APRENDENDO E ENCANTANDO COM FÁBULAS”
Trabalho de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica para aprovação na disciplina do curso de Pedagogia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador(a): Joana Darc de Paula
Pólo Ceilândia
2015
SUMÁRIO
1. | TEMA | 03 |
2. | JUSTIFICATIVA | 03 |
3. | SITUAÇÃO-PROBLEMA | 04 |
4. | PÚBLICO-ALVO | 05 |
5. | OBJETIVOS | 05 |
6. | EMBASAMENTO TEÓRICO | 05 |
7. | PERCURSO METODOLÓGICO | 07 |
8. | RECURSOS | 08 |
9. | CRONOGRAMA DE ATIVIDADES | 08 |
10. | AVALIAÇÃO | 08 |
11. | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | 10 |
- Tema
“Aprendendo e Encantando com Fábulas”.
- Justificativa
Este trabalho tem por finalidade abordar aspectos importantes acerca do uso das fábulas no ensino da língua materna. Há muito, tem-se reconhecido a literatura infantil como um dos recursos fundamentais para o melhor desempenho do processo para a formação de leitores. Por meio de obras literárias, o indivíduo é integrado ao mundo da leitura interagindo com ela, uma vez que lhe é permitido recriar sua realidade.
A leitura é muito importante no processo de aprendizagem do indivíduo, é por meio dela que ele adquire conhecimento diferenciado, reconhece sua identidade e pode visualizar de uma forma crítica e reflexiva os acontecimentos a sua volta. Ler é uma prática social básica nas sociedades letradas.
Ler é uma atividade muito mais complexa que a simples interpretação dos símbolos gráficos, dos códigos e requer que o indivíduo seja capaz de interpretar o material lido, comparando-o e incorporando-o a sua bagagem pessoal, ou seja, requer que o indivíduo mantenha um comportamento ativo diante da leitura. Para realizar a leitura, o indivíduo precisa ativar sua capacidade cerebral e adquirir experiências, ele precisa reconhecer que ler vai além de decodificar o que está escrito. Pode-se perceber a veracidade dessa informação ao analisar o conceito de leitor competente apresentado pelos PCN’s
Alguém que compreenda o que lê, que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos, que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos, que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto...” (2001:54).
Para que o aluno compreenda o que lê e perceba as intenções do autor, realize inferências e estabeleça relações e associações entre os demais textos estudados, ele precisa desenvolver o gosto pelo ato de ler. Por isso, trabalhar com textos literários significativos como as fábulas, torna-se essencial para o progresso da aprendizagem.
Ao observar aulas de língua portuguesa, nota-se que há uma rotina em todo o desenvolvimento, que sempre são realizadas as mesmas atividades, o que torna essas aulas monótonas e desinteressantes, e que as aulas estão voltadas para o uso constante do livro didático, manuseado de forma aleatória e insatisfatória. Nessas aulas, não ocorrem novidades.
Outro aspecto observado se refere ao planejamento do professor. Percebe-se que não há uma preocupação efetiva em propor novos objetivos e desenvolver atividades diversificadas para alcançá-los, o professor prefere seguir ao conteúdo proposto pelos livros, limitando-se a um ensino “parcelado”, descontextualizado e sem promover a reflexão do educando.
O ensino de língua materna há algum tempo tem sido contestado e discutido em sua metodologia, por estar baseado somente nos livros didáticos e em textos que, em sua maioria, não acrescentam nada ao leitor. A leitura tende a acontecer como um ato mecânico de decodificação, no qual o aluno não é levado a refletir e construir significados relevantes em seu aprendizado, ler passa a ser um pretexto para adquirir exemplos do uso da língua e para perceber a estrutura da mesma.
A literatura é composta por diferentes gêneros textuais que possibilitam ao professor romper com o uso exclusivo do livro didático, inovar em seu planejamento e tornar sua aula mais criativa e interessante. Nesse contexto, o presente projeto tem como foco o trabalho com Fábulas, gênero textual literário que leva o leitor a refletir sobre o comportamento humano, redescobrir o gosto pela leitura e desenvolver habilidades de criar, analisar criticamente e interagir a partir de suas análises.
- Situação-Problema
Como trabalhar a percepção de si e do outro respeitando as diferenças e a diversidade, por meio dos Contos de Fadas.
- Público Alvo
Alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.
- Objetivos
- Por meio de atividades com Fábulas (visando aulas mais significativas, interessantes e diversificadas), despertar nos alunos o hábito da leitura e da escrita, da criação e da produção.
- Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos através de diferentes expressões, tais como: desenhos, músicas, produções de textos e dramatizações;
- Reconhecer as fábulas como um gênero literário social;
- Refletir com os alunos os valores que são transmitidos pelas fábulas.
- Embasamento Teórico
Durante os seis primeiros anos de vida da criança, são construídos e desenvolvidos sua maneira particular de ser e seus esquemas de relação com o mundo e com as pessoas. As crianças vão construindo suas matrizes de relação a partir de sua interação com o meio.
Wallon (1995) aponta que comportamento emocional, individualização do próprio corpo, formação da consciência de si são processos paralelos e complementares do desenvolvimento da criança nos primeiros anos, e nesta fase prevalecem os critérios afetivos sobre os lógicos e objetivos.
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