Projeto Pedagógico Educação Infantil
Por: Juliana Virti • 25/9/2019 • Projeto de pesquisa • 3.001 Palavras (13 Páginas) • 448 Visualizações
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AGIIIC
2018
Plano anual do Agrupamento III C
Trabalhar na Educação Infantil exige do profissional um ato educativo intencional, porque ensinar é difundir conhecimentos, através da discussão, do diálogo e debates com seus alunos, sendo primordial começar essa ação na educação infantil. Mostrar para criança a importância e a necessidade de saber o que acontece em sua comunidade até no mundo. Meu nome é Juliana Virti concluinte na Faculdade de Pedagogia, trabalho na educação infantil ha 12 anos sendo 7 meses de monitora e 11 anos de professora.
“O planejamento educativo é o ponto de partida. Nele são expressas as ações a serem realizadas em função da tomada de decisão a respeito dos objetivos que se pretende alcançar.” (LIBÂNEO 2005). Pelo fato das crianças serem inteligentes, curiosas, inquietas é de fundamental importância que o professor procure inovar sempre suas aulas, valorizando também esses aspectos dos alunos. Realizando um trabalho de forma individual, considerando suas capacidades sociais, afetivas tomando como base o que diz o RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil) (1998) "Isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e a individualidade de cada criança. (p.32)". Sendo a primeira infância à base do aprendizado, e uma fase crítica para o desenvolvimento cognitivo destas, cabe ao educador da Educação Infantil cumprir com seu papel elaborando projetos contextualizados com a realidade dos educandos e coerentes com a idade destes.
Rossenau (2012,pg23), nos diz que que é preciso ouvir a criança, entender seu contexto, seu tempo de aprender, suas atitudes por intermédio do meio em que vive, assim será minha atuação. “A educação é a essência para formação do homem, perante a isso devemos estimular nossas crianças aos quatros pilares segundo Delors: “aprender a conhecer”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos”, “ aprender a ser”.
Iniciamos um ano letivo muito tranquilo, apesar da sala ter algumas crianças novas tanto no ambiente escolar quanto na Unidade. A adaptação da sala foi tranquila sem nenhum problema de choro. Acreditamos que por serem um pouco maiores eles já consigam se adaptar mais. A decisão de matricular um filho na educação infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Nos dois casos as crianças ficam fragilizadas pela separação. Os responsáveis também choram discretamente, se sentido culpados pela separação.
Por esse motivo em nossa primeira reunião tranquilizamos muito os pais e pedimos a colaboração de todos neste período que para a criança, pedimos que estimulem seus filhos em casa contando á eles o quanto é gostoso estar na escola, e quais os beneficios que eles irão adquirir ao passar do tempo. Acredito que isso ajudou nossas crianças a não terem uma crise de choro excessivo.
A faixa etária das crianças compreende a idade de 4 e 5 anos, a fala é bem desenvolvida, conseguimos compreende-los. Todos os dias já chegam querendo manipular os brinquedos que estão dispostos na sala, sem antes mesmo de tirar seus pertences da mochila, adoram todo o entorno da escola, passando por todos os espaços que possa surgir uma brincadeira.
Desde o primeiro dia de aula foi possível observar o quanto as crianças gostam de cantar músicas variadas, ouvir histórias, o quanto são carinhosas, brincam sempre em grupos, adoram dançar, pular e correr. Percebemos também que as crianças têm uma preferência por musicas do momento, então selecionamos musicas atuais que não ferem o nosso ouvido com imbecilidade, e eles amaram, à todo momento nos pedem para ouvir. E também gostam na hora do descanço ouvir musicas de ninar, eles dizem que “ficam relaxados”. Diante das observações e dos saberes das crianças, construímos nossa intencionalidade com as práticas pedagógicas com as crianças do agrupamento III C.
Proporcionaremos momentos que favoreçam a desinibição através da dança e da música. Realizaremos sessões de danças e brincadeiras musicais. Reproduziremos musicas atuais com batidas diferentes, ou o som de musicas conhecidas com letras diferentes. Iremos explorar o silencio pois é através dele que conseguimos escutar muitas coisas que sequer conseguiríamos ouvir se estivermos na agitação. De um modo geral trabalhar a música como forma de desenvolvimento, expressão,interação social, auto estima e autoconhecimento.
As artes plásticas, a importância de capacitar e criar junto à criança e a consciência do processo de construção do seu próprio brinquedo enriquece a aprendizagem.
O trabalho com musicalização infantil na escola é um poderoso instrumento que desenvolve além da sensibilidade ha música, fatores como: concentração, memória, coordenação motora, socialização, acuidade auditiva e disciplina.
As crianças serão estimuladas a ampliarem e desenvolverem sua comunicação oral e seu universo através das brincadeiras de faz de conta, do contato com a leitura de história, contato com revistas, jornais, livros com ilustrações de temas variados: animais domésticos, selvagens, cores, insetos entre outros, rótulos de diversos produtos, letra de música roda da conversa, onde as crianças podem expressar suas ideias e emitir opiniões.
Contar histórias proporciona a criança o despertar a criatividade e ir além de seu tempo e espaço, podendo se imaginar em outros mundos e situações diversas. Segundo Betty Coelho (1999, p.26), “ a criança que ouve histórias com frequencia educa sua atenção, desenvolve a linguagem oral e escrita, amplia seu vocabulário e principalmente aprende a procurar nos livros novas histórias para o seu entretenimento
Segundo as diretrizes da Educação Infantil a Leitura de histórias é um momento em que a criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo dos valores, costumes e comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o seu. A partir daí ela pode estabelecer relações com sua forma de pensar e o modo de ser do grupo social ao qual pertence.
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