Projeto integrador Parcial -N-1
Por: ireniquintino • 1/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 585 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP POLO PRESENCIAL DE GUAÍRA - PR
PROJETO INTEGRADOR I:
PRÉ-PROJETO
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ACADÊMICA:
Juliana de Souza Lima RA 433321
GUAÍRA
2015
IDENTIFICAÇÃO
NOME: Juliana de Souza Lima RA 433321 CURSO: Pedagogia
SEMESTRE: 6º POLO: Guaíra-PR
TEMA
A importância do brincar na Educação Infantil.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O brincar na Educação Infantil oferece a criança um melhor desenvolvimento do seu raciocínio e coordenação motora.
JUSTIFICATIVA
Com as brincadeiras, as crianças ultrapassam a realidade, transformando com suas imaginações, expressando assim mesmo o que teriam dificuldades em realizar com o uso das palavras, onde o brincar não significa só recrear-se, mas é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo, tendo tempo, espaço onde ela possa expressar suas brincadeiras, fazendo-se importante o estimulo com atividades lúdicas, em seu ambiente escolar e familiar.
Com isso, possibilita sua convivência com diferentes linguagens, brincadeiras, onde a socialização das crianças, permite-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, onde terão contribuição no seu desenvolvimento e no processo positivo de aprendizagem e estimulação de suas habilidades básicas, e na aquisição de novos conhecimentos.
Para Vygotsky, o brinquedo tem um grande papel no desenvolvimento da identidade e da autonomia. A criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sons e de representar determinado papel na brincadeira, desenvolvendo sua imaginação. A imaginação é um processo psicológico, que, para a criança, representa uma forma de atividade consciente.
Se o brinquedo fosse estruturado de tal maneira que não houvesse situações imaginárias, restariam apenas regras. Sempre que há uma situação imaginária no brinquedo, há regras. No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas. (KISHIMOTO, 2002)
E a infância é tempo de brincar, está é uma verdade que não se pode mudar. Para o adulto, o jogo e a brincadeira são atividades para as horas de lazer, um passatempo. Para as crianças é algo muito sério, que permite dar asas a imaginação, permitindo descobrirem a si mesmos e ao mundo.
Piaget (1978, p. 47), cita o seguinte: "O indivíduo, seja criança ou adulto, revive no jogo a maioria das atividades pelas quais passou a espécie, em sua metódica evolução, durante milênios".
Portanto, o brincar na educação infantil é importante para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, porém é necessário a conscientização dos pais, educadores e sociedade, destacando à contribuição da ludicidade na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim onde as crianças se despertam para o aprendizado. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade.
PROBLEMATIZAÇÃO
Ao trabalhar com crianças da educação infantil, o educador possibilita que seus alunos estabeleçam uma relação com o meio que os cerca, oportunizando o desenvolvimento, pois de acordo com Vygotsky (1999, p.36) “o desenvolvimento se dá entre o sujeito e o meio onde ele está inserido, segundo este autor, o lúdico influencia enormemente o desenvolvimento da criança, afirmando ainda que é através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração”.
VYGOSTSKY (1994, p.118) "A criança começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real, sendo a brincadeira muito mais lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu, do que uma situação imaginária nova. À medida que a brincadeira se desenvolve, observamos um movimento em direção á realização consciente do seu propósito".
Segundo Piaget (1995) diz:
Na concepção piagetiana, os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num exercício das ações individuais já aprendidas gerando ainda um sentimento de prazer pela ação lúdica em si e pelo domínio sobre as ações. Portanto, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas já formados e dar prazer ou equilíbrio emocional a criança" (PIAGET, 1995, p. 23).
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