Projeto pedagógico político
Relatório de pesquisa: Projeto pedagógico político. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: iclaudete • 29/9/2014 • Relatório de pesquisa • 799 Palavras (4 Páginas) • 285 Visualizações
1.2. Projeto político pedagógico - a função do gestor como líder.
O projeto político pedagógico (PPP) é a alma de uma escola, é um documento
construído de forma coletiva no qual são expressos objetivos e metas para a busca de uma
educação de qualidade. Este processo é bastante complexo e delicado, e precisa ser guiado
com competência, sobriedade e principalmente paciência. O PPP é diferente de
planejamento pedagógico. É um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a
execução dos planejamentos, por isso, envolve diretrizes mais permanentes, que abarcam
conceitos subjacentes à educação: Conceitos Antropológicos: (relativos à existência
humana); Conceitos Epistemológicos: aquisição do conhecimento; Conceitos sobre
Valores: pessoais, morais, étnicos; Conceitos Políticos: direcionamento hierárquico, regras.
Dessa forma a construção do PPP tem como seu principal mediador o diretor da escola, e
o posto de gestor assegura que a escola realize sua missão de ser um local de educação,
entendida como elaboração do conhecimento, aquisição de habilidades e formação de
valores. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, Ano 6 v. 6 n. 11, p. 62-73, jul-dez 2012
ISSN: 1982-4440 64
O cargo de diretor de escolas representa a configuração da autoridade
administrativa ao nível do microssistema. Ele se apresenta como o
responsável geral pelo desenvolvimento das atividades escolares e,
conseqüentemente, pelo adequado desempenho de um grupo de
profissionais com relação ao alcance de um objetivo estabelecido.
(ALONSO, 1985, p. 38).
Sendo assim, estar vinculado ao gestor, tomar frente para a construção do projeto
político pedagógico na escola que irá requerer a definição de políticas e metas educacionais
muito claras e bem definidas. Desenvolver métodos de aprendizagem e um currículo básico
comum, avaliar o sistema de ensino e as escolas, garantir os recursos financeiros suficientes
para propiciar uma educação de qualidade, fazer chegar às escolas os recursos humanos,
materiais, tecnológicos e financeiros necessários ao bom desempenho de seu trabalho. Ao
mesmo tempo, definir e produzir dados e informações necessárias ao estabelecimento de
uma política educacional coerente e promover a qualidade, participar de treinamentos para
profissionalização de diretores, e por fim estimular a participação de todos. A escola não
deve elaborar seu projeto político-pedagógico apenas movida por uma exigência legal, mas
a partir da necessidade de inovar a ação coletiva no cotidiano de seu trabalho. Daí dá maior
relevância à implantação de uma gestão democrática.
Segundo Maura Costa Bezerra e Magna França:
Em oposição à visão técnica e mercadológica da administração
pública, os autores apresentam propostas que consideram a dimensão
sociológica, histórica e cultural da gestão democrática da escola, pois é
neste contexto que são geridos processos de qualidade. De modo mais
preciso, a alternativa é que os educadores que acreditam e lutam pela
gestão democrática assumam a tarefa de conscientização e crítica às
atuais políticas, fazendo da autonomia, participação e democracia, em sua
essência, pilares para a melhoria da escola pública. (BEZERRA;
FRANÇA, 2009).
Ao
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