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Psicologia da educação anhanguera

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.000 Palavras (8 Páginas)  •  312 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação à Distância - Taquara

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE PIAGET, VYGOTSKY, FREUD E WALLON PARA A EDUCAÇÃO

PEDAGOGIA

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Professora Tutora à Distância – Priscila Beck

Bianca Teixeira – RA 389785

Fernanda Morais – RA

Inajara Cristina Monteiro – RA 391196

Karina Roduit – RA 394406

Taquara, setembro de 2012.

        A escola é a instituição mais importante da sociedade e a qual está mais presente na vida do homem, pois ele passa cerca de 20 anos de sua vida dentro dela. As primeiras escolas visavam o ensino informal e não possuíam locais determinados, a aprendizagem acontecia na troca de experiências diárias em comunidade, era o ensino para a vida.

        A escola evoluiu ao longo do tempo e a cada época seus objetivos, visão do homem e sua forma de aprendizagem se modificaram.

        Alguns pensadores contribuíram signficavelmente, como:

  • Sigmund Freud

Sigmund Freud foi um dos primeiros a investigar o inconsciente humano e apresentou a mente humana como um iceberg, onde a parte que pode-se ver sobre a água é o consciente (o que se sabe, se tem consciência) e a parte submersa é o inconsciente (o que não se sabe). O que media estas duas extremidades chama-se de EGO, funcionando como uma barreira, filtrando os conteúdos do inconsciente e do consciente. Freud denominou estas partes respectivamente como EGO, ID e SUPEREGO.

 Partindo desses primeiros estudos Freud formulou a primeira Teoria da Sexualidade Infantil e a partir dela os Três Ensaios para uma teoria sexual, apresentando fases do desenvolvimento sexual em uma criança desde seu nascimento até sua vida adulta. Quando pensa-se em sexualidade na visão de Freud, deve-se pensar como zonas de prazer que em cada uma dessas fases terão um foco.  

Freud sonhava com o dia em que a educação e a psicanálise pudessem andar juntas, mas sabe-se que este é um sonho impossível, pois as idéias de FREUD são incompatíveis com a educação, suas idéias principais baseiam-se na censura, nos impulsos sexuais e no mecanismo de transferência.

         “A ideia de transferência mostra que aquele professor em especial foi “investido” pelo desejo daquele aluno. E foi a partir desse “investimento” que a palavra do professor ganhou poder, passando a ser escutada!”. (Freud e a Educação, p. 92, ano.)

Deve-se segundo ele, interpretar quem o aluno deseja ter como professor, que modelo de comportamento o educador deve ter para dar conta dessa demanda do aluno, para que o professor seja escutado, ganhe importância e não seja um estranho. Na prática, assumir todos os modelos que os alunos investem não é fácil, mas uma alternativa é tentar entender o que o aluno precisa para aprender, como pode tornar-se especial para ele.

         Muitas vezes não é tão difícil assim, pode dar-lhe carinho que não recebe em casa, pode-se fazer da sala de aula o lar que ele nunca teve, pode-se entender que quando lhe desafia está construindo sua personalidade e sua autonomia, testando até onde consegue ir. Aprender é aprender com alguém, o professor deve ser um “alguém” com quem o aluno queira aprender.

        Quando não ocorre esse investimento do aluno no professor, as palavras do mestre perdem todo o sentido, não farão diferença na vida do aluno.

Freud concerteza não avaliou a questão de que na sala de aula tem uma professora para mais de 20 alunos, então como o professor atenderia o desejo desses 20? Por isso Freud é o mestre do impossível.

  • Jean Piaget

Nasceu em 1896 na Suíça e veio a falecer em 1980, e aos 22 anos já era doutor em biologia. Sua educação tem como pressuposto possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor ate o operatório abstrato.

A aplicação de sua teoria nas escolas sugere partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.

Assim, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas como, resultado de uma interação na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura o tempo inteiro compreender o mundo que o cerca, e resolver as interrogações que ele o provoca.

Segundo Piaget, a criança aprende basicamente através das próprias ações sobre os objetos do meio e constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza seu mundo. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele por um ato de bondade, ele mesmo o busca e o constroi.

O educador na sua opinião deveria formular os objetivos a partir da realidade e conhecimentos prévios do aluno, deveria centrar-se no desenvolvimento do mesmo assim como são seus principais objetivos: formação de homens "criativos, inventivos e descobridores", de pessoas críticas e ativas, e na busca constante da construção da autonomia que centram-se no aluno.

Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural, tendo prioridade de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor. 

A aprendizagem é um processo construído internamente e depende do nível de desenvolvimento do aluno e as experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.

Piaget não aponta respostas sobre o que e como ensinar, mas permite compreender como a criança e o adolescente aprende, fornecendo um referencial para a identificação das possibilidades e limitações de crianças e adolescentes. Desta maneira, oferece ao professor uma atitude de respeito às condições intelectuais do aluno e um modo de interpretar suas condutas implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem verbal e não verbais para poder trabalhar melhor com elas.

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