PÓS EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Por: Lohana Collares • 29/8/2022 • Artigo • 4.187 Palavras (17 Páginas) • 104 Visualizações
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NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU-SENSU
GESTÃO EDUCACIONAL
LOHANA COLLARES XAVIER
GESTÃO EDUCACIONAL:
A BUSCA NA QUALIDADE NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
RIO DE JANEIRO – RJ
2022
RESUMO:
A educação brasileira tem passado por muitas transformações nos últimos anos e, com isso, muitos valores precisaram ser repensados. Partindo do conceito de que educar é construir, é preciso traçar caminhos que nos levem à humanização do ser. Nesse contexto, definir o papel do gestor no espaço escolar, significa definir parâmetros para a ação, perspectivas de que é possível alterar a situação em que se encontra o sistema de ensino. Nesse caso, deve haver uma cumplicidade entre as pessoas que participam do ambiente escolar, para que juntas, possam efetuar as modificações na sociedade. Neste artigo, vamos tratar justamente de qual o papel do gestor escolar na avaliação institucional para a qualidade na educação.
Palavras-chave: Educação, Gestão, Qualidade, Ensino, Escola.
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ABSTRACT:
Key words: Brazilian education has undergone many transformations in recent years and, as a result, many values had to be rethought. Starting from the concept that to educate is to build, it is necessary to trace paths that lead us to the humanization of being. In this context, defining the role of the manager in the school space means defining parameters for action, perspectives on which it is possible to change the situation in which the education system finds itself. In this case, there must be a complicity between the people who participate in the school environment, so that together, they can effect changes in society. In this article, we will deal precisely with the role of the school manager in the institutional evaluation for quality in education.
Keywords: Education, Management, Quality, Teaching, School
INTRODUÇÃO:
O processo de redemocratização política, que foi marco característico nas décadas de 1980, no Brasil, tornou evidente que as mudanças a serem efetuada nas áreas econômica, social, cultural, política e educacional de uma sociedade que pretende, efetivamente, se tornar democrática, demandam a existência de uma estrutura descentralizada e participativa para a administração dos seus serviços. Para isso, exige a implementação de modelos institucionais e organizacionais que se contraponham aqueles que dão sustentação às políticas públicas marcadamente socializadoras e autoritárias.
A descentralização, principalmente ao que se refere ao processo decisório, e a ampliação do grau de autonomia das escolas, criam condições para a adoção de um modelo administrativo mais democrático e participativo, cuja gestão possibilitará a redução substancial e até mesmo a supressão das disfunções burocráticas centralizadoras e a priorização efetiva dos fins pedagógicos.
Na leitura que se faz do homem do século XXI, são registradas inúmeras conquistas e a multiplicidade do conhecimento em todos os campos da atuação humana. Contudo, o homem, carente de visão e de valores verdadeiros, se torna impotente em sua ação de transformação. Nesta perspectiva, ou seja, propiciando ao homem a formação de um caráter firme é que a educação se tornará o caminho para um desenvolvimento sustentável. Jamais será o resultado apenas do acúmulo de conhecimentos, por mais amplos e completos que estes sejam, como simplesmente não acontecerá pela presença de decretos e de sistemas educativos, ou nem apenas será fruto de posses e do bem estar social para todos. Em primeiro lugar é preciso haver transformação no coração das pessoas, para depois se tornar realidade no meio em que vivemos, no sistema educacional, no país e no mundo.
Numa nova ética pedagógica, precisamos resgatar a especificidade do trabalho pedagógico e se ater a esse campo com paixão.
Em um mercado competitivo, com intensas mudanças e cada vez mais exigente, a busca constante pelos melhores resultados passa por todas as áreas. Para alcançar esse objetivo é fundamental que o profissional que ocupe posições gerenciais, com responsabilidade pela gestão de pessoas e equipes, esteja contextualizado e preparado para atuar nessa realidade empresarial.
A tendência atual aponta para a formação de equipes de alto desempenho, capazes de alavancar resultados, por meio do desenvolvimento e aprimoramento da gestão de pessoas. A necessidade de profissionalização da gestão das instituições de ensino é um dos efeitos diretos do enorme crescimento da participação privada na oferta do mercado educacional tanto no Brasil quanto em outros países. Como resultado da nova situação de concorrência gerada, cada vez mais conceitos e metodologias consagradas e já utilizadas em outros segmentos de mercado estão sendo adotadas pelas instituições de ensino. O efeito positivo desse movimento é que as instituições estão cada vez mais preocupadas com o principal motivo da sua existência: os alunos.
A intensidade e o tamanho do ciclo de relacionamento que existe entre o aluno e a escola é um dos principais diferenciais entre o mercado educacional e os demais mercados. Neste sentido, é importante que todos os processos internos sejam desenhados com o objetivo de melhorar a experiência dos alunos com a instituição e gerar a matrícula de novos alunos. Gerenciar os relacionamentos com os estudantes atuais e futuros não pode ser encarado somente como mais um modismo. É um fator cada vez mais importante na estratégia de formação da marca da instituição e pode ser uma questão de sobrevivência da mesma nos anos posteriores.
“Talvez este seja o ponto central da nova gestão escolar: valorizar e investir no capital humano, conferir autonomia e responsabilidade aos profissionais envolvidos em conferir autoridade ao líder que atua como organizador, articulador e mobilizador dos diversos processos que se desenvolvem na escola.” (LARANJA, 2014), p. 241)
É possível, por este caminho, vislumbrar educadores verdadeiramente comprometidos com a instituição em que trabalham, assumindo também o seu papel de gestores, diante dos alunos e dos pais, responsabilizando-se pela saúde e felicidade da empresa.
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