QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO CAMPO DE ATUAÇÃO
Por: Kamille Santos • 19/8/2019 • Abstract • 340 Palavras (2 Páginas) • 410 Visualizações
QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO CAMPO DE ATUAÇÃO
Uma das possíveis dificuldades diz respeito ao trabalho integrado, uma vez que esse especialista deve atuar em conjunto com outros profissionais (fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras, assistentes sociais, psicólogos entre outros) além da família e da coordenação na escola. Isso exige um amplo acompanhamento e boas qualificações profissionais para assim poder sanar as dificuldades de aprendizagem da criança.
Outro aspecto que merece destaque tem sido a dificuldade dos psicopedagogos em propor um diagnóstico efetivo, realizar procedimentos de avaliação e de intervenção. O diagnóstico é um elemento central e decisivo para a intervenção eficiente. Apenas ter um conhecimento das técnicas, instrumentos e habilidades teóricas não é suficiente, já que que cada paciente deverá ser analisado de forma singular. Todo paciente tem sua individualidade - fruto da sua trajetória histórica -, suas particularidades e convivências. Isso exige que o profissional esteja capacitado a avaliar de forma não subjetiva a todo instante, uma nova visão em todas as viáveis consultas. Tudo na comunicação com o paciente deverá ser observado: a fala, a palavra, os gestos etc. Deste modo, o psicopedagogo irá conseguir adequar a situação de ensino-aprendizagem às características e necessidades de cada sujeito, a fim de assegurar seu desenvolvimento continuo e ajudá-lo a superar as dificuldades.
Não obstante, é essencial evidenciar o terrível estigma presente neste campo de atuação. O que não deveria acontecer, mas infelizmente ocorre é a visão da psicopedagogia clínica como um “hospital no fim das autoestradas”. Não é rara as situações da escola encaminhar um aluno a uma clínica como um “ pedido de socorro”, já que após sucessivas repetições de ano a escola se considera incapaz de integra-lo efetivamente e o encaminha como se tratasse de uma última alternativa. Esse cenário favorece um receio por parte do educando em aderir ao tratamento. Dessa forma, cabe ao psicopedagogo acolher esse aluno – de modo atencioso - e investir numa mediação bem conduzida e de qualidade para resgatar seu potencial de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
SOBRINHO, Patrícia. Psicopedagogia Clinica e Institucional. São Paulo: Cengage Learning Edições Ltda, 2016.
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