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Quando voltar a ser criança

Por:   •  4/3/2017  •  Resenha  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  1.472 Visualizações

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QUANDO EU VOLTAR A SER CRIANÇA

KORCZAK, Janusz. Quando eu voltar a ser criança. São Paulo: Summus, 16ª Edição,1981.

Introdução

O autor Janusz Korczak, que foi médico, escritor e educador polonês. Korczak era diretor de um orfanato em Varsóvia e definia-se como um educador que amava as crianças e dedicava todo o seu afeto ás crianças órfãs. Em 1940 durante a segunda guerra mundial por ser judeu Korczak foi obrigado a mudar o orfanato para o Gueto de Varsóvia onde ficou confinado com os órfãos, porém Korczak teve todas as chances de fugir más ele preferiu ficar com as 200 crianças e outros educadores, até o fim onde foram todos levados para o campo de extermínio de Treblinka, e infelizmente todos morreram assassinados pelos nazistas na câmera de gás.

Esta obra Quando eu voltar a ser criança o autor sempre defende a ideia de que para se modificar a sociedade, é preciso melhorar o ser-humano que os educandos deveriam ser educados com amor, consideração, cooperação e entendimento. Fala sobre a história de um professor que está cansado e estressado de seus problemas de ser adulto, e gostaria muito de voltar a se criança, pois ele imagina que as crianças não tem problemas, que para elas é tudo diversão lembrando de quando ele era criança e como se preocupava com seu futuro e de seus pais. Ele pensava que quando crescesse iria construir uma casa no mesmo terreno para seus pais, iria se casar, ter filhos e seria bem sucedido.

Mas de repente aparece um gnomo e ele muito assustado e sem saber o que fazer, não hesita e faz um pedido ao gnomo: "quero voltar a ser criança, mas sem perder a memória de adulto!". E então o gnomo realiza o seu pedido e ele começa a passar por situações e experiências que ele jamais havia imaginado passar sendo adulto. Durante o tempo que passa como criança, ele passa por diversas sensações que as crianças passam. Ele sente medo, alegria ansiedade e expectativa. Porem ele não sabia que as crianças também tem preocupações, e bem mais profundamente sentidas do que nos adultos, por serem mais frágeis menos compreendidas. E então ele começa a passar por situações e sentir sensações que nunca imaginaria passar como adulto e que as vezes as crianças passavam e sentem más os adultos não compreendem.

Os adultos não respeitam o tempo da criança, nem se importam com o que a criança pensa, qual sua opinião o que ela quer.

O adulto pensa no direito de minimizar a criança; pensa que seu sofrimento, sua dor, suas lágrimas não passam de criancice. E que isso é um equívoco. Korczak também comenta que quando as crianças fazem arte (quebrando algum objeto ou derrubando um móvel), os adultos geralmente tendem a brigar e discutir com elas. Para ele este é outro exemplo de equívoco porque (segundo seu argumento) as crianças ainda não estão familiarizadas com a dor e a injustiça do mundo dos adultos e está "não familiarização" que os adultos esquecem que a criança não tem, faz com que os adultos as julguem pelos seus valores e não pelos valores e pela visão de mundo da criança, e isso as faz sofrer e chorar mais do que aos adultos.

O autor também diz que “para nós não existe direito nem justiça, somos uma classe

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