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RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

Por:   •  28/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.025 Palavras (9 Páginas)  •  220 Visualizações

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JAQUELINE BATISTA DE OLIVEIRA

SAMUEL ROCHA LEÃO

BENEDITO NETO MARQUES ARAÚJO

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

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JAQUELINE BATISTA DE OLIVEIRA

SAMUEL ROCHA LEÃO

BENEDITO NETO MARQUES ARAÚJO

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

Trabalho de pesquisa e desenvolvimento apresentado para as disciplinas do Segundo Semestre do curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR.

Cametá

2020

INTRODUÇÃO

Pensar a escola numa perspectiva da promoção da educação para a diversidade humana implica em superar os inúmeros desafios que ainda persistem neste campo, mas também, reconhecer a escola como um espaço de convívio com a diferença e um dos lugares mais importantes para a discussão e formação de atitudes.

 Nesse sentido, o contexto atual é marcado pela discussão sobre a formação do docente e a importância do processo formativo do mesmo, sendo que antes de ensinar, o mesmo necessita aprender, e isso implica em diversas transformações no decorrer da vida acadêmica.

Assim o presente texto busca demonstrar as variantes tendências pedagógicas a que os professores são expostos durante sua formação e o que isso implica em suas vidas ao longo dos anos como discente e docente. Busca ainda pontuar a relação entre a teoria e pratica e o quê isso provoca no decorrer de sua vida.

Para isso será feita a análise do texto proposto no manual do portfólio e a discussão dos métodos de ensino das professoras em questão, Melissa e Lourdes. Fazendo uma alusão à situações de aprendizagem da vida real, dando um posicionamento conciso, dando a opinião do grupo com relação aos métodos de ensino e as práticas pedagógicas que podem ser utilizadas nas mais diversas situações do cotidiano da sala de aula, mesclando conhecimentos e formação de saberes para dar ênfase a um método de ensino eficaz e válido, onde os alunos possam aprender sem ter o peso da ideia de decorar sem assimilar conhecimento.

TEXTO REFLEXIVO

A educação vem, ao longo dos anos, sendo alvo de intensos debates e discussões. O Sistema de Ensino, diante dos dados revelados por pesquisas Nacionais, SAEB e INAF, vem sendo criticado em razão do baixo nível de qualidade apresentado. Nesse eixo, é valido questionar se as metodologias utilizadas pelos professores em sala de aula são realmente as ideais para aquele ambiente e para aquela situação em especifico.

Ao questionar-se sobre o Sistema de Ensino faz-se necessário em um primeiro momento compreender as metodologias, e a forma de passar os conteúdos em sala de aula. É importante observarmos que escolas tradicionais são rigorosas em seus ensinamentos, seguindo currículo rígido. Contudo cabe ao educador fazer ligação entre os textos e a realidade da sociedade, trabalhando contexto, a história, os costumes da comunidade, para assim fazer sentido o que se ensina para o aluno, e não simplesmente ser mais um conteúdo para prova, trazendo uma certa flexibilidade a um modo de ensino que permanece imutável ao longo dos anos, fazendo uso da pedagogia progressista no processo de ensino aprendizagem.

Em suma, entende-se que para uma boa absorção de conhecimento e, por fim, um processo de ensino aprendizagem satisfatório, é necessário fazer uso de diversos “artifícios” e formas de ensino, é necessária a utilização da rigidez da pedagogia liberal, mesclando-se à flexibilidade avaliativa e participativa da pedagogia progressista.

Nesse sentido, ao analisar os métodos de ensino de cada uma das professoras, pode-se dizer que a professora Lourdes tem seu método de ensino embasado na tendência liberal tradicional, onde o professor é o detentor da verdade e está fechado a discussões durante as aulas, é um modo de ensino totalmente voltado a preparação moral e intelectual dos alunos, deixando de avaliar o contexto comunitário a que essa criança está inserida, repassando aos alunos os menos valores e contextos a que os adultos estão expostos, visando preparar o aluno exclusivamente para a vida em sociedade, separando os conteúdos da realidade do aluno. Desta maneira, a educação "se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante” (FREIRE,1970 p. 58). É uma relação vertical, em que o aluno é o receptor, e o professor, o detentor de todo o conhecimento historicamente construído.

Já no contexto em que a professora Melissa atua, é valido dizer que a mesma recorre à tendência progressista “crítico-social dos conteúdos" pois busca dar voz aos alunos, fazendo com que participem mais ativamente de suas aulas, além de tudo, adequado sua exposição de conteúdo de forma flexível à realidade a que os alunos estão expostos em seu cotidiano, fazendo com que eles tenham mais fervor em participar das aulas com questionamentos e até mesmo contribuições.

No entanto, apesar de parecer uma estratégia de ensino “perfeita”, a pedagogia progressista se revela como falha em determinados contextos. A exemplo disso podemos dizer que é rotineiro o professor acabar “perdendo o controle da turma”, fazendo assim com que alguns alunos provoquem um não funcionamento do processo de ensino aprendizagem da parcela de alunos que participam e se comportam como devem.

A tendência tradicional liberal é um método igualmente falho, como a tendência progressista, também possui suas falhas. Nesse sentido, ressaltamos o autoritarismo do professor em sala de aula acaba criando bloqueios psicológicos nos alunos, tornando-os assim ineptos na aprendizagem pois o medo da falha é psicologicamente destruidor mesmo para um adulto.

É preciso enfatizar ainda que a crítica à tendência tradicional liberal se baseia na prática do saber de cor, que é considerada inviável no processo da aprendizagem efetiva e compreensiva, mas sabe-se que há a contrariedade à construção intelectual ao memorizar, havendo-se então, a memorização mecânica e a memorização consciente, explicada por Bittencourt (2011. Pag. 71).

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