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RELEVÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  20/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.041 Palavras (9 Páginas)  •  120 Visualizações

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FACULDADE PITAGORAS UNOPAR

Sistema de Ensino A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

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Cidade

2020

Cidade

2020

Cidade

Belo Horizonte

2021

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INTRODUÇÃO

A escola tem um papel muito importante na vida dos pequenos na primeira infância, por isso é importante trabalhar a afetividade na Educação Infantil. Esta etapa – faixa de idade que vai do zero aos cinco anos e onze meses – é conhecida como uma fase importantíssima para o desenvolvimento infantil por ser cheia de aprendizados.  O presente projeto intitulado “Relevância da afetividade na Educação Infantil” apresenta uma revisão bibliográfica na qual aborda a importância da educação através da afetividade, e apresenta  como acontece o processo de aprendizagem e discutir possibilidades de alfabetizar a criança. Sendo assim. respondendo às indagações levantadas durante observação da prática docente e considerações sobre literatura que nos leve a compreender o conceito de afetividade na educação infantil.

OBJETIVOS

Objetivo geral

O artigo pretende descrever a relevância da afetividade na educação infantil, através de revisão bibliográfica respondendo às indagações levantadas durante observação da prática docente e considerações sobre literatura que nos leve a compreender o conceito de afetividade na educação infantil, analisar como acontece o processo de afetividade e discutir possibilidades de alfabetizar a criança com a afetividade.

Objetivos específicos

  • Compreender o conceito de afetividade na educação infantil.
  • Analisar como acontece o processo de afetividade na educação infantil.
  • Discutir possibilidades de alfabetizar a criança com a afetividade.

PROBLEMATIZAÇÃO

A escola de educação infantil é o primeiro agente de socialização da criança, então a relevância do educar com afetividade por parte do docente oferece as condições necessárias ao amplo desenvolvimento da criança para que se sinta segura no ambiente escolar. Então, através de revisão bibliográfica buscou-se  compreender o conceito de afetividade na educação infantil, analisar como acontece o processo de afetividade e discutir possibilidades de alfabetizar a criança com a afetividade.

REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com diversos autores a criança aprende efetivamente quando há envolvimento afetivo, o reforço positivo faz com que os alunos se engajem em projetos para os quais trazem contribuições. Quando há diálogo sobre as atividades e quanto a forma de realizá-las, a afetividade está presente e com ela surgem novas possibilidades de apresentar os resultados.

Precisam ser acompanhados de desafios, atividades, histórias, jogos que realmente mobilizem os alunos, em cada etapa, que lhes permitam caminhar em grupo (colaborativamente) e sozinhos (aprendizagem personalizada) utilizando as tecnologias mais adequadas (e possíveis) em cada momento. O papel do professor é ajudar os alunos a ir além de experimentar.

O papel do professor é muito mais amplo e avançado que a transmissão de conhecimento,  não está centrado só em transmitir informações de uma área específica; ele é principalmente o condutor da aprendizagem dos alunos nas diversas áreas do conhecimento (intelectual, emocional, comportamental).

A afetividade no seio familiar, é importante para a formação das crianças com autonomia para que se tornem mais seguras e autônomas.

As trocas de afeto na primeira infância, seja com familiares, colegas e até com o professor, são as primeiras relações de uma criança. Então, a maneira com que essas relações são cultivadas as ensinam a interagir, se comunicar e a desenvolver empatia.

É necessário que o professor  esteja ciente de que a efetividade não   respeito  apenas a gestos de carinho e atenção mas que também manifesta emoções que ultrapassa o contato físico permeando o lado cognitivo de desenvolvimento da criança. A forma pelo qual será expresso o afeto seja gestual ou verbal que conduzirá a criança a se tornar um cidadão consciente e crítico para que se sinta parte da sociedade, conseqüências essas que será visível diariamente.

Para Piaget, Vygotsky e Wallon tentaram  mostrar que a capacidade de conhecer e aprender se constroem a partir das trocas estabelecidas entre o sujeito e o meio. As teorias sociointeracionistas concebem portanto o desenvolvimento infantil como um processo dinâmico pois as crianças não são passivas, meras receptoras das informações que estão a sua volta. Através do contato com seu próprio corpo e com as coisas do seu ambiente bem como através da interação com outras crianças e adultos, as crianças vão desenvolvendo a capacidade afetiva, a sensibilidade e a autoestima, o raciocínio, o pensamento e a linguagem.

Diante disso, Piaget (1996) diz:

Nenhum conhecimento, mesmo que puramente através da                           percepção, não é a simples cópia do real ou se encontra totalmente determinado pela mente do indivíduo. É o produto de uma interação entre o sujeito e o objeto, é a interação provocada pelas atitudes espontâneas do organismo e pelos estímulos externos. E esse conhecimento é, portanto, aprendizagem, fruto de uma relação que nunca tem um sentido só, é o resultado dessa interação. E a afetividade é a energia que move as ações humanas, sem ela não há interesse e não há motivação para a aprendizagem (Piaget, Apud Garcia 2014).

A afetividade na Educação Infantil contribui, também, para a criação de um espaço agradável e harmonioso em sala de aula. Este ambiente é um dos responsáveis por despertar nas crianças a curiosidade e prazer por aprender, influenciando positivamente no processo de aprendizagem.

A demonstração de afetividade na Educação Infantil não precisa ter um momento específico para acontecer. A melhor maneira de uma educação com afeto é quando o educador age de forma afetiva em toda a rotina da criança.

Isso inclui criar uma relação com os alunos que seja evidente o afeto em todos os momentos. Ou seja, observar e dar atenção ao que as crianças dizem e fazem durante as aulas, percebendo detalhes de seus comportamentos. Com isso é possível demonstrar proximidade ao respondê-las, verbalmente ou com atitudes, e proporcionar bons momentos em sala de aula.

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