RESENHA DO CAPÍTULO II, O MÉTODO CIENTÍFICO, DA OBRA A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E AS ORIGENS DA CIÊNCIA MODERNA.
Por: Mayralnc • 1/4/2017 • Resenha • 927 Palavras (4 Páginas) • 1.309 Visualizações
MÁYRA LUÍSA NOGUEIRA CORREIA
RESENHA DO CAPÍTULO II, O MÉTODO CIENTÍFICO, DA OBRA A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E AS ORIGENS DA CIÊNCIA MODERNA.
Resenha apresentada como avaliação parcial da disciplina Epistemologia da Educação do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus XVII da Universidade do Estado da Bahia. Sob a orientação do Prof. Me Josevandro Chagas Soares.
BOM JESUS DA LAPA
2016
HENRY, John. O método científico. In: ____ A revolução científica e as origens da ciência moderna. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges; revisão técnica Henrique Lins de Barros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1998.
O texto O método científico presente no livro A revolução científica e as origens da ciência moderna do professor da Unidade de Estudos da Ciência da Universidade de Edimburgo John Henry, encontra-se numa linguagem pouco densa e bem fundamentada, com base nos aspectos mais importantes da revolução científica, entre os quais o método científico, o desenvolvimento matemático e o método experimental são os temas abordados por meio de autores, conhecimentos filosóficos e científicos, encontramos reflexões e compreensões profundas das abordagens.
O capítulo trás informações a cerca do método científico, onde a revolução científica substituiu as ideias Pitagóricas e Platônicas que explicava o mundo físico através dos números e do perceptível. As atitudes instrumentalistas passam a ser substituídas por uma perspectiva mais realista, onde os primeiros acreditavam que as teorias derivadas da matemática eram apenas hipóteses, em contraposição, o realismo afirmava que a análise matemática era uma revelação das coisas, e que se os cálculos funcionavam devia ser porque a teoria proposta era verdadeira.
A astronomia é uma ciência mista, utilizada para explicação dos movimentos dos corpos celestes, se desenvolveu a partir de ideias matemáticas, em que Copérnico descobriu o movimento circular dos corpos, com base em ideias realistas de Cláudio Ptolomeu, que foi um sintetizador da astronomia matemática da Grécia antiga, embora seu sistema astronômico fosse considerado hipotético. A teoria de Nicolau Copérnico ficou conhecida como heliocêntrica, cuja descoberta se deu na explicação do movimento de rotação e translação da terra, que gira em torno do sol e de si mesmo, contradizendo as ideias apresentada pela igreja, violando os antigos preceitos de que os movimentos celestes devem ser uniformes e perfeitamente circulares, utilizando de vários autores pitagóricos, Copérnico chegou a uma teoria de Terra em movimento. Sua teoria foi criticada por muitos e inclusive por Andreas Osiander, que negava a capacidade do astrônomo de chegar a conclusões verdadeiras sobre a natureza real do céu, já Tycho Brahe contradisse as ideias copernicanas, dizendo que a terra se mantinha estacionária enquanto que todos os outros planetas se moviam em círculos em torno dela.
Kepler, o maior astrônomo copernicano contribuiu para a astronomia, pelo seu realismo matemático e sua convicção de que o astrônomo deve ser também um filósofo natural, revelando que os planetas seguiam trajetórias elípticas em torno do sol, e que a velocidade do planeta variava continuamente, aumentando à medida que ele se aproximava do sol e diminuindo quando se afastava, sugeriu que os planetas deviam ter algo semelhante a um eixo magnético que os mantinha continuamente orientados do mesmo modo no espaço, podendo produzir fases alternadas, em que eram atraídos ou repelidos pelo sol.
A leitura atenta do texto, indubitavelmente, proporcionará ao leitor reflexões importantes sobre a representação do mundo com base na matemática, os métodos que são explicados tanto o científico quanto o experimental. A partir do objetivo que é explicar a revolução científica, percebemos como a elevação da abordagem matemática, buscando compreender o mundo natural desde o século XVI até o final do século XVII distingue esse período do que se passou, que teve como resultado algumas mudanças na conceituação da física.
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