Relatório de Estudo de Caso
Por: Wanessa Roque • 6/6/2019 • Relatório de pesquisa • 2.528 Palavras (11 Páginas) • 238 Visualizações
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RELATÓRIO – ESTUDO DE CASO
Relatório apresentado pelas alunas ELIANE GARCIA DE BRITO EDIR, GISSANE REZENDE JUNQUEIRA M. DE LIMA, WANESSA DE OLIVEIRA ROQUE a disciplina Epistemologia Genética e Aprendizagem, como requisito de nota parcial do módulo.
Prof.ª. Dra. Juliana Santos de S. Hannum
Goiânia, 29 de maio de 2019.
Relatório de Avaliação Psicopedagógico
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Criança Nome: Sophia Victória Sintra Idade:10 anos Sexo: Feminino Escola: Centro Educacional Sesc Cidadania Escolaridade: 5ª ano Pai Nome: João Batista Pereira Sintra Idade:64 anos Escolaridade: Ensino Médio Profissão: Marceneiro |
Mãe
Nome: Neusa Dias da Silva (In Memoriam) e Flávia de Rezende (Irmã)
Idade: 53 anos/ 34 anos
Escolaridade: Fundamental Incompleto/ Superior Profissão: Do lar/ Contadora.
2. Procedimento |
No primeiro momento selecionamos para a atividade uma família cuja criança estuda na escola onde trabalhamos, mas que não temos ligação nem com a família, nem com a criança, ou seja, tínhamos um distanciamento. Quando propomos o trabalho, a família foi muito solícita e nos atendeu prontamente. Combinamos um lugar neutro (sala de escritório) para recebermos a família e a criança.
No dia combinado os entrevistados chegaram no horário marcado previamente. Nós já estávamos aguardando, a criança estava bem tranquila, porém revelou timidez nesse primeiro momento, explicamos para o grupo familiar o que iria acontecer e em seguida conduzimos a criança para a recepção do espaço pedagógico, onde aguardou juntamente com a secretária e ficou manipulando o celular.
3. Entrevista |
A Sra Flávia (33), irmã de Sophia (10), relata que sua mãe Neusa, na época com 23 anos de idade viveu um relacionamento com seu pai, Sr. José (70), por 20 anos. Com o falecimento do esposo, após 9 anos, Neusa iniciou um relacionamento com o Sr. João Batista (56), e com 3 meses de convívio descobriu assustada a gravidez de Sophia aos 43 anos de idade. No início ficou bastante abalada e apreensiva, tanto pelo fato da gestação tardia quanto pelo receio do julgamento da sociedade, pois seus 3 filhos já eram maiores de idade. Se considerava com a idade já avançada e constrangida devido ao pouco tempo de relacionamento.
Aos poucos Neusa foi se sentindo mais à vontade para contar da gravidez. Segundo o Sr. João Batista (pai de Sophia), ela contou primeiro para ele que recebeu a notícia com muita alegria e satisfação, pois ainda não tinha vivido a experiência de ser pai e sonhava em poder vivenciá-la. Depois contou para Sra. Flávia e os outros filhos que a apoiaram e se ofereceram para ajudar no que fosse preciso.
Neste contexto se desenvolveu a gravidez. Depois da apreensão, um certo alívio, ficando somente a preocupação repetida pela mãe inúmeras vezes às filhas: “Vocês é que me ajudarão a cuidar da Sophia e na minha falta serão responsáveis por ela. ” E, apesar de ser considerada pelo médico como gravidez de risco, foi uma gestação tranquila, sem nenhuma intercorrência, assim como o parto cesariano.
O nome Sophia foi sugerido pela irmã Flávia e acatado pela família por ser um nome pequeno e delicado. O pai pediu para acrescentar Vitória para representar sua alegria pelo nascimento da filha: Sophia Vitória.
Sophia foi recebida com muito amor e carinho pelos pais que passaram a morar juntos, assim como pelos irmãos mais velhos e amigos. Mamou por pouco tempo (1 mês). Flávia diz que a mãe tinha pouco leite e deduz ter havido pouco estímulo e estratégias para tentar aumentar a quantidade, até mesmo por uma certa impaciência da mãe. Logo passou para a mamadeira (leite em pó “Nan”) e continuou se alimentando normalmente, orientada pelo pediatra e pelos costumes da família.
Neusa, que na época trabalhava como empregada doméstica em residências, diminuiu os dias de trabalho e passou a levar Sophia com ela após permissão da patroa.
Sophia se desenvolveu dentro do esperado para a idade, com sono tranquilo, considerado até um “sono pesado”, alimentação sem restrições e bom apetite. Sorriu com 1 mês para os familiares e se mostrava séria para pessoas mais desconhecidas. Engatinhou mais ou menos com 9 meses, andou com 1 ano e um mês, período em que começou a balbuciar as primeiras palavras. A primeira foi “babá”, usada para nomear tudo e todos. Depois foi selecionando, aprendendo outras palavras e se desenvolveu normalmente. “Babá” ficou como apelido da irmã Flávia, nome mais difícil de apelidar. O controle dos esfíncteres ocorreu tranquilamente e até rápido (considerado pela família), mais ou menos com 1 ano e meio. Usou chupeta até dois anos e meio mais ou menos.
Em seu comportamento, desde bebê, sempre chamou a atenção somente o fato de ser extremamente tímida, não conseguindo se relacionar, conversar com os adultos, nem sequer direcionar o olhar, a não ser com os que conviviam com ela em casa.
Iniciou na escola aos 3 anos (Maternal). Se relacionava bem com os colegas, mais tímida com as professoras e não apresentou nenhum tipo de dificuldade na fase da Educação Infantil, começando a arriscar a escrita de pequenas palavras no Jardim II com 5 anos, apresentando um pouquinho de lentidão nas atividades propostas, mas acompanhando a turma como aluna mediana. Sempre gostou muito da escola e de brincar com os colegas.
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