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Relatório do Filme "A cor do Paraíso"

Por:   •  27/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  684 Palavras (3 Páginas)  •  860 Visualizações

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Relatório do filme: “A cor do Paraíso”

O filme trata da triste história de Mohamed, um menino cego como muitos outros no mundo e que grande parte sofre com o preconceito na sociedade e rejeição da família, lutando para ser aceito e amado pela família e pelas pessoas.

Analisando as cenas podemos destacar alguns pontos positivos e negativos na qual estão relacionadas à nossa realidade; Mohamed estuda em uma escola para cegos, onde tem total apoio do seu professor, e a adaptação necessária. Podemos perceber o quanto é importante ter um local onde pessoas se preocupam fazendo-o sentir-se seguro, apesar de básicos os recursos oferecidos são necessários. Um bom exemplo para percebermos a importância destas ferramentas que contribuem na aprendizagem está na cena em que Mohamed visita a escola de suas irmãs, e faz a leitura de um livro escrito em Braille mostrando estar mais avançado que os colegas. Ele demonstra um grande potencial para ser uma criança com possibilidades para estudar na mesma escola, com as outras crianças ditas “normais”, como era seu objetivo.

Seu pai um homem rude, é um viúvo que pretende se casar novamente e teme que a deficiência do filho seja um obstáculo para que a família da noiva o aceite nestas condições, com isso ele busca por várias vezes; meios para se livrar de seu filho, chegando a deixa-lo com um carpinteiro também cego mas bem vivido. Podemos considerar está a pior das rejeições que um ser humano com deficiência ou sem poderia ter, pois não sente segurança e confiança de quem mais precisará.

Mas Mohamed, mantinha uma personalidade muito carismática, conseguia detectar a falsidade das pessoas e encontrar possíveis traidores por meio de sua audição infalível. O aguçamento de seus sentidos possibilitava a ele perceber o humor das pessoas e o sentimento na fala.

O menino utiliza os demais sentidos, como a audição e o tato, para se comunicar com as pessoas e a natureza, como, por exemplo, quando ouve o som dos pássaros na praia, acreditava que pode se comunicar com as aves. Sua atenção auditiva o fazia “enxergar” a natureza ficando mais próxima dela. Com esta percepção auditiva e tátil constrói seu mundo, com sensibilidade compensando a falta da visão.

Portador de uma sensibilidade muito desenvolvida; Mohamed através dela, tenta desesperadamente ser amado, até que num momento de desespero, ele confessa ao carpinteiro: “Ninguém gosta de mim, só porque sou cego. Nem mesmo a vovó...” Mas, ele se engana, pois a sua avó é uma figura muito especial, ela compensa a ausência de sua mãe, amando-o acima de qualquer coisa. Ela diz ao neto: “meu filho eu morreria por você”. Esta cena chamou mais a atenção do grupo por que é lamentável uma criança ter que implorar amor e aceitação, e considerar-se o culpado desta rejeição por ser cego, quando na verdade tem o direito de receber educação e amor. Além disso, o pai do garoto infere na criança uma série de imperfeições a partir da cegueira. Esta generalização indevida provoca situações difíceis ao menino, porque impede a criança de viver dentro da normalidade, no seu cotidiano, respeitando suas limitações físicas.

Portanto o filme trás situações que são vivenciadas no nosso cotidiano,

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