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Relaçao professor aluno

Por:   •  4/12/2015  •  Ensaio  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  446 Visualizações

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JUSTIFICATIVA

Escolhemos esse tema, porque observamos o quanto é importante a relação professor aluno em sala de aula, principalmente no desenvolvimento do aluno. Pois vimos o quão grande é a falta de interação entre o professor e aluno e, o quanto isso prejudica no desenvolvimento da criança.

Sendo assim, é muito importante essa relação entre ambos, pois através dela é possível construir aprendizagens mais significativas no processo de ensino, sendo que os alunos da educação infantil requer muita atenção, porque é nesta fase que a criança descobre seus medos, dificuldades e aprendizagens. E o professor (a) deve guiar a criança, cuidar e transmitir conhecimento. Por isso que a relação professor-aluno é tão importante, principalmente na fase da educação infantil.

PROBLEMA

Como um professor (a) da Educação Infantil interagi com os alunos para que haja uma aprendizagem significativa?

HIPÓTESE

A relação professor aluno tem um papel fundamental na construção dos vínculos que aluno estabelece com à aprendizagem, principalmente no que diz respeito as crianças pequenas.

Observamos as relações afetivas em sala de aula e vimos que este relacionamento é como um desafio para o educador, devendo ele agir de forma que expresse o seu interesse pelo crescimento dos alunos, e assim respeitando suas individualidades, criando um ambiente mais agradável e favorável para a aprendizagem. O relacionamento entre professor e aluno deve ser de amizade, de troca de solidariedade, de respeito em ambas as partes, enfim, não se consegue desenvolver qualquer tipo de aprendizagem, em um ambiente agressivo.

OBJETIVOS

Objetivo geral

  • Analisar a importância da relação professor aluno para a construção de uma aprendizagem significativa na educação infantil.

Objetivos Específicos

  • Trabalhar atividades em sala, onde estimule a interação entre o professor e aluno.
  • Identificar como ocorre o processo de interação da criança em sala de aula.
  •  Refletir sobre a importância do relacionamento professor/aluno para o ensino aprendizagem.

METODOLOGIA

Neste trabalho foi utilizado uma análise em pesquisas de livros e internet de autores como Vygtsky, Baker, Gómez, César Coll e dentre outros. Destacando a importância da relação professor-aluno para a construção de uma aprendizagem significativa na Educação Infantil, assim, conhecer o que esta relação pode trazer para o aprendizado e desenvolvimento do aluno.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A relação professor- aluno é fundamental em todos os níveis de ensino, pois é através dela que o aluno pode ser motivado a construir seu conhecimento e assim ter uma aprendizagem significativa.

Baker (2006) destaca que a relação professor-aluno é necessária para o engajamento das crianças na aprendizagem; é, também, a base para o desenvolvimento de crenças adaptativas sobre si mesmo e sobre o mundo social, e para a aquisição de comportamentos e competências autorreguladoras e socioemocionais, essenciais no ambiente escolar. A relação com um adulto, se positiva, constitui por si mesma um fator de proteção e, ainda, promove fatores protetores, tais como autoeficácia, autoestima e desenvolvimento moral. O educador deve ser um suporte e guia para a aprendizagem, bem como um potencial mediador e moderador de um processo motivacional significativo (Baker, 2006; Birch & Ladd, 1997).

Para Baker (2006), a qualidade da relação professor-aluno é um forte indicador de adaptação escolar, especialmente para crianças que apresentam problemas comportamentais em sala de aula. Birch e Ladd (1997) também consideram que o relacionamento dos discentes com os docentes é consideravelmente associado a um positivo ajustamento escolar. Segundo Baker (2006), essa relação, quando positiva, está associada a uma variedade de consequências escolares importantes, como o sucesso escolar e a confiança dos alunos em relação a suas capacidades, atitudes e motivações escolares. Birch e Ladd (1997) acrescentam que crianças que apresentam uma relação mais próxima com o professor podem perceber o ambiente escolar como um apoio/suporte, desenvolvendo atitudes positivas quanto à escola; podem expressar seus sentimentos e preocupações e, por essa razão, solicitar apropriadamente ajuda e orientação em sua tentativa de adaptar-se ao ambiente escolar. Essa relação de apoio entre professor e aluno pode, portanto, habilitar as crianças para se tornarem autodirigidas e participantes responsáveis na sala de aula.

Quando negativa, a relação professor-aluno pode se associar à pobreza acadêmica e social, à evasão escolar, a uma menor cooperação em sala de aula, a atitudes escolares negativas, a um comportamento menos autodirigido, ao isolamento social, a sentimentos de solidão e a um menor engajamento (Baker, 2006; Birch & Ladd, 1997).

Segundo Vygotsk (2008) a relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor, considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.

Com isso, o professor é muito importante no processo de desenvolvimento da criança, essa relação tem que ser mútua, recíproca, relação na qual o aluno sinta confiança em si próprio, para que assim seja motivado a construir seu conhecimento. O papel do educador não é apenas transmitir conhecimento a seu aluno, mas a cima de tudo media-lo, guia-lo, amigo, manter relação onde o aluno desenvolva aprendizagem significativa e que interaja com os conteúdos aplicados em sala.

Tradicionalmente, psicólogos e pedagogos consideram a interação professor-aluno como a mais decisiva para a conquista dos objetivos educacionais, tanto dos que se referem à aprendizagem de conteúdos como dos que concernem ao desenvolvimento cognitivo e social. De acordo com o Johnson (1981a) a ênfase quase exclusiva na interação professor-aluno corresponde, ao menos em parte, à ideia de que as relações que se estabelecem entre os alunos no decurso das atividades de aprendizagem têm uma influência secundária, quando não-indesejável ou desagradável, sobre o rendimento escolar. É óbvia, além disso, a dependência desta ideia de uma concepção do ensino que comtempla o professor como o agente educacional por excelência, encarregado de transmitir o conhecimento, e o aluno como um receptáculo mais ou menos ativo de ação transmissora do professor. Não é, portanto estranho que nesta concepção pedagógica tente-se reduzir à mínima expressão as relações aluno-aluno, sistematicamente neutralizadas como fonte potencial de condutas perturbadoras na sala de aula, e que a planificação da aprendizagem repouse sobre a primazia do trabalho individual dos alunos e sobre a interação professor-aluno.

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